Para a História do Turismo de Sintra
Quando Rui Silva era Presidente da Câmara de Sintra, foi apresentado o Plano de Desenvolvimento Turístico, documento de trabalho muito bem elaborado por competentes Técnicos e cujo coordenador foi o Arquitecto Carlos Manuel Lourenço.
Se tivessem sido observadas as grandes linhas desse trabalho, quão diferente seria hoje o nosso panorama turístico sobre Recursos, Infraestruturas e Promoção Turística.
Em 19 de Dezembro de 2008, o então presidente da Câmara celebraria uma "parceria estratégica" com a Associação Turismo Lisboa entregando-lhe as contrapartidas anuais do Jogo do Casino Estoril. O "plano estratégico para Sintra"...acomodou-se...
A Câmara Municipal, na defesa do seu padrão Turístico, deveria ter criado Um Pelouro único virado para a Qualidade e Controlo das ofertas aos Visitantes, novas Mobilidades, Defesa da Imagem e do Ambiente e Protecção da economia entre outras.
Se existisse, as licenças seriam controladas; os produtos previamente licenciados; locais fixados; regras de segurança com seguros para utilizadores; normas sobre ruído e poluição; eliminação da economia paralela da qual Sintra nada ganha.
A anarquia à vista de todos, em que qualquer possuidor de um veículo se faz operador e pode incomodar Turistas, fazer o barulho que lhe aprouver, estacionar onde entende, e explicar a história de Sintra, nem no terceiro mundo se verifica nos dias de hoje.
Ao contrário do que se verifica nos destinos europeus privilegiados, em Sintra não se sente a obrigatoriedade de Guias Locais, com a identificação bem visível.
Como os Autarcas no poder não são nem cegos, nem surdos, compreenderão que, certamente sem o desejarem, estão a permitir este desagradável estado das coisas.
Continuação do "fantástico" turismo
Pela nossa parte, esvaziando de funções quem - eventualmente - se dedique a fazer print screen's de opiniões adversas, convidámos o Sr. Presidente da Câmara para, por um dia, ser Turista disfarçado, dar passos indispensáveis para saber como pulsa a vida.
Felizmente Sua Excelência, ao disfarçar-se de turista e após resolver (sem auxílios externos) algumas necessidades básicas, optou por ir a pé até ao Centro Histórico.
Estava o autor destas linhas (de escrita obviamente) a desenvolvê-las quando foi flashado com a página 7 da edição de 24 de Fevereiro de 2017 do Jornal de Sintra:
Quando Rui Silva era Presidente da Câmara de Sintra, foi apresentado o Plano de Desenvolvimento Turístico, documento de trabalho muito bem elaborado por competentes Técnicos e cujo coordenador foi o Arquitecto Carlos Manuel Lourenço.
Se tivessem sido observadas as grandes linhas desse trabalho, quão diferente seria hoje o nosso panorama turístico sobre Recursos, Infraestruturas e Promoção Turística.
Em 19 de Dezembro de 2008, o então presidente da Câmara celebraria uma "parceria estratégica" com a Associação Turismo Lisboa entregando-lhe as contrapartidas anuais do Jogo do Casino Estoril. O "plano estratégico para Sintra"...acomodou-se...
A Câmara Municipal, na defesa do seu padrão Turístico, deveria ter criado Um Pelouro único virado para a Qualidade e Controlo das ofertas aos Visitantes, novas Mobilidades, Defesa da Imagem e do Ambiente e Protecção da economia entre outras.
Se existisse, as licenças seriam controladas; os produtos previamente licenciados; locais fixados; regras de segurança com seguros para utilizadores; normas sobre ruído e poluição; eliminação da economia paralela da qual Sintra nada ganha.
A anarquia à vista de todos, em que qualquer possuidor de um veículo se faz operador e pode incomodar Turistas, fazer o barulho que lhe aprouver, estacionar onde entende, e explicar a história de Sintra, nem no terceiro mundo se verifica nos dias de hoje.
Ao contrário do que se verifica nos destinos europeus privilegiados, em Sintra não se sente a obrigatoriedade de Guias Locais, com a identificação bem visível.
Como os Autarcas no poder não são nem cegos, nem surdos, compreenderão que, certamente sem o desejarem, estão a permitir este desagradável estado das coisas.
Continuação do "fantástico" turismo
Pela nossa parte, esvaziando de funções quem - eventualmente - se dedique a fazer print screen's de opiniões adversas, convidámos o Sr. Presidente da Câmara para, por um dia, ser Turista disfarçado, dar passos indispensáveis para saber como pulsa a vida.
Felizmente Sua Excelência, ao disfarçar-se de turista e após resolver (sem auxílios externos) algumas necessidades básicas, optou por ir a pé até ao Centro Histórico.
Estava o autor destas linhas (de escrita obviamente) a desenvolvê-las quando foi flashado com a página 7 da edição de 24 de Fevereiro de 2017 do Jornal de Sintra:
A notícia entusiasmou-nos. Em Queluz - admite-se - tornou-se preciso orientar turistas e residentes, dar-lhes banhos de imagem, não vão perder-se por outras paragens...
Sucede que o título do JS nos provocou algumas reservas: - No mesmo período, quantas vezes visitou o Parque da Liberdade, ali a 200 metros dos Paços do Concelho?
Turista atento, entra pelo Parque da Liberdade e fica estupefacto pelo abandono. Quer ler poemas que perpectuam Autores Sintrenses - merecedores do maior respeito - mas, por não serem recuperadas há anos, impedem-no de ler. Uma perda Cultural...
Poema de Nunes Claro...que envergonha os sintrenses com vergonha por estar assim
Mais à frente, na Fonte do Plátano, apesar de tanto ter chovido...a fresca água não corre, mas não se vêem responsáveis que apurem onde está sendo feita a retenção.
Fonte do Plátano...
Sua Excelência - e muito bem - vestido de turista, boné de Yellowstone, sabe de Turismo e das "Feiras de Turismo da Europa e Estados Unidos" onde se promoveu Sintra. Perguntará: - A que Pelouro se deve este desaforo à História do Lugar?
Segue em frente. Como lhe promoveram Sintra como um lugar para sonhar e recordar, quer ver tudo o que é belo, calmamente, recolhido no silêncio dos sentimentos, mas...
...uma tralha de veículos azuis, amarelos, vermelhos, de três ou quatro rodas, de todo-o-terreno ou adaptados, de céu aberto, escapes barulhentos, rodando à sua volta como um enxame de abelhas asiáticas, assustam-no. Quer é regressar ao comboio.
Virados para cima ou para baixo, seja ou não proibido...tudo é ocupado
Sem uma placa a indicar o caminho para a estação da CP, disseram-lhe que "descesse" e desceu...as Escadinhas do Hospital onde viu o que há muito não devia ser visto.
Estrutura montada por responsabilidade da Câmara em 2005 (próximo das eleições) para "embrulhar" as casas. Ainda lá continua sem que se sintam incómodos municipais
Descendo mais, Sua Excelência aproveitou para recolher imagens pouco ajustadas a um destino turístico que se promove lá fora: - Um antigo lavadouro no Rio do Porto
Aqui, onde a História conta, só o desleixo deixa a sua marca
Chegados aqui, perdemos Sua Excelência e pareceu-nos que rapidamente subiu a Rua. Talvez tenha chamado alguns responsáveis por este estado de coisas, recebendo variadas justificações...de uns "os últimos 12 anos"...de outros "os últimos 4 anos"...
Sua Excelência, investido de turista, meditará se foi isto que o chamou a Sintra.
Infelizmente, de Turismo nada percebemos.
Sabemos, apenas, que Sintra merece Sintrenses que a amem, vivam e defendam.
Nota: Como esta página está longa, voltaremos ao assunto.
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