O desafio...
Pois meus Amigos leitores (que aos outros também interessa) desta vez não vamos fazer críticas ao que quer que seja, vamos entretê-los até que consigam descobrir.
Este é o Título da que será famosa Proposta relacionada com a Pousada da Juventude de Sintra, a que poderão aceder através do site camarário, ata 7 de 2016.
Busque a página 65 da Ata e notará que a Proposta, subscrita pelo "Sr. Presidente", está "anexa à presente Ata (de fls. 270 a 295") e dela faz parte integrante".
Boa! Então...
Qualquer cidadão menos informado não deixaria de respeitar a ética das regras, aguardando que o Proponente apresentasse o objetivo de tal proposta.
Que pode ler? Antes do Presidente defender (ou ajudar ao seu enquadramento) logo um Vereador mostrou a veia colaboracionista com um estridente "Concordo".
Previamente combinado? De forma alguma tal tenha ocorrido, tão pouco a ambição de, adiantando-se ao pelotão (no caso a toda a Vereação) ganhar o amarelo.
(Recorde-se que o mesmo "concordante" repetiria essa ética mais tarde na discussão sobre o Parque da Cavaleira, que teve desastrosos resultados financeiros).
Aqui chegados, por certo já se deliciou com a riqueza da discussão da Proposta subscrita por Sua Senhoria e apreciado a superior qualidade das intervenções.
Destaque - com o devido respeito - para o Senhor Vereador José Pedro Matias, eleito num Movimento Eleitoral, que colocou questões importantes...logo diluídas.
Tergiversou-se sobre o tema, até se falou no Neto (!!!) e Casal de S. Domingos, parecendo que o fundamental da Proposta não carecia de análise aprofundada.
Da leitura da Ata, quantos leitores recolherão ensinamentos e avaliarão o exercício do Poder Local Democrático., consignado na Constituição de Abril.
Entusiasmo...frustrado
Com grande clareza, na ATA podem ler que a Proposta se anexa à Ata "de fls.270 a fls. 295", ficando os leitores ansiosos por saber do que tinha sido aprovado.
O visitante, sentirá um vazio frustrante: As Fls.270 e 271 lá estão com a Proposta de Subconcessão (pela IP-Património) de dois edifícios habitacionais.
A desilusão prende-o (não é para prender ninguém...) ao facto das Fls. 272 a FLS. 295, NÃO CONSTAREM, ficando um buraco que impede a sua leitura.
Por hoje, interrompemos esta análise, devendo referir-se que a IP-Património tinha a CONCESSÃO de exploração, daí a CM de Sintra ser Subconcessionária.
PARA A HISTÓRIA
Não deveremos ocultar quem aprovou o negócio:
Até breve...não perca a segunda parte deste emocionante puzzle!
5 comentários:
Caso flagrante da incompetencia e oportunismos deste pobre país, que teima dar protagonismo a gente incapaz
Isso é o chamado complô, que tem pautado o atual regime, e que o povo que mais ordena tem dada larga cobertura. Por esse fato, continuará a merecer tudo o que lhe tem cabido, como genuína recompensa. Pena é que pessoas como eu, que nunca contribuí para nenhum peditório, seja forçado a comer da mesma bitola .... Ainda hoje (ao fim de 49 anos) continuo a questionar a validade da revolução dos soldadinhos de chumbo, que só têm servido a cobertura de uma infinidade de interesses ... Triste povo este ...
Caros Visitantes João Diniz e Francisco Baudouin,
Nunca é demais agradecer as visitas que sentimos fazem a este blogue.
Ao longo dos tempos, talvez daqui a uns anos, o vindouros chegarão a conclusões sobre o que tem sido a perfídia de muitos políticos, como se introduzem na máquina, como se vão limpando, como continuarão a seguir a sendo de contrariar a evolução da sociedade para seu próprio benefício, o que é escandalosamente sentido.
Um abraço e voltem sempre
Fernando Castelo
Caro Fernando Castelo o país está mergulhado numa sinistra e longa onda de desresponsabilização raramente vista, com a grande generalidade da imprensa ao dispór do "jogo". Como dizia recentemente uma figura a que Sintra muito deve, são 25 anos perdidos inglóriamente, com perdas irreparáveis, e os responsaveis dispersos numa neblusidade terrifica ! Infelizmente para todos aqueles (cada vez menos) que se preocupam com o País a angústia teima em perdudrar por mais anos. Abraço
Caro visitante João Diniz,
O país (escrevo mesmo em letra pequena) tem sido conduzido para um Não-País e isso pode ver-se no dia a dia, sentir-se pela sociedade em que vivemos, nas restrições, na compra dos descontentamentos com subsídios de toda a ordem que nem controlados são mas, isso sim, poderá vir a dar votos.
Nasci há 84 anos num País, hoje deambulo por um Não-País, de que os políticos arranjam as mais variadas virtudes.
Temos, pelo menos, a alegria de ter um presidente da república que se converteu em porta-voz do governo, que gosta de uns beijos, abraços e sélfies e completa com viagens que nós pagamos enquanto vamos ficando em casa, que por vezes - quando a mim - deveria colocar-se mais no lugar de respeitabilidade que ocupa.
Ainda há poucos vi aquela figura de chegar ao palco para cumprimentar o criador da Websummit. Senti-me mal...
Um abraço
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