Fala-se por aí na Reforma Administrativa das Freguesias, deixando os partidos a sua visão do presente, mas raras vezes apontando soluções de futuro.
Não tem ganho adeptos a perspectiva do reajustamento das freguesias adequado aos interesses das populações, em vez da satisfação dos interesses partidários e colocação de seus membros nos lugares de decisão..
Claro que as populações é que deveriam ter uma palavra, depois de devidamente elucidadas e estudados os objectivos previamente conhecidos.
Que sentimentos surgirão nos fregueses que, pela manhã, desfrutam de um jardim como o que as imagens reproduzem? Local? Freguesia de S. Pedro, Vila de Sintra:
Visão alargada da actuação autárquica
Jardim que espelha a dedicação à natureza
Numa rua com nome de "Vereador"
Quantas imagens como estas, de (nula) dedicação aos fregueses, poderão ser recolhidas um pouco por todo o concelho de Sintra, sem que os autarcas agora aparentemente preocupados tenham actuado para o evitar?
A redução de freguesias justificaria resistências se todas elas – e não só algumas – se comportassem segundo os compromissos eleitorais assumidos.
Será que não existem outros interesses cruzados e pressões não muito visíveis por entidades que, recebedoras de subsídios e apoios financeiros, não quererão ter concorrência numa mesma freguesia?
Entretanto, para sossegar as hostes, é de bom tom que, em afirmações públicas, possamos assistir a algumas manifestações de aparente discordância com a Reforma, embora os actores venham depois a assumí-la, cumprindo-a a bem da nação.
É preciso mudar é de políticas e de politicos, porque o presente quadro já se esgotou.
Destes actores já estamos fartos.
Entretanto, para sossegar as hostes, é de bom tom que, em afirmações públicas, possamos assistir a algumas manifestações de aparente discordância com a Reforma, embora os actores venham depois a assumí-la, cumprindo-a a bem da nação.
É preciso mudar é de políticas e de politicos, porque o presente quadro já se esgotou.
Destes actores já estamos fartos.
5 comentários:
É preciso ver que nem todos partilham do mesmo sentimento perante as situações que tem vindo a reportar. Se em vez de um, fossem muitos a fazer o que se o Sr. Castelo faz, talvez as coisas não tivessem tão mal como se tem verificado.
As pessoas continuam indiferentes a tudo e a todos e cada vez mais egoístas.
Caro ou cara Anónimo (a),
Estou grato pela sua missiva, que me faz pensar maduramente na nossa vida colectiva.
O processo da desmobilização tem sido implementado ao longo de vários anos, consando-nos a todos e fazendo que se crie indiferença, até para defesa dos nossos interesses e dos familiares,filhos e netos.
Agora quase já nem se varre o lixo das ruas, mas as pessoas que têm o lixo à porta passam por cima dele e nem olham.
A destruição de bancos de jardim é frequente, passeios com buracos, de tudo assistimos sem responsabilizar os autores.
Jornais silenciam-se, transportes nem se fala, uns tantios subsídios fazem que instituições andem de mão estendida e, depois, perdem a moral para reclamar o que quer que seja.
O nosso problema é de moral pública, digo-o há muito tempo.
Chegado a esta fase da minha vida, calar-me seria uma culpa que não quero assumir.
Cumprimentos fraternos,
Fernando Castelo
Muitos presidentes de junta cruzaram os braços quando as suas populações
ficaram sem posto dos correios, sem centros de saude, sem postos policiais.
Agora estão preocupados.
Muitos candidatos a cargos autarquicos estão nas mesmas condições. São faladores baratos sem consistencia nem coerencia e afirmam-se. por vezes. pela difamação onde têm publico.
Mas mesmos assim temos que defender as freguesias. Elas são um elo importante, passe a pouca importanccia de muitos presidentes,
Mas atenção há muita boa gente, compromotida, honesta.
Por esses vale a pena resistir.
Anonimo
Volto a abordar este assunto porque, ao que conheço, a principal preocupação deveria residir no reajustamento de algumas freguesias. Dou como exemplo a freguesia de S. Pedro. De um lado, estão os habitantes do burgo, com as suas carências e exigências específicas. De outro lado, a grande maioria dos residentes que estão na Abrunheira, Linhó, Manique e Beloura. Até no Barrunchal. Se excluirmos o Barrunchal (que para ir a Sintra obriga a passar pelos acessos de Cascais)as diferentes localidades ou aldeias têm outras exigências que não são comuns a S. Pedro. Até para se deslocarem a S. Pedro suportam elevados custos nos transportes.
Noutras freguesia pode passar-se o mesmo, excepto nos grandes núcleos urbanos que já são freguesias.
Defender as freguesias não se contesta, mas para servir os residentes e os fregueses e não para concretização de interesses eleitorais e atribuição de cargos.
Um abraço a todos,
O reajustamento da freguesia de S. Pedro só vem a prejudicar ainda mais os habitantes de Ranholas, Vale Flores, Linhó, Abrunheira, Manique e claro o Barrunchal, mas também ao que parece poucas são as pessoas incomodadas, senão vejamos a Delegação da Abrunheira encerrou recentemente, quem contestou? Os transportes colectivos não servem a população nem em qualidade nem em preços, quem contesta?
Quem se deslocar da Abrunheira à sede da Freguesia, tem de apanhar dois transportes e pagar 2,20€ até Chão de Meninos e mais 1,05€ até a S. Pedro, só ida no regresso o mesmo, quem contesta?
Naturalmente é sempre o mesmo, porque os outros não querem chatices, assim é sempre dificil mesmo sendo teimoso.
Enviar um comentário