domingo, 17 de julho de 2011

NORUEGA, UM PAÍS EXEMPLAR

A solidariedade é um dos princípios básicos da sociedade norueguesa, quer virada para o seu interior, incentivando o desenvolvimento das crianças ou as estruturas dedicadas aos mais idosos, quer nos apoios culturais e sociais pelo mundo fora.   

A recuperação do Chalé da Condessa D'Edla, inserida nessa política de apoios externos, fez-me recordar as passagens pela Noruega, um país exemplar.

Orgulho-me de ser o membro nº. 191181 do The Royal and Ancient Polar Bear Society, uma instituição que preserva os costumes polares na caça e na pesca.

O município (Kommune) com mais de 6000 habitantes, mais a Norte da Europa, é Hammerfest, uma interessante cidade que serve de base à frota baleeira e foi totalmente destruída pelos alemães.


A foto acima, do salão principal da Kommune de Hammerfest, mostra-nos - ao centro - um mini-guião de Sintra, em conjunto com outras peças expostas.

O Cabo Norte, o mais setentrional da Europa, é relativamente perto e merece uma visita. Está devidamente assinalado no exterior, como se reproduz:

 

No exterior vê-se o monumento "Filhos da Terra", construído em 1989 por 7 crianças de diversas partes do mundo, para simbolizar a colaboração, amizade, esperança e alegria através das fronteiras.


O Cabo Norte tem características externas comuns ao nosso Cabo da Roca, talvez mais inóspito e agreste, já que sofre muita influência dos ventos polares. São quase permanentes as massas de ar que nos tiram a visibilidade, mas no seu interior pulsa muita vida...sem que existam sinais exteriores.  

Dentro do rochedo, construiu-se um Centro Turístico com 5.000 m2, com instalações que vão de um cinema com 250 lugares a um café com restaurante; capela; um museu da Tailândia; posto de correios; Lojas; Club Real. Completando o sonho, há o Bar "La Cueva", com 350 lugares sentados e "palco" aberto sobre o mar, por onde se vê o "Sol da Meia-noite", ao som de Vangelis e bebendo uma taça de champanhe.

Apesar de sugerido, nunca houve vontade de geminação entre Sintra e Hammerfest, o que se justificava por ambos estarem em extremos europeus, permitindo acordos estratégicos no campo do turismo.

(continua no próximo domingo)

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