segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

SINTRA: PARA QUANDO UMA COMUNICAÇÃO EXEMPLAR?

Sintra não merece isto...

A ver se conseguimos ser claros: - para quando as divulgações Camarárias, sobre isto ou aquilo, sobre eventos, sobre obras, correspondem ao rigor exigido?

A divulgação televisiva do Reino do Natal tem os contornos da promoção de ocasião, em que é preciso encher olho, dar nas vistas, sem cuidar da completa informação. 

Transmitido na RTP1 no Domingo 3 de Dezembro

Quem viu o anúncio televisivo (acima) julgará que entre 1 e 23 de Dezembro pode levar as crianças a Sintra, ao Parque da Liberdade para verem o Reino do Natal.

Do site camarário: - "Durante o mês de Dezembro venha com a família visitar a Vila de Sintra e descobrir o mágico Reino de Natal". "Nos dias de semana das 9h00 às 17h00". Omitindo que nos dias 4, 5, 6, 11, 12 e 13 de Dezembro o "mágico Reino do Natal" está fechado.

As crianças sonham e anseiam por chegar. Querem brincar com os duendes, ver a Aldeia das Fadas e a Casa do Pai Natal. Os Pais querem partilhar os momentos. 

Tudo é apelativo, tudo isto é importante para crianças e adultos num mundo em que, nesta época, todos nós (des)interiorizamos a criança que fomos.

Com os seus contributos solidários, quantas crianças e Pais rumaram hoje a Sintra para ver o "Reino do Natal", propagandeado em várias frentes publicitárias...

Mas o Reino do Natal, no Parque da Liberdade, HOJE ESTEVE FECHADO. 

Parque da Liberdade e "Reino do Natal" hoje...com portas fechadas 
  
O Senhor Autarca que detém este Pelouro e os Senhores Quadros Camarários com responsabilidades no evento, compreenderão que não pode ser assim.

Fará porventura sentido que o Natal para as crianças, o verdadeiro "Reino do Natal", esteja fechado em seis (6) dias, quando o publicitam de 1 a 23 de Dezembro?   

Quem nos visita - e que deveríamos agradecer - não pode confrontar-se com situações destas que não ajudam ao prestígio de Sintra e as sua organizações.

A Comunicação terá de ser clara e rigorosa, para que não se retirem conclusões, quiçá injustas, sobre as reais intenções dos títulos das notícias divulgadas. 

Que possa ser devidamente corrigido são os nossos Votos. 

As nossas Crianças justificam que o seu "Reino" esteja sempre aberto. 




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