Quem inventa nomes para a Toponímia?
Ao vermos, no território da tão histórica freguesia de S. Pedro, como têm sido atribuídos nomes a ruas, praças e pracetas, somo obrigados a duvidar - seriamente - da cultura de proponentes e outros intervenientes, face ao quase ridículo que encerram.
Parece que alguém - iluminado pelas primeiras letras - arranjou um prontuário sobre arbustos e outras vegetações (daí o amor pela manutenção de ervas e matos nos passeios) e enquanto não esgotou as espécies não descansou.
Vai daí, de Alecrim a Zambujeiro, passando por Tojo e Urze, tudo serviu para a Toponímia, já que de nomes Ilustres os proponentes serão pobres. Só dois exemplos:
Pequena recordação histórica
Uma notícia de 1923, no semanário O REGIONAL, apanhou-nos de surpresa: - Então não é que o "Presidente da junta das freguezias de S. Pedro e S.Maria" também recebia "no seu gabinete da administração do Palacio da Pena"?!
Na realidade, José do Nascimento, presidente da "Junta das Freguezias" também terá sido administrador do Palácio da Pena, incluindo-se no núcleo de cidadãos ilustres.
Talvez por nosso ignorância, não conseguimos encontrar nenhuma Rua na Freguesia de S. Pedro com o nome de José do Nascimento. Haverá?
Acrescentaremos que José do Nascimento, era filho de outro sintrense ilustre com o mesmo nome, republicano, que em 1908 era Vereador na Câmara de Sintra.
A propósito de José do Nascimento (Pai), sabe-se que ele e outro cidadão de nome Malheiros, ocupou "após a Revolução de 5 de Outubro de 1910, o Convento do Linhó, onde hoje está instalada a Colónia Penal" (*).
Por certo, estes pormenores são sabidos pelos historiadores de S. Pedro, até mesmo pelos de Sintra, mas ao transpormos para aqui o que jorra da boa fonte de Cultura que é a Sintriana da Biblioteca Municipal de Sintra, fazemos um brilharete.
(*) in Obras de José Alfredo da Costa Azevedo - I Bairros de Sintra
Ao vermos, no território da tão histórica freguesia de S. Pedro, como têm sido atribuídos nomes a ruas, praças e pracetas, somo obrigados a duvidar - seriamente - da cultura de proponentes e outros intervenientes, face ao quase ridículo que encerram.
Parece que alguém - iluminado pelas primeiras letras - arranjou um prontuário sobre arbustos e outras vegetações (daí o amor pela manutenção de ervas e matos nos passeios) e enquanto não esgotou as espécies não descansou.
Vai daí, de Alecrim a Zambujeiro, passando por Tojo e Urze, tudo serviu para a Toponímia, já que de nomes Ilustres os proponentes serão pobres. Só dois exemplos:
Travessa do SANGUINHO-DAS-SEBES, a sorte de não haver moradores por perto
Rua do Rosmaninho, outra parte deserta
Gostaríamos até de fazer uma pergunta aos Serviços Camarários, certamente sem resposta. Mas vai: "Os Serviços Camarários, os Vereadores, não se apercebem desta anormalidade? É chegar, aprovar e, de seguida, colocar placas?
Será que em Sintra, na sua história tão falada, tão sublimada, com tantas figuras ilustres (não de agora, mas do seu passado) não se encontra nenhuma para atribuir nomes a ruas com a devida dignidade e que os perpectuem pelos feitos?
Podemos estar errados, mas não haverá falta de qualquer coisa...nisto?
Uma notícia de 1923, no semanário O REGIONAL, apanhou-nos de surpresa: - Então não é que o "Presidente da junta das freguezias de S. Pedro e S.Maria" também recebia "no seu gabinete da administração do Palacio da Pena"?!
Na realidade, José do Nascimento, presidente da "Junta das Freguezias" também terá sido administrador do Palácio da Pena, incluindo-se no núcleo de cidadãos ilustres.
Talvez por nosso ignorância, não conseguimos encontrar nenhuma Rua na Freguesia de S. Pedro com o nome de José do Nascimento. Haverá?
Acrescentaremos que José do Nascimento, era filho de outro sintrense ilustre com o mesmo nome, republicano, que em 1908 era Vereador na Câmara de Sintra.
A propósito de José do Nascimento (Pai), sabe-se que ele e outro cidadão de nome Malheiros, ocupou "após a Revolução de 5 de Outubro de 1910, o Convento do Linhó, onde hoje está instalada a Colónia Penal" (*).
Por certo, estes pormenores são sabidos pelos historiadores de S. Pedro, até mesmo pelos de Sintra, mas ao transpormos para aqui o que jorra da boa fonte de Cultura que é a Sintriana da Biblioteca Municipal de Sintra, fazemos um brilharete.
(*) in Obras de José Alfredo da Costa Azevedo - I Bairros de Sintra
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