segunda-feira, 26 de outubro de 2020

SINTRA: BASÍLIO HORTA E O RESPEITO DEVIDO A MUNÍCIPES

"O Presidente da Câmara assumirá a responsabilidade pela coordenação geral do processo da inscrição", Assim consta do site da Câmara sobre participação de Cidadãos em Sessões de Câmara. 


As regras e o respeito

Quem ler o site camarário (só ao serviço do poder) notará tão exigentes regras para intervir em Sessões de Câmara que pensará duas vezes antes da inscrição.

Essa velha "técnica", "justificável" com o conhecimento prévio da matéria envolvida, acaba por ser quase um sofisma desmobilizador com 42 horas de antecedência.

Perante tais regras, as responsabilidades do Presidente da Câmara como impositor implicam com a exigência do maior respeito pelos Munícipes cuja audição solicitam.

Nem a Sessão de Câmara e o seu Presidente, ou os Munícipes, se convertem em figuras  decorativas, prescindíveis na audição ou desconsideráveis na exposição. 

Há regras e quem as estabelece está obrigado ao respeito mútuo.

Sua Excelência tem obrigação política de escutar com respeito e atenção o que qualquer cidadão entenda - com a devida lhaneza - expor directamente ao Edil.

A última Sessão Pública de Câmara

Esta pandemia da Covid, entre tanta coisa má, ainda serve para que na política (os maus políticos) se tergiverse com os mais variados pretextos. 

A Sessão, limitando a presença de munícipes, era servida por algo semelhante a "reportagem em directo", mas volta não volta o som  faltava aos ouvintes.

Depois, quem estivesse atento, notava o tempo a arrastar-se com redundâncias oratórias, fazendo recear que o tempo reservado aos munícipes fosse apenas utopia.

Quando chegou a hora de escutar quem tinha cumprido todos os rigores que Sua Excelência impôs para a inscrição...ele já lá não estava...numa fuga desrespeitosa.

Foi uma atitude inamistosa de Sua Excelência, ele que na mensagem do 25 de Abril falava no "nosso povo aqui em frente da Câmara em íntima ligação connosco".

História do "crime que compensa"

Desde há uns anos (p.f.clique)  que neste blogue se alertava para a agressão que estava sendo feita a uma tília do espaço público, deveras incómoda para o Paris.

A árvore estava de boa saúde quando Sua Excelência pôr os pés em Sintra inchado de autarca e eleição celebrada no Central ali ao lado e do mesmo dono do Paris.


Com a indiferença de Sua Excelência e estranho à vontade do dono, duas agressões se consumaram : A estrutura no Central e a cozinha de campanha no Paris.


De vez em quando, denotando falta de visão, Sua Excelência passava pela cozinha de campanha para aceder ao restaurante Paris, sem ver a tília condenada.

A execução da incómoda tília estava em curso e a cegueira de Serviços Camarários impediu que vissem ter sido embrulhada para que não lhe chegasse água. SECOU.


Epílogo

Tornava-se evidente que, com a tília seca, a mesma deveria ser removida do local, para a devida retificação do espaço e o fim que estava em vista. 

Cortada a tília incomodativa, o local estava esta manhã como abaixo se mostra, tendo como maior desfaçatez dois pequenos ornamentos a sugerir amor por árvores.

Espaço onde estava a tília "executada"

Pergunta-se: Quem e sob que orientação, tão rapidamente procedeu à reparação do passeio, que está num espaço público e à responsabilidade camarária?

Onde era a "cozinha de campanha"

A cozinha de campanha desapareceu e Sua Excelência ainda terá quem o louve ou enalteça pela excelência do seu papel no embelezamento do local. 

Estas coisas na política têm nomes e os políticos também, não causando admiração que a celebração da eleição para segundo mandato tenha sido feita no Central...

Na última Sessão de Câmara,  quando um Grupo de Amigos das Árvores de Sintra interveio sobre árvores em Sintra, Sua Excelência já não estava na Sala.

Insistimos: Que enorme falta de respeito por respeitáveis munícipes. 

Que mais "estórias" de falta de respeito estarão reservadas a Sintra? 



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