sexta-feira, 19 de maio de 2017

SINTRA, "REFLEXÕES" E "GOVERNABILIDADE"

Pela "conversa" Sintra terá candidato do PS...

É destas coisas que gostamos: - Que nos sugiram "reflexão" num período pré-eleitoral, em que tão facilmente nos vendem lebre e depois temos sacos cheios de gatos.

Não é um vulgar recomendante. É um político com nome conhecido em Sintra e que, enquanto facebookiano (e sugeridor da "reflexão"), usa outro (embora verdadeiro).

Daí que não usemos quer um ou outro nome, face à dualidade da personalização. Compreender-se-à. A "reflexão" não surge em nome do político conhecido. 

Pela "reflexão" que aponta, sabendo-se das responsabilidades que tem, as almas seguidoras quase ficam sossegadas: - O candidato do PS não será um "Independente"!

Aliás outra coisa não será de esperar, embora nos pareça uma certa desconformidade entre o quadro eleitoral que vivemos e a confusão a que o seu texto se presta.

Ficamos à espera de um candidato socialista

A "clarificação" pedida reflecte uma confusão: Marco Almeida apresentar-se "como Independente" e (o autor) não saber qual o candidato da "Coligação PSD/CDS-PP".

É público (no seu partido não lhe disseram ?) que a Coligação PSD/CDS-PP tem como cabeças de listas Marco Almeida (Independente)  à Câmara Municipal e José Ribeiro e Castro (pelo CDS-PP) à Assembleia Municipal, que bem conhece.

Acresce que, da mesma candidatura, além do Movimento Sintrenses com Marco Almeida, há ainda outro Movimento o "Sintra, Paixão com Independência", liderado por um prestigiado Autarca que foi Presidente da Junta de Freguesia de Queluz. 

Que dores reflexivas afectarão o militante que já foi autarca? Pois... "Porque se está a votar para um novo ciclo legislativo autárquico". "Porque se está a decidir pelo futuro do concelho de Sintra". "Importa saber onde está a verdade dessa candidatura".

Não nos incumbe defender o que quer que seja do Independente Marco Almeida, seja apoiado por forças políticas e movimentos, mas relevar a insistência num tema perdido.

Quanto a nós, sabendo-se da ideologia do autor, qualquer coisa ofuscará a sua preocupação com Independência, situação que não apreciará no Poder Local.

Vinda de quem vem, podemos deduzir - e saudar - que Basílio Horta (votante contra a Constituição) não concorrerá à Câmara de Sintra como "Independente" pelo PS e muito menos - ideologicamente -  convertido em militante do PS.

Em tese, transparente, sem segredos, o PS terá um socialista como candidato.

A "reflexão", sugerida num contexto de extrema beleza ideológica, faz todo o sentido.

Sendo Sintra o segundo maior Concelho gerido pelo PS, certamente - e muito bem - ninguém melhor (é nossa despartidarizada opinião) para ser cabeça de lista que o seu líder Local, aliás seguindo os conceitos da maioria das forças políticas.

Outra coisa não sendo de esperar.      

Governabilidade versus respeitabilidade 

Não temos quaisquer proximidades com o Movimento Sintrenses com Marco Almeida, insistimos para que não haja conotações nem discussões desviantes. 

Apesar disso, devemos salientar que, nas intervenções conhecidas dos seus membros, não se notam crispações serôdias nem provocações na citação dos seus adversários.

É bonito perante a sociedade. Não se exibem como os melhores. Seguem o seu caminho, visitam, falam, não oferecem imagens de trauliteiros a qualquer preço.

O Movimento e seus integrantes, tal como os seus Eleitos, merecem o respeito como políticos e como militantes por uma causa, mesmo que se possa discordar dela. 

Só assim se compreenderão os verdadeiros sentimentos de praticantes e, concomitantemente, de aceitantes, contra arrogâncias e sobrancerias.

Somos pela visão sobre o nosso futuro colectivo e não pela cultura passadista. 

Cada vez mais convictos de que Um Sintrense para Sintra é que é o caminho...

Para nos saber "Governar". Saber do que se fala. Resolver os nossos problemas. 

Para um trabalho de equipa: TODOS PARA O MESMO LADO





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