sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

SINTRA: DOS "TAMPÕES" CULTURAIS aos 800 BILHETES ANUAIS

O artigo publicado no dia 6 (para rever clique por favor) sobre restrições que atingem jovens e portugueses no acesso à Cultura, pelos preços e e divisão entre eles - uns com direito a entradas gratuitas e outros não - mereceu um "Comentário Anónimo".

Quem comentou, no seu afã não terá entendido o sentido de "à luz dos princípios" que utilizámos. Vai daí - e bem - fez o serviço de informação que lhe competia: "existem bilhetes gratuitos para accionistas". Talvez conhecendo o meio, quis sossegar...

...garantindo, anonimamente: "Logo Presidente e Vereadores da câmara de Sintra não teriam de pagar os seus bilhetes, quer ao Domingo, quer a qualquer outro dia".

O esclarecimento (15,54 horas de 7.12.2015) focalizou-se na terrível preocupação dos Autarcas da Câmara de Sintra terem de pagar...como pagam os outros portugueses.

Exemplarmente, soube dividir o Poder Local, já que os Membros da Assembleia Municipal (Órgão Máximo do Concelho) não estão incluídos no lote dos "accionistas". 

Não será por isso que Autarcas se afastam dos desígnios Culturais, mas foi precioso terem sido considerados "accionistas" os eleitos para a Câmara Municipal.

Do tema nuclear: - Tampões Culturais às entradas gratuitas de jovens dos 6 aos 17 anos nos Parques e Palácios geridos por uma empresa de capitais públicos, NADA. Nem sobre a divisão dos portugueses em residentes e não residentes em Sintra.

Câmara Municipal - O benefício de 800 bilhetes anuais

Por Protocolo, a Parques de Sintra (em contrapartida à utilização do "espaço da Torre do Relógio") comprometeu-se a disponibilizar à Câmara Municipal de Sintra 800 entradas anuais para que as distribua com fins de acção social e de educação.

Numa população com dezenas de milhar de crianças e instituições de solidariedade com outros milhares, é pedagógico saber-se como têm sido (e são) distribuídos.

20 anos depois da UNESCO nos distinguir

Estrutura - Simbolismo retirado da Comemoração dos 20 Anos de Património Cultural

Talvez houvesse quem esperasse - e desejasse - que a Comemoração dos 20 Anos de Elevação a Património Cultural levasse ao anúncio de medidas Culturais fortes. 
  
Para nossa mágoa, nas comemorações dos 20 Anos da Classificação pela Unesco não surgiram Medidas Imediatas nem Projectos consolidados para o Desenvolvimento Cultural e de Protecção Ambiental, quer no Centro Histórico quer na nossa Serra.

Resta-nos a esperança num Gabinete da UNESCO funcional, liberto de pressões, exigindo os passos adequados para o respeito iniludível pelo Património e pelo Local, numa caminhada que levará a mais Cultura e mais Educação para Todos. 


Quando entraremos no futuro? 




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