Afirmações feitas, em vésperas do prazo limite para enviar ao Tribunal Constitucional o gravíssimo Orçamento de Estado para 2013, segundo as quais ainda não tinha tomado uma decisão, são preocupantes.
Que o Senhor Presidente da República não é um espadachim da palavra já sabíamos. Que tem uma sensibilidade muito própria e adequada às circunstâncias, também.
Mas um dia antes de - oficialmente - decidir sobre um documento que irá influenciar todas as nossas vidas, colocar o Orçamento de Estado ao nível de 20 documentos que tem para assinar, faz meditar sobre as suas reais capacidades.
Estamos perante estratégias que nada de bom trazem para o povo português e o Senhor Presidente pode tornar-se, mais uma vez, cúmplice da destruição das condições de vida digna a que os portugueses têm direito.
Pior, não se manifesta sobre a forma como o regime democrático e a Constituição estão a ser subvertidos, caminhando para um nível em que cada vez será mais difícil o retorno a uma sociedade justa.
Os portugueses não podem ser mais vítimas desta desgovernação e muito menos dos silêncios da intervenção do Senhor Presidente da República Aníbal António Cavaco Silva, nascido em Boliqueime no dia 15 de Julho de 1939.
A menos que por razões humanitárias nos devamos também preocupar com a estado de saúde de Sua Excelência e capacidades para o cargo que exerce, é altura de dizer BASTA!
Basta deste política convergente!
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