Para que não surjam mãozinhas esfregando-se de contentes, diga-se que o problema é antigo, de alguns anos, sem que autarcas anteriores fizessem a devida apreciação. Provavelmente até residentes distraídos.
Para descanso de leitores mais sensíveis, não se farão comparações com o que se observa lá fora em zonas próximas de locais históricos ou Património da UNESCO.
Para descanso de leitores mais sensíveis, não se farão comparações com o que se observa lá fora em zonas próximas de locais históricos ou Património da UNESCO.
Somos tudo. Únicos. Turismo. Byron. Interesseiros a enaltecer a mediania, indiferentes aos desmandos da gestão. Somos bairristas. Que importa o resto do mundo?
Ansiosos, quantas vezes nem temos tempo para a indispensável meditação?
A recente inauguração do Museu Sintra Arte (MU.SA), justifica - como oferta cultural que transcende a vida no município - o devido enquadramento. Mobiliza apreciadores não necessariamente peritos e incentiva novas camadas para a expressão pelas artes.
Ao que se julga saber, em breve o local terá outras valências, ao serviço de sintrenses e turistas que nos dão o prazer das suas visitas. É expectável que muitas mais pessoas, turistas ou não, demandem a Estefânia, beneficiando a vida local
Daí que, inseridas na "Recuperação da Estefânia", algumas medidas devam ser tomadas para benefício ambiental e da própria vida do bairro.
A meio da manhã, a zona pedonal da Heliodoro Salgado é frequentemente atravessada por automobilistas "espertos", que desintegrados de respeito cívico e pelos peões, gozam do privilégio das autoridades raramente lá estarem a controlar as infracções.
Três turistas, depois de quase esbarrarem numa monstruosa bateria de contentores do lixo (verdadeiro ambientador de uma esplanada perto) perguntam o caminho para o carro eléctrico de Sintra, que para visitantes isolados só funciona de Sexta a Domingo.
Esclarecidos de que a preciosidade turística, para uso individual só funciona de Sexta a Domingo, arriscam ir ao terminal na ansiedade de fotografarem um que lá esteja.
A linha estava vazia e, retornando, espreitaram para a Vila Alda ou Casa do Eléctrico de Sintra, confrontando-se de seguida com outra aguerrida bateria de contentores...
Seguiram pela ligação entre o Museu Sintra Arte e o Centro Cultural Olga Cadaval até junto à entrada principal do Centro, de onde se observava em frente um depósito de lixo pouco dignificante para o local, a 80 metros da sede de uma "União de Freguesias":
Ao olharem para a direita, desta feita a 30 metros da tal referida Sede da "União de Freguesias", uma nova bateria de contentores para recolha de resíduos...
Como nos sentimos pequeninos, envergonhados, perante o espanto de quem nos visitou porque leu e escutou as mais belas palavras sobre a nossa Sintra.
Por um lado, deixamos esta imagem para que os responsáveis autárquicos possam atenuar aquilo que será oferecido aos visitantes logo que no Museu sejam incluídas novas formas de atendimento - bem necessárias - a turistas e residentes.
Por outro lado, dá para pensar como numa área de cerca de um hectare (10.000m2), se concentram tantos equipamentos para recolha de diversos resíduos urbanos.
Será que Sintra adquiriu, nos últimos anos, um problema de lixo? Ou será antes a necessidade da devida sensibilidade e adopção de soluções? E os residentes?
Há soluções que lá fora são aplicadas...não digo para não fazer comparações.
Até à solução final, vamos recorrer à desculpa: "ESTÁ EM RECUPERAÇÃO".
Ansiosos, quantas vezes nem temos tempo para a indispensável meditação?
A recente inauguração do Museu Sintra Arte (MU.SA), justifica - como oferta cultural que transcende a vida no município - o devido enquadramento. Mobiliza apreciadores não necessariamente peritos e incentiva novas camadas para a expressão pelas artes.
Ao que se julga saber, em breve o local terá outras valências, ao serviço de sintrenses e turistas que nos dão o prazer das suas visitas. É expectável que muitas mais pessoas, turistas ou não, demandem a Estefânia, beneficiando a vida local
Daí que, inseridas na "Recuperação da Estefânia", algumas medidas devam ser tomadas para benefício ambiental e da própria vida do bairro.
A meio da manhã, a zona pedonal da Heliodoro Salgado é frequentemente atravessada por automobilistas "espertos", que desintegrados de respeito cívico e pelos peões, gozam do privilégio das autoridades raramente lá estarem a controlar as infracções.
Manhã cedo e chuva não convidavam a ocupar a esplanada
Esclarecidos de que a preciosidade turística, para uso individual só funciona de Sexta a Domingo, arriscam ir ao terminal na ansiedade de fotografarem um que lá esteja.
A linha estava vazia e, retornando, espreitaram para a Vila Alda ou Casa do Eléctrico de Sintra, confrontando-se de seguida com outra aguerrida bateria de contentores...
Três em um no anti-turismo: Fonte sem funcionar, eléctrico ausente...um batalhão de contentores
Seguiram pela ligação entre o Museu Sintra Arte e o Centro Cultural Olga Cadaval até junto à entrada principal do Centro, de onde se observava em frente um depósito de lixo pouco dignificante para o local, a 80 metros da sede de uma "União de Freguesias":
Há tanto tempo assim...a 80 metros da Sede de União de Freguesias (onde estão autarcas...)
Ao olharem para a direita, desta feita a 30 metros da tal referida Sede da "União de Freguesias", uma nova bateria de contentores para recolha de resíduos...
A 30 metros da Sede de uma "União de Freguesias"...até lá está a bandeira nacional
Como nos sentimos pequeninos, envergonhados, perante o espanto de quem nos visitou porque leu e escutou as mais belas palavras sobre a nossa Sintra.
Por um lado, deixamos esta imagem para que os responsáveis autárquicos possam atenuar aquilo que será oferecido aos visitantes logo que no Museu sejam incluídas novas formas de atendimento - bem necessárias - a turistas e residentes.
Por outro lado, dá para pensar como numa área de cerca de um hectare (10.000m2), se concentram tantos equipamentos para recolha de diversos resíduos urbanos.
Será que Sintra adquiriu, nos últimos anos, um problema de lixo? Ou será antes a necessidade da devida sensibilidade e adopção de soluções? E os residentes?
Há soluções que lá fora são aplicadas...não digo para não fazer comparações.
Até à solução final, vamos recorrer à desculpa: "ESTÁ EM RECUPERAÇÃO".
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