UMA HISTÓRIA TRISTE DE SINTRA
A história triste de duas famílias africanas em segundos destruídas, que entretanto passou ao esquecimento graças ao comum empenho para que fosse esquecida...
Eram africanas, eram pobres, uma delas teria o seu primeiro dia de trabalho. Uma delas nunca mais apareceu, cavando um desgosto ainda mais profundo dos seus.
Não faltou na história a surreal invocação de ligações clubísticas, recurso nojento a que alguns políticos deitam mãos sempre à espera que isso lhes traga votos.
Chegou-se ao ponto de, em eleições posteriores numa zona próxima, em caça ao voto, despudoradamente surgirem políticos a identificarem-se com a população africana.
Eram africanas, eram pobres, uma delas teria o seu primeiro dia de trabalho. Uma delas nunca mais apareceu, cavando um desgosto ainda mais profundo dos seus.
Não faltou na história a surreal invocação de ligações clubísticas, recurso nojento a que alguns políticos deitam mãos sempre à espera que isso lhes traga votos.
Chegou-se ao ponto de, em eleições posteriores numa zona próxima, em caça ao voto, despudoradamente surgirem políticos a identificarem-se com a população africana.
Foi a 18 de Fevereiro de 2008. O local continua assim, aguardando eleitoralismos, sem que se fale das vítimas e familiares, com pedra - pesadíssima - sobre responsabilidades.
A incapacidade de escoamento de águas pluviais contribuiu para forte corrente vinda do alto
A viatura foi arrastada para a Ribeira do Jamor ( protecção e canavial são posteriores)
Passados 9 (nove) anos, a solução continua a arrastar-se, agora com contornos que a aproximarão das eleições...embora suportada pelas Infraestruturas de Portugal.
Fica a homenagem às duas inditosas vítimas, de que ninguém hoje fala, de que não querem falar, de responsabilidades que nunca foram atribuídas.
Coisas estranhas contribuíram...era preciso silenciar.
Fica a homenagem às duas inditosas vítimas, de que ninguém hoje fala, de que não querem falar, de responsabilidades que nunca foram atribuídas.
Coisas estranhas contribuíram...era preciso silenciar.
Tudo ao correr do tempo eleitoral?
Em 6 de Abril de 2016 a Câmara Municipal de Sintra assinou dois documentos com a Infraestruturas de Portugal (IP) que, aparentemente, estarão desligados...
Num deles - "Contrato de Subconcessão" para construção da Pousada de Juventude de Sintra (por favor clique para rever) - a CM promete gastar mais de 1,4 milhões em edificado que reverterá para a dona do terreno: Infraestruturas de Portugal.
Outro - "Protocolo" para a "requalificação da Estrada Nacional 117" - que o site da CM ajuda a iludir os leitores, levando-os a pensar que é Obra Municipal, quando na verdade o encargo de 2.390.000,00 € + IVA é assumido pelas Infraestruturas de Portugal.
Com efeito, o site da CM, sob os títulos "Lançado concurso público para requalificação da EN117 entre Queluz e Belas" e "Governo autoriza despesa para requalificação da EN117 entre Belas e Queluz" mostra documentos praticamente ilegíveis.
Quem não conheça bem o processo, é confundido porque os títulos parecem remeter para a Câmara as virtudes e custos da "requalificação" da Estrada Nacional 117.
A verdade: "O município de Sintra investe (...)em “obras de construção de passeios e da ciclovia, que têm o custo inicial estimado de 82 mil euros, e obras de substituição da conduta de abastecimento de água e respetivos ramais, que tem o custo inicial estimado de 1 milhão e trinta e quatro mil euros, menciona o protocolo”".
Teria sido mais bonito o site reproduzir a Portaria toda ou o Ponto 4º.: - "Os encargos financeiros resultantes da execução do presente diploma serão satisfeitos por verbas adequadas do orçamento da Infraestruturas de Portugal, SA".
Não admirará que, próximo das eleições, se vejam Cartazes em nome da Câmara para obras cuja factura será paga pelas... Infraestruturas de Portugal.
Aguardemos um novo folhetim promocional.
Assim se vai vivendo em Sintra...mas não é este o caminho.
Em 6 de Abril de 2016 a Câmara Municipal de Sintra assinou dois documentos com a Infraestruturas de Portugal (IP) que, aparentemente, estarão desligados...
Num deles - "Contrato de Subconcessão" para construção da Pousada de Juventude de Sintra (por favor clique para rever) - a CM promete gastar mais de 1,4 milhões em edificado que reverterá para a dona do terreno: Infraestruturas de Portugal.
Outro - "Protocolo" para a "requalificação da Estrada Nacional 117" - que o site da CM ajuda a iludir os leitores, levando-os a pensar que é Obra Municipal, quando na verdade o encargo de 2.390.000,00 € + IVA é assumido pelas Infraestruturas de Portugal.
Com efeito, o site da CM, sob os títulos "Lançado concurso público para requalificação da EN117 entre Queluz e Belas" e "Governo autoriza despesa para requalificação da EN117 entre Belas e Queluz" mostra documentos praticamente ilegíveis.
Quem não conheça bem o processo, é confundido porque os títulos parecem remeter para a Câmara as virtudes e custos da "requalificação" da Estrada Nacional 117.
A verdade: "O município de Sintra investe (...)em “obras de construção de passeios e da ciclovia, que têm o custo inicial estimado de 82 mil euros, e obras de substituição da conduta de abastecimento de água e respetivos ramais, que tem o custo inicial estimado de 1 milhão e trinta e quatro mil euros, menciona o protocolo”".
Teria sido mais bonito o site reproduzir a Portaria toda ou o Ponto 4º.: - "Os encargos financeiros resultantes da execução do presente diploma serão satisfeitos por verbas adequadas do orçamento da Infraestruturas de Portugal, SA".
Temos, então, uma situação bem concreta e que merece ser devidamente esclarecida.
Em 6 de Abril de 2016, quando da celebração, o representante das Infraestruturas de Portugal afirmaria "...início da obra previsto ainda este ano"...já estamos em 2017...
Mais tarde, em 29 de Agosto de 2016, era o site da Câmara a anunciar o Lançamento do Concurso e que "O início das Obras está previsto dentro de sete meses"...
Mas que "obras"? As a cargo das Infraestruturas de Portugal ou as que a Câmara anunciou ir fazer naquela zona, que não apenas na Estrada Nacional 117?
Aguardemos um novo folhetim promocional.
Assim se vai vivendo em Sintra...mas não é este o caminho.
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