quinta-feira, 17 de novembro de 2016

SINTRA..."NÃO É ESTE O CAMINHO"...NA "NUVEM DO RESOLVE"

Dizem os especialistas que as boas notícias se dão às segundas-feiras, para incentivar os destinatários e as más às sextas-feiras porque se esvaem no fim de semana. 

Parece que amanhã (18.11.2016, sexta) se realiza mais uma tradicional presidência aberta na União de Freguesias de Sintra, freguesia maior que o concelho de Oeiras. 

Nela, a vida dos sintrenses não é fácil. O lixo campeia, os transportes públicos rodoviários são deficientes (excepto, talvez, para o presidente da Câmara de Sintra). Acessos à assistência médica difíceis, distantes e com custos onerosos.

Dificuldades escolares, segurança rodoviária precária. Falta de zonas verdes. 

Seriam muitos os exemplos de crianças com pesadas mochilas às costas e pais empurrando carrinhos de bebés em mais de um quilómetro por falta de transportes.



Longas caminhadas com as mochilas...perigo pela velocidades dos veículos...onde ao pedido de lombas ninguém dá a resposta adequada 

É notório o abandono em que (só para citar uma) se vive um pouco por toda a área da União de Freguesias de Sintra no que concerne a responsabilidades camarárias.

Na União de Freguesia de Sintra há de tudo: Palácios da Vila e da Pena, Castelo dos Mouros, o berço que é Santa Eufémia. A Vila Histórica. Outras zonas abandonadas. 

As longas concentrações de viaturas em Sintra, desprestigiam um destino turístico merecedor das maiores cautelas e não ajudam quem cá vive nem quem nos visita.

É uma questão nuclear a exigir rápidas e adequadas decisões, que não passam pela caixinha onde pingam moedas para receitas em estacionamento.

Promove-se o turismo, sem a compatível qualidade estrutural. "Património turístico rico...com estruturas de terceiro mundo", dizia-nos quem escuta estes comentários.


Quando o Eléctrico vinha à Estação da CP. No Largo Afonso de Albuquerque (com sinaleiro) 

O Histórico eléctrico de Sintra, que devidamente recuperado e indo até à estação da CP seria uma preciosa oferta turística, vai sobrevivendo sem o brilho que merecia.  

O pandemónio instala-se. Nem uma placa indicando o caminho para a estação dos comboios (coisa tão habitual no estrangeiro). Crise em instalações sanitárias, levando a recursos menos próprios e higienicamente deploráveis.    

Ao terceiro ano...passámos a viver na "nuvem"

De súbito, por um lado - até à exaustão - somos bombardeados com obras virtuais, "Planos" mas, em paralelo, é notória a tentativa de silenciar quem mostra a realidade.

Aos entusiastas da aplicação que dizem "Resolve" - e bem serviria se calasse do conhecimento publico o que NÃO SE RESOLVE - deixamos imagens que não cabem no silenciamento enquanto grandes trombetas propagam os feitos não feitos.

Na União de Freguesias de Sintra, esse monstro autárquico por resolver, os responsáveis parece não verem a vida das pessoas, não ligarem aos adiamentos. Há disto:



"Rua do Carrascal"...

"Rua do Sol Nascente"...com sinal de STOP!!!!

Sinal de STOP que não foi inventado...foi colocado pela CMSintra

As placas toponímicas não foram inventadas pelos moradores. Foi a Câmara que as colocou e inseriu nas sua responsabilidades de autarquia. 

Está a fazer um ano que aqui referimos a Capa Rota (p.f. clique) e os perigos ambientais da lixeira que se vai mantendo a céu aberto. Será desta vez que se RESOLVE?

Hoje às 10,42 h

Hoje às 10,42 h

Receamos que, desta vez (à terceira pode ser de vez...) antes ou depois do tradicional almoço de trabalho, venham a surgir entusiásticas notícias, uns milhões para finais de 2017, um ou vários Planos e Projectos que mudarão a face da União. 

Vamos aguardar, calmamente, as próximas notícias. 

Vamos a ver o que se "Resolve". 


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