A recente decisão do Conselho de Ministros que atribuiu à Parques de Sintra a gestão do Palácio Nacional de Sintra, do Palácio Nacional de Queluz e da Escola Portuguesa de Arte Equestre, passou discretamente nos media sintrenses.
Compreende-se. A equipa gestora do prestígio turístico e preservação da história e natureza sintrenses encontra-se em Monserrate, sem precisar de influenciar canais televisivos ou mostrar-se em artigos promocionais.
A Administração liderada pelo Professor António Lamas, com os Administradores Executivos João Lacerda Tavares e Manuel Simões Carrasqueira Batista, ao dar passos gigantescos na defesa do nosso património e no desenvolvimento cultural, ganhou o direito à prova de confiança governamental.
O êxito da Administração completa-se com uma equipa de jovens quadros e colaboradores inequivocamente dedicados a Sintra e não ao seu umbigo, entregues – com entusiasmo – à dinâmica cultural e ambiental que só prestigia a nossa terra.
Alardes ridículos ou exibições publicitárias não têm cabimento no grupo.
Gerir bem sem espalhafatos ou cultos de personalidade
Não se passa um mês, uma semana, sem novidades estruturais ou de oferta. Os parques evoluem ao ritmo da vida, recuperando do atraso pelo qual responsáveis anteriores deveriam prestar contas públicas.
Hoje, independentemente dos lugares ocupados na gestão dos Parques e Palácios, os líderes da Parques de Sintra não fomentam o “vem cá entrevistar”, “a entrevista televisiva” ou o passeio a cavalo para se mostrarem. Empenham-se.
Daí que o crédito tenha ultrapassado fronteiras, que a confiança se tenha consolidado, que os apoios internos e especialmente externos surjam, permitindo a visibilidade de Sintra no que ela tem de melhor.
É na Parques de Sintra que está a dinâmica turística
Preocupa-se esta Instituição com a forma de receber os visitantes. Exemplar, se tivermos em conta que a Câmara Municipal deveria ser a primeira entidade com tais preocupações, infelizmente pouco sentidas a vários níveis.
Não fosse a evolução das áreas onde a Parques de Sintra tem responsabilidades e a estagnação de Sintra seria escandalosa. Quando a Câmara, apesar de alertas, numa paragem de autocarros perto do Posto de Turismo oferece aos visitantes a degradante imagem de contentores, por vezes com lixo à vista, está tudo dito.
Façamos votos para que as responsabilidades da gestão do Eléctrico de Sintra também passem para a PSML. Seria o corolário do prestígio do nosso histórico meio de transporte, alavancando-o ao efectivo serviço do Turismo Sintrense.
Em tese, a Parques de Sintra cumpre as suas obrigações, podendo dizer-se – sem receio de desmentido – que é ela a verdadeira impulsionadora e responsável pelo Turismo de Sintra e pela manutenção do mais rico património sintrense .
De pessoas como estas é que Sintra precisa.
De pessoas como estas é que Sintra precisa.
2 comentários:
Boa tarde Sr. Castelo,
No seguimento do seu texto "Parques de Sintra, A Dinâmica do Turismo Sintrense", remeto-lhe para concehimento alguma sreferências ao assunto em Novembro de 2011 http://www.cidadeviva.pt/ver_nots.asp?id=4060&pesquisa=parques de sintra
e mais recentemente
http://www.cidadeviva.pt/ver_nots.asp?id=4487
e ainda uma outra referência opinativa sobre o trabalho daquela organização aqui
http://www.cidadeviva.pt/cronicas.asp?id=152#n152
Votos de um bom dia.
Paulo Marques.
Diretor
Cidade VIVA
Estimada Paulo Marques,
Muito obrigado pelas referências que enviou relacionadas com este tema.
Por estar ausente na Roménia, não tinha conhecimento do publicado em 29 de Julho.
Felizmente para Sintra ainda há quem coloque estas questões e promova o esclarecimento publico, indispensável para que os cidadãos comecem a pensar no falhanço que foram estes últimos 11 anos. Autocritico-me, lamento-me, porque, honestamente, sempre pensei que Sintra pudesse ter dado passos importantes no seu desenvolvimento. No fundo desenvolveram-se os dependentes de lugares que nos têm custado muito dinheiro, sem que Sintra desse passos determinantes para o futuro.
Penso que é hora de "Acordar".
Ao dispor,
Fernando Castelo
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