sábado, 3 de janeiro de 2015

SINTRA, HOTEL CENTRAL E DIFUSORES ENCARTADOS...

Foto tirada em 18.12.2014 e publicada neste blogue em 19.12.2014

A estrutura na frontaria do Hotel Central começou a ser montada antes de 18.12.2014, disponibilizando-se às elites para se exibirem na primeira fila de defensores do burgo.

Eram precisas medidas imediatas para travar danos ao Património Edificado e à Imagem Histórica do Lugar, mas era melindroso, para brilharetes, desconhecer a posição oficial. 

A ausência de notícias privilegiadas sobre a posição camarária - ainda não tomada - recomendava silêncios, para posterior colagem ao despacho aguardado.

Funcionam assim algumas forças, nem vivas, nem mortas, antes oportunistas.  

Foi aqui, em 19 de Dezembro (UNESCO SABERÁ? QUEM LICENCIOU?) e em 22 do mesmo mês (APELO À UNESCO, ISTO TEM DE PARAR...) que se deu o alerta sobre a agressão em curso.

Seguiu-se a Alagamares - que daqui saudamos - em cujo espaço teve a gentileza e elegância de indicar os autores das fotografias publicadas.

Oportunismo de fachada

Conhecida a notificação para "embargo da obra", decidida pelo Presidente da Câmara em 29 de Dezembro, as elevadas opiniões podiam ser difundidas pela galáxia.

Esta a história de um processo que exige o maior rigor por parte da Câmara Municipal, logo aproveitado - para visibilidade - para difusões divisionistas e de fachada.   

Não sabemos se a notificação já foi entregue, tão pouco como irá evoluir a retirada da estrutura, porque não nos relacionamos com os envolvidos, nem frequentamos quer a frente quer as traseiras do Hotel, que dizem ser muito acolhedora com boas vistas.  

Claro que estas coisas obedecem a conceitos muito próprios, a curvilíneas manifestações que entrem pelos olhos adentro de políticos ainda pouco familiarizados com as espécies locais, mas na vida também há regras mínimas a observar. 

As histórias de pessoas "geniais" já vem de longe.

Quem quiser que os compre...

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