Há dias, dei por mim a meditar sobre os portugueses que se atreviam a lutar por esses mares fora, sabendo que os perigos eram imensos e o regresso quase sempre problemático, pelos riscos, pela doença, pelos naufrágios.
Deutsches Museum - Munique
Frente a uma réplica de Caravela Portuguesa de 1450, imaginei os homens que partiam para as mais variadas latitudes, ajudando a que Portugal - durante alguns séculos - fosse um dos países mais respeitados na Europa.
Ao lado, um dóri lindo levou-me até aos trabalhadores que correndo todos os riscos, partiam para a pesca do bacalhau na Terra Nova:
Deutsches Museum - Munique
Depois recordei homens já desta época, de que tantas notícias li, umas vezes porque era a Bênção dos Bacalhoeiros antes da partida para os mares da Terra Nova, outras pela tristeza de mortes na faina da pesca do bacalhau.
Quantos deles morreram porque no meio da faina, em mar forte e neste pequeno barco, um súbito nevoeiro, os impediu de encontrar o barco que os deveria recolher?
Quantos portugueses sentem o que era a vida dos homens do mar naquelas épocas?
Quantos portugueses sentem o que era a vida dos homens do mar naquelas épocas?
Hoje, apesar de vivermos no mundo das tecnologias da informação, das localizações, dos avisos em tempo real para as alterações ambientais, os perigos continuam a espreitar.
O Dia do Homem do Mar, ao celebrar-se no mesmo dia que o da Mãe, não ajuda a que se homenageiem, com o devido destaque, os homens e mulheres que continuam a arriscar a vida entre as sempre traiçoeiras ondas do mar.
O Dia do Homem do Mar, ao celebrar-se no mesmo dia que o da Mãe, não ajuda a que se homenageiem, com o devido destaque, os homens e mulheres que continuam a arriscar a vida entre as sempre traiçoeiras ondas do mar.
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