É relevante que hoje repensemos nos sonhos que criámos em Abril, na justiça que esperávamos, num futuro próspero, mais justo, democraticamente sustentado.
Muitos de hoje não viveram naquela época, quantos hoje não imaginam como era viver sob medos, como era ter restrições à liberdade e ao bem estar.
Dos políticos de hoje - a maior parte - são filhos de Abril e criaram conceitos sem a sensibilidade de tempos que não viveram...mas sobre eles peroram.
Quantos políticos de hoje se suportam em manuais partidários...enquanto gozam de bem-estar e de mordomias que não teriam se vivessem no antigo regime.
Era um regime repressor de trabalhadores, servindo grandes grupos económicos e monopolistas onde se acoitavam políticos quando deixavam cargos no Estado.
Hoje, contra Abril, os grandes grupos económicos reforçaram-se, grandes associações patronais exigem fundos, a Saúde nas mãos de privados, o Povo mais pobre.
Os governos deambulam na justiça que se ajustam aos poderosos, que se arrasta na condenação de responsabilidades mas rápida nos mais vulneráveis.
Foi assim que, 48 anos depois do 25 de Abril que nos encheu o coração, que nos falou na esperança de melhor futuro para o Povo, estamos quase na cauda da Europa.
Ao Povo humilde, aos trabalhadores que não têm horário de trabalho, aos idosos sem condições dignas de vida, a tanto que deveria ter sido feito, lembremos:
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