quarta-feira, 2 de maio de 2012

SINTRA: ÁRVORES e PESSOAS...

Ao longo dos anos, tenho sido um grande amigo de árvores.

Muitas tenho plantado, chegando a ter dissabores por fazê-lo, mas gosto delas e dedico-lhes os cuidados devidos.

Sou daquelas pessoas que, à acusação feita a certas árvores como "invasoras", respondo que noutras zona deste nosso pequena planeta as mesmas árvores são consideradas como sagradas.

Posto isto, apesar da minha filosofia de vida sobre as árvores, na balança da vida as pessoas ficam-me em primeiro lugar.

Na Rua Alfredo Costa, na Vila de Sintra, há árvores que podem fazer perigar pessoas exigindo que os responsáveis autáquicos dediquem ao assunto a mais responsável atenção, para que não venhamos a lamentar danos pessoais complicados. As fotos que seguem dão para avaliar os perigos:

O alargamento da árvore não deixa espaço para as pessoas

Não são precisas muitas palavras

Quem vai de costas corre riscos acrescidos, pela pancada de um espelho na cabeça

Esta situação, que em cada dia se agrava, exige rápida solução, antes que um destes dias estejamos perante alguma desgraça que cause danos irreversíveis.

Como estas coisas não são para depois se sacudir a água do capote, pergunta-se:

- SE UM ACIDENTE  OCORRER, COM DANOS A PESSOAS E BENS, COMO SERÃO ATRIBUÍDAS OU  REPARTIDAS AS RESPONSABILIDADES?

Talvez nessa situação não seja fácil dizer para bater na porta ao lado...



10 comentários:

Anónimo disse...

É só atravessar a rua e ir no outro passeio que não tem árvore nenhuma.
As pessoas preferem correr o risco do que atravessar.
Mas, é só alargar esse passeio e estreitar o outro !

Fernando Castelo disse...

Estimado (a) Anónimo (a), aqui está uma solução sábia...poderia ter sugerido uma passagem de peões no local, assim como uma manta de retalhos, com a possibilidade de se ajustar ao alargamento da árvore.

No caso apresentado, pela teoria expedita e inteligente do (a) anónimo (a), deveria existir um sinal a avisar - a muitos metros do local - que os peões não podiam ir por aí, indicando-lhes com uma seta para atravessarem a rua para o outro lado.

Por amor de Deus, amar árvores é uma coisa, mas bom senso também o é. Principalmente quando os riscos são - pelo menos - para as pessoas.

Às vezes Sintra tem destas coisas.

Cumprimentos,


Nota: Há dias, disseram-me que a duas pequenas árvores, plantadas junto aos contentores a 100 metros desta árvore, tinham sido atribuídos nomes. Saberá, por acaso, que nomes? Lá não consta...

Anónimo disse...

já que naquele passeio foram cortados um plátano e uma amoreira recentemente devem chamar-se: amoreira-substituta e plátano-substituto...

Anónimo disse...

Sr.Castelo,fico admirada de haver pessoas que falam assim das outras em vez de perceberem que um dia podem ser elas a passar com os seus carrinhos e causar ferimentos ou aleijões a outras pessoas e depois digam que a culpa é das pessoas e não do condutor.Oxalá que não seja esta pessoa anónima a estar metida em trabalhos mas se tiver que ser alguém que seja ela.
Anabela Q.

António disse...

Este anónimo do dia 2, deve ser uma pessoa muito sensivel, e muito prática.
Faça uma pequena experiência, um dia retire os entre-olhos e coloque uma venda a cobrir a vista, caminhe nessa artéria e atravesse a rua. Talvez assim desse algum valor às dificuldades.
O egoísmo tem destas coisas, só pensamos em nós, os outros que se
........ amanhem.

Ester Oliveira disse...

Aquele Sr. anónimo do dia 2 não deve ser defeciente ou n~ao passa no local,gostava de o ver numa cadeira de rodas pelo passeio e ter de saltar para o outro lado.

Anónimo disse...

Concordo que se abatam arvores vulgares como o platano da Alfredo Costa. Certamente que teria outra opinião se fosse uma arvore rara mas não é.
Devemos defender a plantação de arvores em Sintra que deem aroma e beleza. Quantas arvores foram plantadas recentemente? Quantas foram abatidas?
Quem qntabiliza? Só oiço dizer mal mal. Mas será que não há arvores de subtituição? Mais adequadas?

O anonimo

Anónimo disse...

http://alagamaresnews.blogspot.pt/2012/05/debate-em-torno-das-arvores-de-sintra.html

Gameiro disse...

Este assunto é muito complicado para se "oferecer" soluções em jeito de comentários de blogue. Não vejo nenhum comentário aqui de arquitecto ou urbanista, que tem conhecimentos técnicos mais vastos neste tipo de intervenção que um cidadão comum. O passeio do lado que tem árvores é a continuação natural do largo/miradouro do Soldado desconhecido e qualquer cruzamento de estrada com percurso pedonal parece-me estranho, mesmo num cruzamento à la Zaha Hadid, que em Sintra seria crucificada se se pensasse em tal coisa... Logo passadeiras será uma solução muito descaracterizadora e muito mais pontes, não se trata de egoísmo, trata-se de um curso natural porque já lá existem passadeiras. Retirar o passeio, retiraria circulação pedonal às lojas, hotéis e habitações que existem na lateral norte (chamemos-lhe assim ao percurso pedonal com árvores) e retirar o estacionamento está fora de questão porque para além da existência de um centro de saúde, neste estado actual de crise económica, o melhor é não criar mais razões para sufocar os empreendedores da rua. Sintra tem problemas graves de transporte, que normalmente passam para segundo plano porque a pedra-da-calçada-da-escada-do-largo-não-sei-das-quantas-no-centro-histórico está lascada e deve haver prioridade sobre isso em vez da criança de 10 anos que está a tarde toda à espera de transporte (caro) que não há e cortar esta estrada a carros seria mais um problema a resolver. Tendo em conta que esta rua até é bastante agreste, não tem sol, o melhor é mesmo cortar as árvores ou levá-las para outro lado... Porém, há lotes nesta rua do lado norte que são propriedade pública e bem que podiam deitar abaixo os muros de forma a aumentar em algumas partes o passeio e porque não miradouros. Mas se calhar tem em vista vendê-lo.

Fernando Castelo disse...

Estimado visutante Gameiro,
Muito grato pelo seu comentário. Na realidade há muitos e graves problemas para resolver em Sintra como aponta. Mas este, pequeno e de boa solução, um dia poderá causar dissabores e danos a pessoas que os candidatos a qualquer coisa que seja manterem-se na vida autáquica (a que "dedicam" os mais profundos "sacrifícios") se pretendem manter a "leste" não vão aperecer pessoas a levarntar a voz pelos cortes que serão necessários para preservar pessoas e bens.
Posso garantir-lhe que, colocada a questão a um alto responsável, ele encolheu os ombros e sugeriu (provando a sua vocação para o satus) que o interpelante batesse na porta à direita. É assim que Sintra está.
Cumprimentos,