Bastava-nos
que Passos Coelho tivesse chegado ao poder a mentir ao eleitorado, mas que
ainda persiga, teimosamente, um projecto de escravatura económica para a classe
média, trabalhadores e reformados, ultrapassa todos os limites.
As medidas opressivas sobre as classes produtivas, não se devem só à impreparação para governar. Quando da campanha eleitoral, ele e o PSD recolheram milhares de contributos que, aproveitados, ajudariam a uma melhor vida colectiva.
Então, algo encoberto, emanado da lixeira política que domina as finanças, poderá ter aquecido as costas daquele janota feito à pressa para candidato a Primeiro-Ministro, sem que se lhe conhecessem virtuosas qualidades para o cargo.
Ao transpor para o nosso país, quase a papel químico, as regras sugeridas pelos financiadores ultra-conservadores, dá execução fidelíssima aos planos dos que querem criar escravaturas de rosto democrática em todo o Sul da Europa.
E Passos, seu Gaspar e Portas, ufanos e realizados, babam-se mesmo, porque uma cáfila de agiotas e pérfidos políticos os louvam...pela subserviente e fácil submissão.
Contam, como é notório, com o alto patrocínio de Cavaco Silva em vários campos, o último ligado às historietas dos Orçamentos de Estado de 2012 e 2013.
Cavaco Silva, depois do sucedido com o OE de 2012, não arriscou pedir a fiscalização prévia do OE para 2013, o que permitiria a correcção. Trocou as voltas, promulgando primeiro e só depois enviando ao Tribunal Constitucional. Foi brilhante.
Dessa forma, com a alma limpa, Cavaco Silva ofereceu a Pedro a chave mestra para abrir a porta a medidas ainda mais gravosas do que as Originais.
Logo Passos Coelho, como falsa virgem que busca benefícios, tratou de assacar as culpas da desgraça ao Tribunal Constitucional, como se o respeito pela Constituição fosse responsável pelo agravamento da vida da maioria dos portugueses.
De papel na mão, veio dizer que "o governo não aceita aumentar mais impostos", não resistindo a ameaçar com cortes "na segurança social, saúde e educação", numa nítida intenção de roubar mais a reformados e funcionários públicos.
No palco das chantagens, exibiu-se a peça teatral da suspensão de instituições.
Reduzir despesas? Sim, na moralização dos gastos da Administração
Tivesse Passos Coelho boas intenções e disciplinaria os custos da Administração, acabando com o regabofe de abusos e privilégios ou fazendo as devidas reduções no Governo, Assembleia, Autarquias, Fundações e Instituições públicas.
Corta na saúde dos cidadãos comuns, mas garante onerosos seguros aos Deputados da República, poupando-lhes deslocações a Centros de Saúde. E todos eles - os que apoiam e os que dizem ser oposição ao sistema - não enjeitam a mordomia.
Fala em cortes no campo social, mas mantém reformas especiais sem cortes, outras concedidas e pagas a pessoas com idade pouco mais que escolar, quando se esperaria que fossem satisfeitas ao atingir-se a idade legalmente fixada para todos.
Não fala nem propõe a redução do número de deputados, das subvenções para os partidos com representação na Assembleia da República, do número de assessores e gente incluída nos gabinetes de apoio, protegidos e dependentes.
Não toma medidas que limitem os assessores no Estado e Autarquias, muitos sem se saber o que fazem, mas com elevados custos na Administração.
Assim, os envolvidos ficam caladinhos, interessados em rendimentos que, muitas vezes, são cedidos aos partidos. Por isso não querem independentes...
A perigosa vingança de Passos Coelho
Em nome da legitimidade eleitoral, vinga-se dos trabalhadores e de quantos defendem os direitos alcançados com o 25 de Abril. Não conseguindo ainda limitar-lhes as liberdades, usa a via perversa de os estrangular economicamente.
Enquanto destrói a classe média, Passos cuida de manter intocável a classe política, devidamente privilegiada, onerosa, disfarçada em ideologias mas pronta e disponível para receber benesses, lugarzitos aqui ou ali, ou nos dois lados.
Com partidos e deputados de mão estendida ou recolhida nas costas, o poder democrático não conta com muitas mãos, porque são sempre dos mesmos, das influências e estruturas que se protegem, dos que gerem e nomeiam as famílias.
Neste quadro, Passos pode ceder às pressões dos donos do dinheiro, esvaziar o país dos seus filhos mais nobres - os trabalhadores - e castigar os que ficam com a redução de salários, mais horas de trabalho e menos tempo para as famílias.
Em tese, Passos Coelho fomenta um projecto de sociedade com duas classes: a dos trabalhadores a caminho da escravatura, quase sem direitos e a classe dominante, dos que vivem da exploração do trabalho e dos políticos que vivem de todos.
Passos Coelho e as forças mais obscurantistas da Europa não estão a ter em conta o que a história recente ensinou. Milhões de pessoas vão, aos poucos, manifestando a sua indignação e repulsa pela degradação imposta às suas vidas.
A urgente demissão de Passos Coelho é a primeira solução para a recuperação do país e onde todos os portugueses possam viver com iguais direitos e possibilidades.
PORTUGAL É UM PAÍS POSSÍVEL!
As medidas opressivas sobre as classes produtivas, não se devem só à impreparação para governar. Quando da campanha eleitoral, ele e o PSD recolheram milhares de contributos que, aproveitados, ajudariam a uma melhor vida colectiva.
Então, algo encoberto, emanado da lixeira política que domina as finanças, poderá ter aquecido as costas daquele janota feito à pressa para candidato a Primeiro-Ministro, sem que se lhe conhecessem virtuosas qualidades para o cargo.
Ao transpor para o nosso país, quase a papel químico, as regras sugeridas pelos financiadores ultra-conservadores, dá execução fidelíssima aos planos dos que querem criar escravaturas de rosto democrática em todo o Sul da Europa.
E Passos, seu Gaspar e Portas, ufanos e realizados, babam-se mesmo, porque uma cáfila de agiotas e pérfidos políticos os louvam...pela subserviente e fácil submissão.
Contam, como é notório, com o alto patrocínio de Cavaco Silva em vários campos, o último ligado às historietas dos Orçamentos de Estado de 2012 e 2013.
Cavaco Silva, depois do sucedido com o OE de 2012, não arriscou pedir a fiscalização prévia do OE para 2013, o que permitiria a correcção. Trocou as voltas, promulgando primeiro e só depois enviando ao Tribunal Constitucional. Foi brilhante.
Dessa forma, com a alma limpa, Cavaco Silva ofereceu a Pedro a chave mestra para abrir a porta a medidas ainda mais gravosas do que as Originais.
Logo Passos Coelho, como falsa virgem que busca benefícios, tratou de assacar as culpas da desgraça ao Tribunal Constitucional, como se o respeito pela Constituição fosse responsável pelo agravamento da vida da maioria dos portugueses.
De papel na mão, veio dizer que "o governo não aceita aumentar mais impostos", não resistindo a ameaçar com cortes "na segurança social, saúde e educação", numa nítida intenção de roubar mais a reformados e funcionários públicos.
No palco das chantagens, exibiu-se a peça teatral da suspensão de instituições.
Reduzir despesas? Sim, na moralização dos gastos da Administração
Tivesse Passos Coelho boas intenções e disciplinaria os custos da Administração, acabando com o regabofe de abusos e privilégios ou fazendo as devidas reduções no Governo, Assembleia, Autarquias, Fundações e Instituições públicas.
Corta na saúde dos cidadãos comuns, mas garante onerosos seguros aos Deputados da República, poupando-lhes deslocações a Centros de Saúde. E todos eles - os que apoiam e os que dizem ser oposição ao sistema - não enjeitam a mordomia.
Fala em cortes no campo social, mas mantém reformas especiais sem cortes, outras concedidas e pagas a pessoas com idade pouco mais que escolar, quando se esperaria que fossem satisfeitas ao atingir-se a idade legalmente fixada para todos.
Não fala nem propõe a redução do número de deputados, das subvenções para os partidos com representação na Assembleia da República, do número de assessores e gente incluída nos gabinetes de apoio, protegidos e dependentes.
Não toma medidas que limitem os assessores no Estado e Autarquias, muitos sem se saber o que fazem, mas com elevados custos na Administração.
Assim, os envolvidos ficam caladinhos, interessados em rendimentos que, muitas vezes, são cedidos aos partidos. Por isso não querem independentes...
A perigosa vingança de Passos Coelho
Em nome da legitimidade eleitoral, vinga-se dos trabalhadores e de quantos defendem os direitos alcançados com o 25 de Abril. Não conseguindo ainda limitar-lhes as liberdades, usa a via perversa de os estrangular economicamente.
Enquanto destrói a classe média, Passos cuida de manter intocável a classe política, devidamente privilegiada, onerosa, disfarçada em ideologias mas pronta e disponível para receber benesses, lugarzitos aqui ou ali, ou nos dois lados.
Com partidos e deputados de mão estendida ou recolhida nas costas, o poder democrático não conta com muitas mãos, porque são sempre dos mesmos, das influências e estruturas que se protegem, dos que gerem e nomeiam as famílias.
Neste quadro, Passos pode ceder às pressões dos donos do dinheiro, esvaziar o país dos seus filhos mais nobres - os trabalhadores - e castigar os que ficam com a redução de salários, mais horas de trabalho e menos tempo para as famílias.
Em tese, Passos Coelho fomenta um projecto de sociedade com duas classes: a dos trabalhadores a caminho da escravatura, quase sem direitos e a classe dominante, dos que vivem da exploração do trabalho e dos políticos que vivem de todos.
Passos Coelho e as forças mais obscurantistas da Europa não estão a ter em conta o que a história recente ensinou. Milhões de pessoas vão, aos poucos, manifestando a sua indignação e repulsa pela degradação imposta às suas vidas.
A urgente demissão de Passos Coelho é a primeira solução para a recuperação do país e onde todos os portugueses possam viver com iguais direitos e possibilidades.
PORTUGAL É UM PAÍS POSSÍVEL!
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