Convenhamos que insinuadas proximidades à vida autárquica, quase criam a ilusão das decisões tomadas responderem a opiniões externas, o que é comprometedor.
Sua Excelência, não sendo de ferro, um dia terá de fazer a introspecção entre ter decidido por conselho de conselheiro ou sensibilidade a quilómetros de encómios.
Enfim, pelo que se vai lendo, Sua Excelência até os pensamentos deve acautelar, não vá um dia destes surgir no prelo a divulgação antecipada do que pensa fazer.
Claro que, para políticos como Sua Excelência, não sendo de ferro, pode ser confortável ler - sobre a sua gestão - que há "Sinais deveras tranquilizadores!"
Ou que, a pretexto de um Protocolo, alguém se mostre "extremamente bem impressionado com a intervenção do Presidente do executivo autárquico".
O perigo de "fugas" de informação
Como se sentirá um Autarca que se prese, ao surgirem em público partilhas de medidas ditas a tomar, sem que oficialmente se concretizem? Não incomodará?
Há textos envolventes a montante ou a jusante, em que os entretantes não passam de enleios com formas peculiares da prosa que chegará a Sua Excelência.
Sente-se um léxico indutivo de proximidades, quase de pensamentos e partilhas com responsáveis políticos que, depois, não passam de baixa servidão.
Apenas dois exemplos entre tantos:
- Em 27.4.2018 lia-se: "em Sintra, sob a sua responsabilidade, jamais se construirá qualquer novo parque de estacionamento em áreas afectas ao centro histórico".
Na verdade...era mentira, pois 11 meses depois, o Rio do Porto já tem um parque e a Gandarinha (por exigência camarária) terá um silo de estacionamento pago;
- Em 31.8.2018 partilhava-se (com os crentes) uma notícia que nos tempos de Tutankamon faria arriscar a cabeça, pelo menos, de inveterados arautos.
Anunciava-se para 22 de Setembro de 2018 o "encerramento à circulação de viaturas particulares na Rampa da Pena" e "Estrada Velha de Colares".
Que vergonha, o acusador de outros cidadãos recorrerem a "falsidades que enxameiam as redes sociais", a espalhar notícias destas num respeitável Jornal.
Enfim, pelo que se vai lendo, Sua Excelência até os pensamentos deve acautelar, não vá um dia destes surgir no prelo a divulgação antecipada do que pensa fazer.
Claro que, para políticos como Sua Excelência, não sendo de ferro, pode ser confortável ler - sobre a sua gestão - que há "Sinais deveras tranquilizadores!"
Ou que, a pretexto de um Protocolo, alguém se mostre "extremamente bem impressionado com a intervenção do Presidente do executivo autárquico".
O perigo de "fugas" de informação
Como se sentirá um Autarca que se prese, ao surgirem em público partilhas de medidas ditas a tomar, sem que oficialmente se concretizem? Não incomodará?
Há textos envolventes a montante ou a jusante, em que os entretantes não passam de enleios com formas peculiares da prosa que chegará a Sua Excelência.
Sente-se um léxico indutivo de proximidades, quase de pensamentos e partilhas com responsáveis políticos que, depois, não passam de baixa servidão.
Apenas dois exemplos entre tantos:
- Em 27.4.2018 lia-se: "em Sintra, sob a sua responsabilidade, jamais se construirá qualquer novo parque de estacionamento em áreas afectas ao centro histórico".
Rio do Porto, hoje. Quem assumirá a responsabilidade pela mentira propalada?
Na verdade...era mentira, pois 11 meses depois, o Rio do Porto já tem um parque e a Gandarinha (por exigência camarária) terá um silo de estacionamento pago;
- Em 31.8.2018 partilhava-se (com os crentes) uma notícia que nos tempos de Tutankamon faria arriscar a cabeça, pelo menos, de inveterados arautos.
Anunciava-se para 22 de Setembro de 2018 o "encerramento à circulação de viaturas particulares na Rampa da Pena" e "Estrada Velha de Colares".
Caminho da Pena, hoje, cheio de carros e caravanas. Quem mentiu?
Que vergonha, o acusador de outros cidadãos recorrerem a "falsidades que enxameiam as redes sociais", a espalhar notícias destas num respeitável Jornal.
Das louvações à "indiferença"...
Haverá cidadãos, provavelmente inebriados com o seu ego brilhante, que pensarão ser os observadores incapazes de distinguir formas encapotadas de subserviência.
Fez ontem um ano que "medidas civilizadas" (assim louvadas) impostas no trânsito de Sintra, entre montantes e jusantes, não passaram de um fiasco...caro.
Daí que em Maio, surgisse a Proposta "Urgente" ("porque vem aí o Verão") para arrendar o terreno na Cavaleira (10.000€/mês) que até hoje quase não serviu.
Tal facto não terá merecido destaque do articulista das "medidas civilizadas", talvez apoiante de tão oneroso contrato à custa do dinheiro dos munícipes.
As consequências para Sintra
Era previsível que, a inadiável necessidade de solução para os problemas de acesso a Sintra, teria de ser procurada de forma lógica e de implementação fácil.
Colocar-se-ia, em primeiro lugar, a fixação de corredores para transportes públicos...e a existência desses mesmos transportes, frequentes e cómodos.
Com milhares de visitantes a chegarem em autocarros de turismo, o que é isso de os colocar na Cavaleira para outras ligações com estranhos percursos?
Sem soluções (torna-se ridículo que alguém fale - a desproposito - de "medidas civilizadas"), os autocarros passaram a estacionar de forma anárquica...
...Enquanto muitos operadores deixaram de vir a Sintra.
Por outro lado, só por tentativa de manipulação, alguém se permite falar na Volta do Duche e mostrar fotos dela sem carros...quando cada vez há mais lá estacionados.
Por causa das alterações feitas, desconexas, tudo no Centro Histórico fecha cedo, o comércio está mais débil e os responsáveis continuam a ver o turismo passar.
Sintra não merece isto...porque há soluções.
Haverá cidadãos, provavelmente inebriados com o seu ego brilhante, que pensarão ser os observadores incapazes de distinguir formas encapotadas de subserviência.
Fez ontem um ano que "medidas civilizadas" (assim louvadas) impostas no trânsito de Sintra, entre montantes e jusantes, não passaram de um fiasco...caro.
Daí que em Maio, surgisse a Proposta "Urgente" ("porque vem aí o Verão") para arrendar o terreno na Cavaleira (10.000€/mês) que até hoje quase não serviu.
O parque de estacionamento da Cavaleira...a 10.000 euros por mês
As consequências para Sintra
Era previsível que, a inadiável necessidade de solução para os problemas de acesso a Sintra, teria de ser procurada de forma lógica e de implementação fácil.
Colocar-se-ia, em primeiro lugar, a fixação de corredores para transportes públicos...e a existência desses mesmos transportes, frequentes e cómodos.
Com milhares de visitantes a chegarem em autocarros de turismo, o que é isso de os colocar na Cavaleira para outras ligações com estranhos percursos?
Sem soluções (torna-se ridículo que alguém fale - a desproposito - de "medidas civilizadas"), os autocarros passaram a estacionar de forma anárquica...
...Enquanto muitos operadores deixaram de vir a Sintra.
Por outro lado, só por tentativa de manipulação, alguém se permite falar na Volta do Duche e mostrar fotos dela sem carros...quando cada vez há mais lá estacionados.
A Volta do Duche é assim e pior
Sintra não merece isto...porque há soluções.
2 comentários:
É bom ver que anda atento Fernando , haja quem o faça e quem mostre o que se faz.
O parque da cavaleira foi um enormíssimo cambalacho para alguém, ver 10 mil euros mes para estacionarem la 10 carros por dia é vergonhoso.
Uma das coisas que gostava de ver era qual a relação entre o proprietário do terreno e os responsáveis camarários que decidiram que ali seria um bom lugar.
Talvez um dia o amigo Fernando consiga escarafunchar esse pormenor.
Caro Rui,
Muito grato pela sua visita.
Creia que há muita matéria que me preocupa e não só esta. Os Senhorios são os herdeiros de uma família de Sintra, por sinal bem conhecida nos negócios.
A Pousada da Juventude que - com dinheiro dos munícipes está sendo construída - será (e é) em cada pedra propriedade das Infra-Estruturas de Portugal é outra, cujo montante ultrapassará os 3 milhões de euros e, ainda por cima, tem uma renda que a Câmara deve cumprir durante 20 anos.
Como não me ligo com os intervenientes (no caso da Cavaleira) não é fácil saber-se a história toda e o que sei não divulgo.
Mas temos muita coisa...por isso espanta como gente que se faz de sintrenses e de grandes lutas, arranja sempre um pretexto para "justificar" o que deveria ser repudiado.
Um abraço e volte sempre.
Fernando Castelo
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