Dos primeiros "flops" sintrenses de Basílio Horta?
Assim se mantém a zona do Plano...servindo, em boa parte, de vazadouro de lixos
Em finais de 2014, Basílio Horta, desenterrou o Plano de Pormenor da Abrunheira, por ele considerado "como o maior investimento em Sintra". Tudo em grandeza...
Repetiu-se a discussão que já tinha ocorrido em 2001, disseram-se quase as mesmas coisas, fizeram-se muitas reuniões, mas fora da zona a divulgação foi zero.
Tratando-se de um relevante Plano, com implicações na paisagem de aproximação a Sintra, era exigível o conhecimento geral dos munícipes, o que não se verificou.
Alguns edifícios, pela sua altura (1 com 15 metros, 1 com 12 e 15 com 9 metros) e não muito claras utilizações, criaram amplas preocupações pela sua monstruosidade.
Nas discussões públicas, entre alusões e semi-promessas, falava-se numa grande unidade hospitalar privada, na recuperação da Escola e um Centro de Saúde.
Para mais ênfase, meteu-se pelo meio uma AUGI, visitas "de trabalho" com plantas, ouvidos atentos e obrigados ao Plano do "Maior Investimento em Sintra".
Era a cidade-Sonae, com técnicos em abundância, dispostos, a troco de qualquer coisa, a criar "muitos postos de trabalho", tapando a Serra de Sintra com Logística.
Como se pode admitir passados quase três anos, foi atirado um grande ramalhete de cenouras para a frente de ansiosos, crédulos e parolos moradores.
Porque falhou o Plano?
Porque falhou o Plano?
Em primeiro lugar falhou porque muitos cidadãos responsáveis - e não só munícipes - contestaram a grosseira agressão à paisagem de aproximação a Sintra.
A tipologia do Plano - pouco conforme com os benefícios que Sintra poderia ter naquele vasto e privilegiado território - fazia recear graves consequências.
Quando Sintra tem de responder ao fluxo turístico e hoteleiro de qualidade em zona nobre e, até, com um Terminal Rodoviário no final do IC19, o Plano era o inverso.
Uma indefinida área comercial e estranhas logísticas (armazéns?) perspectivaram novo agravamento na circulação rodoviária local, sem alternativas de escoamento.
Serra que fez parir um rato
Mentores do Plano e adeptos caíram no erro de não contar que muitos cidadãos e munícipes têm a dinâmica suficiente para preservar a imagem da sua Serra.
Tal como serem capazes de mostrar soluções adequadas à defesa ambiental e à utilização de espaços tendo em vista a não ofensa à qualidade paisagística.
Do Plano, iria sobressair um Hospital privado, como jóia da "obra" de Basílio Horta em Sintra, situação que teria de ser contornada com uma alternativa.
Relacionando-se com a Câmara, o Grupo Mello optou por um Hospital (de verdade, com as devidas valências) a 200 metros do Plano da Abrunheira...esvaziando-o.
A Escola Primária, essa e seus problemas, que espere por melhores dias, com bichos rastejantes a frequentá-la, numa ameaça sanitária à saúde das crianças.
O Presidente da Câmara, lançando um manto sobre o Plano da Abrunheira, julgará ser fácil esquecer o que disse há três anos sobre o "maior investimento de Sintra".
Podem pois os entertainers ao seu serviço continuar a acusar-nos de "teorias da conspiração" ou "demagogia", porque continuaremos a desmascarar estas políticas.
Pena que, conhecendo-se políticos sintrenses com a alta capacidade para nos ouvir e decidir, tenhamos de estar sujeitos a quem pouco sabe da nossa terra.
Tudo indica que o Plano de Pormenor de Abrunheira Norte, nos moldes que tanto terão entusiasmado Basílio Horta, "FLOPOU".
Continuamos, passados três anos, a ter mato em 70 hectares abandonados.
Depois, ainda há quem tenha coragem de dizer que #é este o caminho"...
Podem pois os entertainers ao seu serviço continuar a acusar-nos de "teorias da conspiração" ou "demagogia", porque continuaremos a desmascarar estas políticas.
Pena que, conhecendo-se políticos sintrenses com a alta capacidade para nos ouvir e decidir, tenhamos de estar sujeitos a quem pouco sabe da nossa terra.
Tudo indica que o Plano de Pormenor de Abrunheira Norte, nos moldes que tanto terão entusiasmado Basílio Horta, "FLOPOU".
Continuamos, passados três anos, a ter mato em 70 hectares abandonados.
Depois, ainda há quem tenha coragem de dizer que #é este o caminho"...
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