Vale sempre metermo-nos pela Estrada Nacional 247-3 para uma visita ao Convento da Peninha, um local místico, onde muitos autarcas deveriam fazer penitências pelas suas vistas, às vezes tão curtas.
Na Peninha somos desafiadas a vistas largas, a horizontes.
Olhar a Sul, com o Cabo Espichel no recorte
Do alto da Peninha, quer se queira ou não, quer se seja ou não capaz, todos são obrigados a ver mais longe, quase até ao infinito.
Para Ocidente, a quase visão do infinito
Recordo-me de, não há muito tempo, para muitos convidados que visitavam o Cabo da Roca (junto ao mar...), um político gritar num espanhol "livre": "De l'otro lado es iber...ibero americano". Que teria dito se estivesse no alto da Peninha?
Mais para Norte, a visão da costa, da terra, do mar e do ar
Junto a nós, tão perto e tão longe ainda, quase a nossos pés, a praia do Guincho, já no Concelho de Cascais, vizinhos que completam a vida e os percursos.
Descemos e avaliamos o que existe de comum entre o grandioso Convento e a pequena casa que lhe fica próxima: - Exactamente...o abandono.
Como é belo este espaço de terra com uma casa em ruínas plantada
O Santuário de Peninha deveria ser mais visitado, oferecido aos que passam por Sintra em busca de belas paisagens, natureza, ar puro e momentos de meditação.
Fica nas mãos das entidades oficiais responsáveis pelo Turismo de Sintra, agora com renovadas esperanças.
Sem comentários:
Enviar um comentário