Um pouco democrático vírus (muffle's) migra - volta não volta - para abafar artigos que não agradam. Sucedeu isso várias vezes quando se falava no 25 de Abril, obrigando a sucessivas "postagens" que permitiram a sua detecção. Por tal facto, reproduzimos este artigo, na convicção de que possa chegar às que foram crianças de Abril na Várzea de Sintra em 1979.
NO 37º ANIVERSÁRIO DA REVOLUÇÃO: COMO VIVEM ESSAS CRIANÇAS?
NO 37º ANIVERSÁRIO DA REVOLUÇÃO: COMO VIVEM ESSAS CRIANÇAS?
Com natural emoção voltei a ler a pequena brochura editada pela Comissão Organizadora das Comemorações do 25 de Abril, Dia da Liberdade 1979.
Lá estava o sentimento sintrense, expresso nas palavras tão simples e nos desenhos de confiantes alunos da Escola Primária da Várzea de Sintra, crianças com idades entre os seis e oito anos.
Grande curiosidade me envolveu ao apreciar a confiança que essas flores de Abril depositavam na Revolução dos Cravos, manifestando tanta confiança no futuro e deixando escapar os sonhos de um futuro melhor.
Pelas expressões, é inegável a cumplicidade dos professores nos pensamentos e nos desejos. Esses professores serão sempre recordados pelos alunos.
Hoje, com idades que rondarão 40 anos, seria importante saber-se como evoluiu a vida dos que foram crianças em 1979, que alegria e desilusões lhes trouxe este longo projecto de caminhada para a democracia e para uma sociedade mais justa.
Nuno Miguel: "Não gosta das guerras da televisão (...)"
Paulo José: "Lá na minha escola a gente faz a democracia".
Trabalho colectivo:"Amar é bom e a Paz é boa".
Para todos vós, que foram crianças de Abril, as mais fraternas saudações, com votos de que lhes tenham sido abertos novos caminhos para a realização de sonhos e anseios, apesar das desilusões por que passamos, pois Abril está por cumprir.
Com respeito e amizade,
Fernando Castelo
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