quarta-feira, 11 de agosto de 2021

SINTRA: QUANDO OS JAVALIS NÃO SABEM LER...

 Quem suporta os prejuízos?


Imagens que quase dispensam comentários

Imagine o caro leitor que vive na União de Freguesias de Sintra e, sem que sejam conhecidas medidas adequadas, de vez em quando se confronta com javalis. 

Não sei que medidas sanitárias são precisas e exigidas, mas javalis à solta não será tão aceitável na defesa de bens e pessoas que deva merecer alheamento.

Acresce que a União de Freguesias de Sintra, no caso que mostramos, até arranjou um espaço agradável cuja manutenção foi garantida para usufruto colectivo.

Crianças brincavam naquele verde espaço que os javalis tomaram como seu. 

É verdade, estávamos a falar de javalis, que de vez em quando andam por aí à solta, sem sabermos se fazendo parte de alguma escondida coutada de caça.

O certo é que causam danos, pois em solo rijo e muita pedra, conseguem furar com o focinho em busca de alguma coisa que mais apreciem para a refeição.

Há algum tempo, certamente por não saberem ler, os javalis fizeram estes danos num jardim que era público e tinha custos de manutenção consideráveis: 


Os bichos não terão saído de qualquer matagal próximo, sendo depois recolhidos e encaminhados por alguém que deles terá proventos nesta Sintra singular...

Decorridos muitos dias, será que a UF de Sintra não sabe do estado em que está jardim? Ou que razões levarão a mantê-lo no estado em que o vídeo mostra?

E o dono - ou donos - dos animais que ao menos os podiam ensinar a ler para não destruírem o que é nosso, recolhem-nos e não pagam os prejuízos?

Alguém terá de responder pelos danos num espaço público e os Autarcas estão obrigados não só a prevenir repetições como fazer funcionar o direito de regresso. 

Realmente, em Sintra tudo pode acontecer.


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