"É, por isso, lícito que nos interroguemos qual o legado que vamos transmitir às gerações vindouras e quais as medidas que iremos, ou poderemos tomar para proteger um Património que é, afinal, de todos nós." (palavras do Presidente da Câmara Municipal de Sintra em recente Congresso)
Começa a justificar-se uma investigação...
Passados 1516 dias, sem que se saiba de forma garantida onde está a fonte manuelina retirada do Largo Afonso Albuquerque, em plena Estefânia de Sintra, estão criadas condições para que se façam os mais diversos cenários, suspeitas e receios.
Quem é responsável pela situação? Onde pára o fontanário (peanha e cubas) retirado, pelo que foi dito, para recuperação?
Da parte da Câmara Municipal e sua área do Ambiente nada se sabe.
Da Junta de Freguesia de Santa Maria e São Miguel, cujos autarcas não deveriam dormir até localizar o património desaparecido, também não são conhecidas reacções.
Talvez uma investigação séria, por profissional que não seja sensível a telefonemas de pressão ou subsídios, consiga apurar o que se passa com a peça histórica.
Como nestas coisas é necessária independência, sugiro o recurso a um detective credenciado como o que apresentamos:
A fonte, a nossa fonte, nosso património a defender, é esta:
Sendo sobejamente conhecida esta triste história de Sintra relacionada com um fontanário secular, é igualmente lícito que se pergunte em que parte do discurso oficial a mesma encontra enquadramento.
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