Brevemente abrirá uma nova clínica médica em Sintra, mais exactamente no Fórum Sintra, no enorme espaço que era ocupado por uma empresa de artigos desportivos.
Não podemos adiantar mais pormenores sobre a assistência ambulatória a prestar pois a Joaquim Chaves não respondeu a um pedido de informação que fizémos.
Todavia, se considerarmos o espaço ocupado, a exemplo da Clínica existente no CascaisShopping serão múltiplos os serviços e especialidades oferecidos.
Irmanados para nos tratarem da "saúde"
Quando o Presidente da Câmara - Basílio Horta - assinou em 26 de Junho de 2017 o "Acordo" para o dito Hospital de Proximidade, abriam-se as portas a privados.
A natureza humana tem destas coisas...abrir portas...tinha o seu timing.
Um hospital privado, com todas as valências, não cai do céu e Basílio Horta tinha de saber que o Grupo José de Mello Saúde precisava de anunciar a nova Unidade.
Um Hospital de Proximidade esvaziado de algumas valências, entre elas grandes cirurgias e internamentos, justificava que o Grupo José de Mello Saúde surgisse com uma "oferta clínica abrangente" numa "crescente proximidade das populações".
Na louvável cruzada para acesso dos sintrenses à assistência hospitalar, oito dias depois anunciava-se o Hospital CUF-SINTRA, juntando na mesa a Administração do Grupo José de Mello Saúde, o Presidente da Câmara e a Presidente da ARS (*).
Diriam: A presidente da ARS que privados "são parceiros (...) complementares" do SNS; o presidente da JMS (**) que visa "apostar numa resposta de proximidade"; Basílio Horta que o Hospital de Proximidade "concretiza um grande sonho".
Ficou por esclarecer, depois da "oferta" abrangente do Grupo JMS e dos "parceiros" reconhecidos pela presidente da Administração Regional de Saúde, a que "grande sonho" se reportaria o presidente da Câmara de Sintra.
Que diriam se o Hospital de Proximidade fosse mais que ambulatório tendo as valências de um verdadeiro Hospital com Banco, Grandes Cirurgias e Internamentos?
A Nova Clínica
Neste quadro, as garantidas limitações ao dito Hospital de Proximidade (será, sim, uma Urgência Básica Reforçada), servem para os privados marcarem o seu espaço.
Contam com a quase certa incapacidade de resposta atempada aos Utentes por parte do prometido "Hospital" pelo menos em Meios Auxiliares de Diagnóstico.
A Nova Clínica do Grupo Joaquim Chaves, pelo espaço a ocupar, posiciona-se não só para responder às carências públicas como será forte concorrente entre privados.
Obviamente que o estudo de mercado para esta Clínica ter-se-à desligado dos 400.000 utentes ditos por Sua Excelência, para chegar à verdade próxima: 200.000.
Ficarão os privados bem servidos: - Basta as intervenções cirúrgicas serem enviadas do Público e os Meios Auxiliares Urgentes seguirem o mesmo percurso...
Bem pode António Arnaut fazer propostas para recuperar o Serviço Nacional de Saúde, que a máquina se encarrega de contrariar esses ideais.
Esta abertura da saúde aos privados, já sem necessidade de grandes camuflagens, é uma questão ideológica que importa ser desmascarada.
Tais práticas politicas, mais ou menos disfarçadas, contam sempre com o silêncio de seguidores, mais preocupados com a babuje de apanharem uns restos.
O tempo irá desmistificar a ilusão do dito "Hospital de Proximidade".
Sintra merece mais.
(*) - Administração Regional de Saúde
(**)- José de Mello Saúde
Não podemos adiantar mais pormenores sobre a assistência ambulatória a prestar pois a Joaquim Chaves não respondeu a um pedido de informação que fizémos.
Todavia, se considerarmos o espaço ocupado, a exemplo da Clínica existente no CascaisShopping serão múltiplos os serviços e especialidades oferecidos.
Irmanados para nos tratarem da "saúde"
Quando o Presidente da Câmara - Basílio Horta - assinou em 26 de Junho de 2017 o "Acordo" para o dito Hospital de Proximidade, abriam-se as portas a privados.
A natureza humana tem destas coisas...abrir portas...tinha o seu timing.
Um hospital privado, com todas as valências, não cai do céu e Basílio Horta tinha de saber que o Grupo José de Mello Saúde precisava de anunciar a nova Unidade.
Um Hospital de Proximidade esvaziado de algumas valências, entre elas grandes cirurgias e internamentos, justificava que o Grupo José de Mello Saúde surgisse com uma "oferta clínica abrangente" numa "crescente proximidade das populações".
Na louvável cruzada para acesso dos sintrenses à assistência hospitalar, oito dias depois anunciava-se o Hospital CUF-SINTRA, juntando na mesa a Administração do Grupo José de Mello Saúde, o Presidente da Câmara e a Presidente da ARS (*).
Diriam: A presidente da ARS que privados "são parceiros (...) complementares" do SNS; o presidente da JMS (**) que visa "apostar numa resposta de proximidade"; Basílio Horta que o Hospital de Proximidade "concretiza um grande sonho".
Ficou por esclarecer, depois da "oferta" abrangente do Grupo JMS e dos "parceiros" reconhecidos pela presidente da Administração Regional de Saúde, a que "grande sonho" se reportaria o presidente da Câmara de Sintra.
Que diriam se o Hospital de Proximidade fosse mais que ambulatório tendo as valências de um verdadeiro Hospital com Banco, Grandes Cirurgias e Internamentos?
A Nova Clínica
Neste quadro, as garantidas limitações ao dito Hospital de Proximidade (será, sim, uma Urgência Básica Reforçada), servem para os privados marcarem o seu espaço.
Contam com a quase certa incapacidade de resposta atempada aos Utentes por parte do prometido "Hospital" pelo menos em Meios Auxiliares de Diagnóstico.
A Nova Clínica do Grupo Joaquim Chaves, pelo espaço a ocupar, posiciona-se não só para responder às carências públicas como será forte concorrente entre privados.
Obviamente que o estudo de mercado para esta Clínica ter-se-à desligado dos 400.000 utentes ditos por Sua Excelência, para chegar à verdade próxima: 200.000.
Ficarão os privados bem servidos: - Basta as intervenções cirúrgicas serem enviadas do Público e os Meios Auxiliares Urgentes seguirem o mesmo percurso...
Bem pode António Arnaut fazer propostas para recuperar o Serviço Nacional de Saúde, que a máquina se encarrega de contrariar esses ideais.
Esta abertura da saúde aos privados, já sem necessidade de grandes camuflagens, é uma questão ideológica que importa ser desmascarada.
Tais práticas politicas, mais ou menos disfarçadas, contam sempre com o silêncio de seguidores, mais preocupados com a babuje de apanharem uns restos.
O tempo irá desmistificar a ilusão do dito "Hospital de Proximidade".
Sintra merece mais.
(*) - Administração Regional de Saúde
(**)- José de Mello Saúde
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