domingo, 11 de fevereiro de 2018

ALASKA, NOSSA VIAGEM NESTE DOMINGO

Viajar até ao Alaska é viajar até um outro mundo, apelativo, onde encontramos conceitos e perspectivas de vida bem diferentes daqueles que temos.



Há no Alaska um forte espírito de solidariedade, com a partilha de objectivos colectivos, pois consideram que todos precisam de todos.  

Saímos de Lisboa às 5,05h (voo Lufthansa 1173), em Frankfurt tomaremos um 747-400 até Seattle, para depois chegarmos a Anchorage em voo da Alaska Airlines.


Anchorage, quando o Sol se põe a Ocidente (junto ao aeroporto)

Serão cerca de 26 horas de viagem, para chegarmos ainda de dia: - às 16,38 horas. 

 À chegada telefonamos à nossa Amiga Isabel, uma alemã que um dia, na sua juventude, rumou a Alaska para um estágio de três meses e, passados 18 anos, não tinha voltado ao seu país, rendida à vida livre, à família que constituiu, aos seus cães.

Quando há neve forte, não precisa de ir à empresa onde trabalha, porque os caminhos estão bloqueados, mas trabalha em casa como muitos dos seus colegas.


O sinal é bem claro: "Reserved parking"...e ninguém ousa desrespeitar...

No Inverno as paisagens são de uma brancura imaculada, mas a partir de finais de Maio os dia muito longos vão mostrando a verdura que esteve oculta.

O Alaska será o último lugar da Terra onde a vida selvagem é possível, a natureza, tão agreste em certas condições, dá-nos a alegria de sermos cidadãos do mundo.

A natureza no seu aspecto mais puro

Para o Alaska não há muitas palavras, porque é diferente de tudo. Esta página levaria metros se quiséssemos mostrar tudo o que nos espanta, a alegria do residentes.

No Alaska a vida é dura mas os residentes não sonham viver noutro lugar. Convive-se com as espécies: - os ursos, as águias, as focas fazem parte da "comunidade".





No Alaska é difícil saber-se onde acabam as montanhas e começa o céu, ou se, realmente, é o céu que desce à Terra, abençoando quantos lá vivem. 


E o Mar, como o mar é extremamente belo. Como nos rendemos ao percorrer o Mar de Bering e sermos confrontados pela pureza da água e dos elementos que flutuam.





Do porto de mar de Valdez, todos os dias Homens de muita coragem e determinação partem para o mar, que às vezes tanta violência tem...

As cidades, pequenas e tão diferentes das europeias, sem urbanizações,  arranha-céus, sem longas avenidas, mas com hidroaviões à porta para se deslocarem. 

Em Fairbanks não deixe de viajar de barco como se estivesse no Mississipi.


Na bela cidade de Seward, onde no Alaska SeaLife Center vimos um polvo de tamanho monstruoso que nos seguia, come-se a melhor pisa do mundo, garantidamente. 

Seward junto ao porto de mar

Estaríamos longas horas a escrever sobre o Alaska e como é a vida por lá, daria um romance. Deixamos a sugestão de um dia se decidirem a lá ir. Merece ser visitado. 

Não há muitas cadeias hoteleiras, os hábitos são diferentes. Ir às compras pode ter de ser no pequeno hidroavião que estaciona numa rampa para um braço de mar. 

Não se admirem se ao pequeno-almoço tiverem donuts simples, mais donuts com açúcar, mais donuts envoltos em chocolate. Será sempre uma experiência nova.

Não faltaremos numa visita a North Pole, entrarmos na Santa Claus House onde encontraremos dos mais variados artigos para o nosso próximo Natal.  

Temos saudades do Alaska, dos seus cães que trabalham mais que muitos homens, que se excitam loucamente até lhes darem o sinal de partirem para a sua função. 

Voltaremos a ser felizes no Alaska...entretanto um fraterno abraço à Isabel.

Uma grande obra

Tivemos ocasião de ver o grande entusiasmo com que cidadãos norte-americanos ansiavam por ver in-loco o pipeline conhecido por Oleoduto do Alaska.


Oleoduto é assim em mais de 1200 quilómetros

Estação de bombagem do oleoduto acima de Fairbanks (mostra o sistema de funcionamento)

A obra, tão grandiosa, tem mais de 1200 quilómetros e iremos vê-la em grande parte do percurso entre Prudhoe Bay e Valdez, justificando o orgulho dos americanos.

Alguns com quem falámos, quase sempre de outros Estados da União que não o Alaska, valorizavam a grande obra e sua influencia na economia do País.

Tinham razão. Orgulho pela grandeza de uma obra e pelos benefícios económicos que dela resultam para todo o povo norte-americano.

Preparamos o nosso regresso e, depois de estarmos em Seward, uma potente máquinas de caminhos de ferro puxará o comboio que nos levará a Anchorage.


Tudo isto irei rever convosco, apreciar e guardar com experiência para o futuro. 

Esperamos que a viagem tenha sido do Vosso agrado.

Bom regresso. Chegaremos no dia seguinte ao da partida.




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