segunda-feira, 21 de maio de 2018

SINTRA: TRÂNSITO UMA SITUAÇÃO INSUSTENTÁVEL...


Depois de uns dias noutras paragens, o regresso a Sintra trazia expectativas de que a alma sintrense se sobrepusesse à confusão instalada em 26 de Março deste ano.

Ao referirmos alma sintrense já não incluímos os responsáveis autárquicos que há 56 dias vão mantendo tudo na mesma, como se vivêssemos no mais feliz dos mundos.

Ao mesmo tempo - vá lá o destino alguma vez prever - haver uma boa alma capaz de enaltecer a boa hora e civilidade do pandemónio e prejuízos causados à imagem. 

Como é possível que, sob qualquer pretexto, se citem intervenções e factos lá de fora, para depois se claudicar, queixos no chão, com o que está a ser feito cá dentro?

Os autores disto tudo devem estar preocupados - quiçá incomodados - com tantos rasgados elogios pela obra feita que não saberão como recompensar. 

Ainda hoje, a meio da manhã, era caótica a realidade do trânsito como mostramos: 


Isto será, porventura, um novo ciclo do que quer que seja de bom para Sintra?

Alguns metros acima, no Palácio de Valenças, decorria - ainda bem - uma Reunião de Câmara, pelo que os responsáveis tiveram de perceber que isto é insustentável.

No Largo Dr. Gregório de Almeida (junto ao Pelourinho) um militar, de dentro de uma viatura, apontava a um grupo de visitantes a paragem abaixo na Volta do Duche. 

Percebemos que estavam esperando a carreira para a Pena nesse Largo...que ainda é considerado como a paragem...mas onde o autocarro já não passa.

Antes, a carreira 434 ia do casco do Centro Histórico para a Pena, agora passa em cima. e sugere-se na direcção da Estação da CP, subindo a S. Pedro para descer.

Isto responderá, de alguma forma, a quem nos visita, para quem o tempo é precioso e deve ser aproveitado no máximo das suas possibilidades? Não de certeza.

Num quadro tão preocupante, tendo em conta os tempos que se avizinham, sentimos qualquer coisa de estranho ao lermos palavreado de exaltação desapropriado.

Mal estaria Sintra se o futuro fosse ao ritmo de uma banal camisola amarela.

Sintra, essa, não merece isto. 


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