Uma boa notícia para Sintra, a pensão Bristol está de volta à vida sintrense.
Como aquele anúncio do "talvez", talvez a época estival, talvez as férias, talvez sem chamar os media, talvez sem notícia, talvez para ocultar o acontecimento.
Talvez existam silêncios, interesses em silêncios, gente que quer o silêncio. É Sintra.
Durante quase cinco anos, a enorme grua encostada à antiga Pensão Bristol, foi uma imagem de marca “monumental”, fotografada por sintrenses e turistas.
Como aquele anúncio do "talvez", talvez a época estival, talvez as férias, talvez sem chamar os media, talvez sem notícia, talvez para ocultar o acontecimento.
Talvez existam silêncios, interesses em silêncios, gente que quer o silêncio. É Sintra.
Durante quase cinco anos, a enorme grua encostada à antiga Pensão Bristol, foi uma imagem de marca “monumental”, fotografada por sintrenses e turistas.
Cinco anos a fazer uma marca
Com o processo da recuperação licenciado, o Presidente da Câmara viu-se confrontado – faça-se a justiça de o dizer – com o embargo, movido por outras visões políticas e, quase certo, por pressões talvez mais subterrâneas.
Consequentemente, no tempo decorrido, foram causados danos à Câmara, com custos na assistência processual e adiamento do recebimento de impostos, mas a entidade promotora da recuperação do imóvel terá sofrido com a falta de rendibilidade do capital investido e custos adicionais, entre eles a manutenção da grua.
Recentemente, com a devida licença, a Bristol entrou de novo em obras, a todo o gás.
Consequentemente, no tempo decorrido, foram causados danos à Câmara, com custos na assistência processual e adiamento do recebimento de impostos, mas a entidade promotora da recuperação do imóvel terá sofrido com a falta de rendibilidade do capital investido e custos adicionais, entre eles a manutenção da grua.
Recentemente, com a devida licença, a Bristol entrou de novo em obras, a todo o gás.
Na passada semana era grande a azáfama
Não se vêem agora os responsáveis activos e passivos pela paragem, enquanto que na Bristol foram retomadas as obras para a sua recuperação. Não se notam alterações tão significativas que tenham justificado o embargo sofrido.
Nestas coisas, é sempre mais fácil fazer silêncio e varrer os feitos para debaixo de qualquer coisa, não vá alguém lembrar-se de exigir aos responsáveis o ressarcimento dos danos causados, nomeadamente ao erário público.
Claro que o novo licenciamento não terá surgido por acaso.
A três meses da realização de um Congresso onde será abordado o tema das “Alterações Climáticas” (há dias na Gulbenkian houve outro – mundial – sobre o mesmo…) é óbvio que tão ilustres visitantes não deveriam ser confrontados com a imagem que nos foi oferecida (e a quantos nos visitaram) durante cinco (5) anos.
Custando a acreditar que alguém pretendesse que as obras na Bristol tivessem acabado antes do Congresso, é quase certo que aquela imagem tem de ser apagada.
No entanto, é meu convencimento que, por pedido expresso ou não, como mostra da dedicação ao património sintrense e à história do lugar, ao menos a fachada principal da Bristol estará pronta para poder ser apontada.
Noto que apenas de fachada.
Seria da maior transparência a divulgação das significativas alterações feitas sobre o processo inicialmente aprovado, para se retirarem as devidas ilações e sabermos o que efectivamente se passou que tivesse justificado um embargo, agora superado.
É o que os munícipes devem saber.
Nestas coisas, é sempre mais fácil fazer silêncio e varrer os feitos para debaixo de qualquer coisa, não vá alguém lembrar-se de exigir aos responsáveis o ressarcimento dos danos causados, nomeadamente ao erário público.
Claro que o novo licenciamento não terá surgido por acaso.
A três meses da realização de um Congresso onde será abordado o tema das “Alterações Climáticas” (há dias na Gulbenkian houve outro – mundial – sobre o mesmo…) é óbvio que tão ilustres visitantes não deveriam ser confrontados com a imagem que nos foi oferecida (e a quantos nos visitaram) durante cinco (5) anos.
Custando a acreditar que alguém pretendesse que as obras na Bristol tivessem acabado antes do Congresso, é quase certo que aquela imagem tem de ser apagada.
No entanto, é meu convencimento que, por pedido expresso ou não, como mostra da dedicação ao património sintrense e à história do lugar, ao menos a fachada principal da Bristol estará pronta para poder ser apontada.
Noto que apenas de fachada.
Seria da maior transparência a divulgação das significativas alterações feitas sobre o processo inicialmente aprovado, para se retirarem as devidas ilações e sabermos o que efectivamente se passou que tivesse justificado um embargo, agora superado.
É o que os munícipes devem saber.
Aqui se reproduz o "Novo" Aviso de Licenciamento
Nota:
E as casas pombalinas que estão em ruínas por responsabilidades deste Executivo Camarário? Bem, pela lógica, apesar dos elevados custos, talvez voltem a ser “embrulhadas” como se verificou uns dias antes das eleições de 2005. Só para tapar as fachadas...
1 comentário:
Deixo algumas questões: onde pára a CDU agora, que foi a força política que pediu o embargo da obra quando o vereador respectivo era o João Soares?... Já concorda?... Foram resolvidos os impedimentos? O Tribunal decidiu a favor da CMS?... Tanto "ruído" quando foi para embargar e tanto "silêncio" com o retomar das obras?... Responda quem souber. Um abraço, caro amigo.
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