terça-feira, 28 de setembro de 2021

SINTRA: RESULTADOS ELEITORAIS PENALISAM O PS

"Na Assembleia Municipal teremos maioria absoluta" Basílio Adolfo Horta não consegue evitar tentativas de desinformação

Dolorosa imagem do mais prestigiado e era belo parque Sintrense

Município das inverdades

É preocupante que Basílio Adolfo Horta tenha uma tendência para escorregar da realidade, sabe-se lá se sem se aperceber, o que, politicamente, é inaceitável.

Se passarmos - com cautelas - pela página pessoal que Sua Excelência, certamente com esforço e sacrifício autárquico, mantém no Facebook, teremos a visão certa.  

Claro que o êxito pessoal seria bem diferente se não contasse com meia dúzia de pessoas disponíveis para falsos enaltecimentos que devem ser agradecidos.

Lançador de verdades que não são tanto, diga o que diga, logo tem retorno por quem lhe deva gratidão e louve amiúde, na "rede social" que, só para ele, não é "esgoto". 

Uma das inverdades (ao estilo de tantas vezes dita a mentira passa a ser verdade) prende-se com o dito "Hospital de Proximidade", insistentemente propagandeado. 

A frequência de exibições conexas, feitas por pessoas por quem nutro o maior respeito pessoal, deveria causar a quem as usa desconforto e razoável mal estar.   

Os munícipes sintrenses não merecem - mesmo que se tenham desligado das suas obrigações de cidadãos - a sistematização deste estilo de mentira qualitativa. 

É quase estultice recordar, mais uma vez, as declarações do ex-Ministro Campos Ferreira, que "será um polo do Hospital Amadora/Sintra, sem internamentos". 

Sobre esse tema, recordaremos ainda - para contenção de crédulos (que não ingénuos) louvadores - a notícia de 9 de Julho de 2020, sobre Novos Hospitais:

Dos quatro Novos Hospitais...nenhum é de Sintra

Publiquem entusiásticas imagens e vídeos, mas digam que o dito Hospital não terá todas as valências e as camas serão para convalescentes do Amadora/Sintra.

A desmobilização dos eleitores

Contando com a benevolência de quantos visitam esta página, o que escrevemos anteriormente era indispensável para a compreensão do Ato Eleitoral. 

Todos os sintrenses foram vítima (até os gratos e louvadores) de uma desviante prática autárquica, com sublimação de êxitos e negação de direitos coletivos.

Tivemos blá-blá-blás, jardins e parques verdes, um "parque romântico" em "tempos de escuridão", mais de 500.000 €, mas o histórico da Liberdade ao abandono.

Foi a dureza na compra das ruínas do Hotel Netto, para um "hotel para a juventude", acabando vendido há mais de 5 anos, com estranho plano de pagamento:
"20% quando da adjudicação, 30% quando da abertura do hotel, 25% seis meses depois e 25% um ano decorrido após abertura".

Como o novo Hotel ainda não abriu, pelo Plano estabelecido ainda faltarão 80% para a Câmara receber...será que alguém sabe o que se passa?

Tivemos a construção do Parque da Cavaleira, que praticamente de nada serviu além de custos elevadíssimos com arrendamento e estruturas. 

A dita Pousada de Jovens, que (segundo Sua Excelência) era um investimento de 3,2 milhões de euros, será património das Infraestruturas de Portugal.

Os transportes públicos, continuaram com muitas deficiências na cobertura do território e frequência de circulações, sem que a Câmara desse passos positivos. 

Com certo ar de espanto, lemos declarações de Sua Excelência a anunciar reposição de comboios em circulação...exactamente no dia em que foram suspensos.

E podíamos continuar...estacionamentos pagos, higiene pública, acessos a lugares históricos, abandono generalizado por quase todo o concelho...

Penalização do PS

Como é possível que Basílio Adolfo Horta tenha anunciado "maioria absoluta na Assembleia Municipal", o que não era verdade? 

Nestas eleições, o PS foi o partido mais perdedor (- 11239 votos que em 2017) quando os eleitores inscritos aumentaram (+10.546). Obteve 45.784 votos. 

A Lista de vários partidos liderada pelo PSD, atingiu 35.702 votos, conseguindo os mesmos quatro Vereadores (- 2683 votos que em 2017).

As conhecidas divisões internas no PSD acabaram por servir o Basilismo, que certamente não se alheará na atribuição de cargos remunerados.   

Quanto a outras Organizações concorrentes os votantes aumentaram (+9684). 

Os Votos obtidos por outros Partidos e Movimentos (chamemos-lhe Oposição) ascenderam a 78.265, mais 32.541 o que teria permitido alterar o Executivo.. 

O Chega, com 11786 votos e um Vereador eleito, pode vir a destacar-se no futuro, já que as populações se sentem cada vez mais desiludidas.

O Pcp/Pev, mantém a queda eleitoral com menos 780 votos, fazendo meditar sobre a sua vocação na defesa das populações e não apoiar decisões Basilistas. 

O Bloco de Esquerda, com pouca visibilidade autárquica, perdeu 775 eleitores.

O PAN ficou pelos 660 eleitores, o que seria impensável face à sua ideologia. 

(*) O NÓS Cidadãos, Movimento que teve dificuldades acrescidas para se legalizar, conseguiu 3848 eleitores e criou boas perspetivas futuras.

(*) A Iniciativa Liberal, novidade no panorama político de Sintra, também liderada por um Sintrense, obteve 3475 votos, resultado bastante animador para o futuro.  

Que o Partido Socialista foi o grande perdedor não restam dúvidas, devendo continuar-se a exigir responsabilidades pelo arrastar de solução coletivas.  

Nota final

Não cremos que Basílio Horta se mantenha por muito tempo em Sintra. 

Na realidade, dos problemas sentidos pelos sintrenses, poucos se resolverão com o seu sucessor que rapidamente será rodeado por quem hoje serve Basílio.

Irão surgindo personalidades em bicos-de-pé, que se ajustarão a quem estiver no poder, trocando - quantas vezes - a dignidade por uma ou outra mordomia. 

Sintra, que nos últimos anos tem perdido muito do seu encanto, tornada mais de dormitório para pessoas que trabalham fora da sua área, será de indiferentes. 

Hoje, já hoje, quantos residentes no concelho conhecem Sintra e a sua riquíssima História? Pode dizer-se que centenas de milhar a abandonam diariamente. 

Os movimentos pendulares em sentido oposto, deixarão Sintra vazia de sintrenses. 

SINTRA NÃO MERECE ISTO! 

SINTRA MERECEU O RESPEITO DE TODOS OS SEUS AUTARCAS!



(*) - Página alterada em 29.9.2021, devida à falha, por omissão, da Iniciativa Liberal. Aos caros visitantes o nosso pedido de desculpa. 


quinta-feira, 23 de setembro de 2021

SINTRA: BASILISMO (7): CONTINUOU O ABANDONO DAS AUGI


Indiferença pelas Pessoas

Dispondo de maiorias confortáveis, nem por isso Sua Excelência garantiu, de uma vez por todas, a indispensável resolução do grave problema das Augi. 

Quando em 2013 criou um "Grupo de Trabalho coordenado pelo Sr. Vereador Pedro Ventura" houve fortes esperanças de que se entraria numa nova época resolutiva.

Infelizmente saíram defraudados quantos pensavam que, finalmente, face à abundante legislação ajustável, se dariam passos definitivos para a solução. 

Passados 8 (oito) anos e, tratando-se de Áreas Urbanas, caberia à Câmara Municipal empenhar-se - com equipas reforçadas - para acabar com as AUGI.

Os problemas com que muitas pessoas se deparam - e seus herdeiros - são tantos que só com ações concretas da Edilidade se podem reconverter. 

Tratando-se de Áreas a Urbanizar, os Artigos Rústicos justificam a intervenção da Câmara para as legalizações e criação de majorações pelos terrenos abandonados.

Por outro lado, deixando o tempo decorrer, não são feitas cedências à Câmara, impossibilitando a construção de vias e de Estruturas Sociais e Coletivas.

Para complicar tudo, a Câmara ainda atribui nomes a vias que não constrói.

Rua do Carrascal, onde desemboca a Rua do Sol Nascente

Em tese, os grandes proprietários querem ganhos com os terrenos sem os urbanizar, muitos residentes não conseguem legalizações, as estruturas não se fazem.

Só na Abrunheira, além de cedências para vias, a Câmara Municipal deveria receber duas parcelas de 3530m2 e 7770m2, para fins sociais...mas não atua para receber.

Confiou-se que, com o Despacho 03-PCA/2013, o Grupo de Trabalho acima referido e que incluía representantes dos SMAS, DOM e DUR da CMS, seria determinante. 

Mais uma vez nada se concretizou de grande incidência, pelo que o problema das AUGI em vez de caminhos para a resolução, mostra-nos buracos intransitáveis.    

Esta via, tem uma placa indicadora de "Rua das Maçarocas"...é na Abrunheira

Esta falência de evolução positiva causa inegáveis transtornos aos residentes, nos acessos dignos a suas casas e que se veem coagidos a recorrer.

Os milhares de residentes na Abrunheira, de zonas urbanizadas ou ainda AUGI, merecem que a Câmara atue para resoluções viradas ao bem estar coletivo.

Oito (8) anos depois do Despacho em que se confiou, são pouco relevantes as alterações que deveriam acabar com a situação que se arrasta nas AUGI.

A tentativa de brilharete com as ciclovias e outras vaidades que custam milhões não são nada ao pé deste gritante abandono...onde as pessoas vivem. 

O abandono das AUGI é visível e Sua Excelência também neste campo falhou.

Um pouco de história

A expansão de construções clandestina deu-se na segunda metade dos anos 60 com trabalhadores em busca de melhores condições de vida.

Vieram para trabalhar em unidades industriais de Sintra e concelhos vizinhos, e - à falta de melhor - compraram pequenas parcelas de terreno e fizeram casas.

As construções ilegais, originaram a Lei dos Solos com seus Planos de Urbanização, graças à qual muitos construtores compraram terrenos para a especulação.

Na Abrunheira, que era uma aldeia rural, eram comprados terrenos em avos, nos quais se faziam construções que já deveriam ser legais ao fim de tantos anos.

A anarquia continuou e as câmaras nem acabaram com as transações de terrenos em avos nem travaram as construções clandestinas.

Nos finais dos anos 70 existiam 54 bairros clandestinos no concelho de Sintra. Com base no DL 804/76 de 6 de Novembro, a Câmara aprovou um Plano de Reconversão.

O sucesso foi quase nulo e, em julho de 1989, os bairros clandestinos já eram 58, sendo atualmente - segundo se julga saber - mais de 100.

Em 1984/85, a Câmara, pela sua Divisão de Recuperação dos Loteamentos Ilegais, apoiou a constituição de Associações de Proprietários e um Modelo de Estatutos.

Foram feitas Plantas de Pormenor e de Loteamento e a grande maioria dos proprietários começou a pagar comparticipações para infraestruturas básicas.

Nessa altura, alguns grandes proprietários - compradores para ganhos - não comparticiparam nos custos de redes viárias e de água, esgotos e pluviais.

Uma das Áreas Urbanas de Génese Ilegal situa-se na Abrunheira, Aldeia integrada na Matriz da Vila de Sintra e considerada de Proteção pelo Plano De Gröer. 

Nela, um só proprietário de 36 lotes, devia em 31.12.2002 cerca de 187.500 contos, e outro devia cerca de 196.750 contos de um lote urbanizável.   

Embora a Câmara comparticipasse com 30% dos custos, as limitações financeiras das Associações não permitiram muito mais que as zonas habitadas.

A Lei 91/95, alterada pela Lei 165/99, criou as Administrações Conjuntas que substituiriam as Associações de Proprietários, sem que isso fosse determinante.

Passam os anos e a Câmara Municipal, que deveria entrar na posse de duas parcelas com 7770m2 e 3530m2, para fins escolares e sociais, deixa arrastar-se.

A Câmara teria ainda direito a Um piso num loteamento LT199900078.

Tudo isto deveria levar a Câmara Municipal a desenvolver processos expeditos para resolver de uma vez por todas a problemática das AUGI, e não deixar arrastar-se.


segunda-feira, 20 de setembro de 2021

SINTRA: BASILISMO (6) QUANTOS NOS CUSTOU A CAVALEIRA?

Até hoje, quanto nos custou?

"Residentes" habituais...destaque-se o "traço azul"

Incluído num bouquet de medidas desconexas sobre o trânsito, quase todas penalizadoras para os sintrenses, o parque da Cavaleira foi um falhanço completo.

Recordemos que Basílio Adolfo Horta, na Sessão Camarária de 15 de Maio de 2018, apresentou "Extra-Ordem" a Proposta para o Parque da Cavaleira.

Tal Proposta de Sua Excelência, político dos cortes nem tanto assim, poderia vir a custar aos munícipes mais de 2.060.000€ se o contrato tivesse chegado ao fim.

Assentava, pelo menos, no Ilusionismo, por muitos tido como sem pés nem cabeça mas onde Sua Excelência, desconhecedor de Sintra, gastaria o que era nosso.

Disse ao propor: - "Extra Ordem de Trabalhos porque é urgente", "agora será já para 1500 carros", "permite chegar aos 3.000 carros", "Há ruas e alamedas com árvores".

Estrutura de apoio, com o símbolo de Património da Unesco

Começaram as terraplanagens, preparou-se o terreno, marcações, uma cabine amovível para aquisições de acessos à Serra...seguindo-se autocarros a passar...

Mas de carros, de turistas para Sintra, praticamente nada, e, aos poucos, os autocarros deixaram de fazer circuitos horários, chegando a ser por chamada...

Outro falhanço total, um investimento oposto às razões utilizadas, levando a que o arrendamento do terreno fosse rescindido em condições que não sabemos.

Não parecia muito certo...

A confiarmos em afirmações de Basílio Adolfo Horta, como presidente da Câmara, o contrato de arrendamento terminará em 30 de Novembro de 2021.

Cotejando as informações prestadas na Sessão de Câmara de 15 de Maio de 2018 com o dito termo em 30.11.2021, os custos rondarão mais de 500.000€ (*).

Como foi possível?

O recurso ao Parque da Cavaleira ligava-se à tentativa de se querer reorganizar o trânsito em Sintra - nem pelo telhado - mas pela nuvem de conselheiros escutados. 

É indesmentível que o trânsito em Sintra devia ser redimensionado e reorganizado, mas antes de tudo criadas alternativas sérias, cómodas e práticas.

Colocar pilaretes aos milhares, inventar tudo para estacionamento pago (até no Rio do Porto e ao lado da estação da CP) não gerava soluções e nem acordo popular.

Não se investiu numa frota de veículos médios, rápidos e de bilhética acessível para ligar parques periféricos à Vila e à Serra, prejudicando o turismo de permanência. 

Continuam a chegar à Vila autocarros de longo curso que deixam passageiros e voltam segunda vez para os recolher, sem tempos para visitas mais longas.

Resultou, por responsabilidade de decisores, que a prestigiada Sintra passou a oferecer aos visitantes soluções de acessibilidade que imperam em países da Ásia.

Por tudo isso, houve situações chocantes, entre reclamantes com razão e o autarca que teimava em ter razão e ser ele a determinar. Deu no que se sabe. 

A grande primazia a parques periféricos de raiz, com vários pisos e estruturas de apoio, que Sintra exige e merece, esboroou-se, sem que se consiga compreender.

Que obras de bem estar coletivo poderiam ter sido feitas com tanto dinheiro?

Isto é o Basilismo, de Basílio Adolfo Horta e alguns seguidores.   

Que obra. Que falhanço. Quanto nos custou? QUEM GANHOU?



(*) - Apresentamos as nossas desculpas por não citarmos os custos acrescidos daquele traço azul, inventado por alguém, para indicar o caminho para a Cavaleira, que mereceu a indiferença dos "destinatários". 



sábado, 18 de setembro de 2021

SINTRA: BASILISMO (5): O FALHANÇO DA ABRUNHEIRA NORTE

 "Porque na Abrunheira/Norte, com este Plano, nasce uma cidade. O investimento global previsto é na ordem dos mil milhões de euros e cria 600 postos de trabalho directos". "Sr. Presidente" (da Câmara) segundo a Ata Nº. 24/14 da Sessão de Câmara de 21.10.2014.

Sete (7) anos depois, segue a imagem do local onde se anunciava ir nascer "uma cidade" e se propalava o "investimento global" na ordem dos mil milhões de euros".

Em 2014 o "ilusionismo" anunciava o nascimento - aqui - de uma "cidade" e "mil milhões de euros" em "investimento global"...e muitos...muitos postos de trabalho

Todavia, Sua Excelência esforçou-se. Aquela ponte medonha, quase podre, ali colocada quando outro socialista (Paiva Nunes) era vereador, foi removida.

Recuando quase 300 metros, esta placa fixou, de novo, o início da Abrunheira (1)

Vamos refazer a história...

Na política, refazer-se histórias do não cumprido, incomoda certa rapaziada de perfis recentes, muitas vezes falsos, só para leitura e...comentários desviantes.

Merecem pois que os ajudemos, que lhes possibilitemos o facto de poderem levar o publicado mais longe, quiçá merecerem gratidão por serviços prestados.

Pois então...

Em Novembro de 2014 (confirmamos, 2014) o site  promotor das ilusões camarárias, noticiava o Plano de Pormenor da Abrunheira Norte. 

Em 5 do mesmo mês, avisava que o processo do Plano estaria em discussão durante 22 dias úteis, mais tarde, qual benesse, alargada até 9 de Janeiro de 2015.

A notícia espalhou-se até pela estranja. O Youtube foi um canal utilizado (por favor clique para rever) . Até no Brasil podia chegar à Amazónia (clique p.f.)

Para maior alegria dos adultos, até se anunciava a Sintra dos Pequeninos", sem se clarificar se políticos, autarcas ou crentes nos ilusionismos propalados.

O Plano (o tal da propaganda) tinha uma "Equipa Técnica" de peso, sendo Coordenado por uma Direção Municipal e por uma Divisão de Planeamento. 

Havia, pelo menos, seis (6) grupos de Consultores Externos: De Ecossistema (uma S.A.), de Arquitetura (uma Lda), de Arqueologia (outra S.A.), de Mobilidade (outra Lda), de Redes Urbanas (ainda outra Lda) e de Estudo do Ruído (mais outra Lda).

Quanto custou aos munícipes toda esta prévia intervenção técnica, sabendo-se que era a SONAE a entidade que desejava dar um destino àqueles 700.000 m2

Tão especializada equipa, ou por urgência na apresentação ou por razões que não sabemos, poderia ter apresentado uma maqueta em vez de montagens. 

Pormenores relevantes

A Abrunheira está incluída na Zona Rural de Protecção de Sintra (faz parte da matriz da Vila) pelo que as construções, em princípio, apenas podem chegar ao 2º. andar.

Certamente sem ligação a isso, a verdade é que com o início do Plano o limite da Abrunheira teve a placa a mais de 200 metros à frente, fora da zona do Plano.   

No Plano a Paisagem da Serra ficava comprometida, pois previam-se 17 construções, sendo uma com 15 metros (5 pisos), outra com 12 e 15 com 9 metros. 

Também a ocupação era estranha, falando-se em "Logística" sem se saber bem o que seria. Do outro lado da estrada, um "edifício para Logística" é confrangedor.

Como adoçante era a nova escola e um Centro de Saúde. 

A discussão pública, não se opunha ao desenvolvimento desta zona privilegiada de Sintra e  deram-se sugestões para que tudo se enquadrasse no respeito local. 

Até hoje, nunca mais se soube do Plano de Pormenor da Abrunheira Norte, um falhanço notório do que foi divulgado e solução para o local.

Os mil milhões parece que passaram depois a 125 mil, os tantos postos de trabalho não servem os desempregados,  a vida local continua abandonada.  

Tem sido assim a política do Basilismo, uns anúncios foguetórios que se espalham e têm apreciadores do artifício, mas que os munícipes deploram.

Não pode ser de políticos assim que os sintrenses gostam. Portanto: 

"Basilismo, nunca mais. Por Sintra, sempre."


 (1) Um "Abrunhense" de seu nome António Bento, lutou desesperado pelo facto da placa indicadora do início da Abrunheira não estar no seu devido lugar. 

Foi uma vitória dele a placa ter sido recolocada no local certo. No entanto, tal como ele já pediu e também vimos, o fim da Abrunheira na via ao lado continua errado. 


quinta-feira, 16 de setembro de 2021

SINTRA: BASILISMO (4) DO ILUSIONISMO AOS ILUDIDOS

Sairão da Faculdade de Medicina da Católica os médicos para o SN de Saúde?

Irão para esta Unidade de Saúde onde milhares não têm médico de família?

Pequena história...

A inauguração da Faculdade de Medicina da Universidade Católica, gerou entusiasmos profundos nos presidentes da Câmara e da Freguesia de Rio de Mouro.

Estão bem um para o outro na militância da cultura ilusionista, pensantes sobrepostos, provavelmente sintonizados para a transmissão de poderes em Sintra.

Claro que a mestria de Sua Excelência nestas coisas de Ilusionismo político supera em muito a vacuidade ideológica de neófitos ilusionistas, transtornados pelo poder. 

O autarca "de proximidade" exultava com "Sintra volta a ter ensino superior", o da Câmara anunciava que o ISCTE irá instalar outro ensino universitário. 

Nem na "cartilha" da manipulação de massas se encontraria tão desenxabida forma de iludir populações, omitir a verdade completa aos sintrenses, eles vítimas.

E de tal forma que até respeitáveis pessoas ligadas ao ensino oficial de jovens, com justas queixas sobre a má assistência médica, se apressaram a agradecer.

Será que os destinatários da Faculdade agora inaugurada são os jovens saídos das escolas sintrenses - mesmo que bem ensinados - mas sem poder económico?

Obviamente que não. Torna-se quase degradante usar tal ilusionismo.

Deveriam essas duas figuras do desplante político local apresentar projeções de quantos sintrenses frequentarão aquela Faculdade de Medicina.

A Faculdade da Católica (não se sabe que apoios a Câmara Municipal concedeu) pelos elevados custos, de forma alguma foi vocacionada para a nossa juventude.

Com custos superiores a 100.000 euros por aluno, é destinada a privilegiados, quase todos vindos de muito longe e que nunca servirão no Serviço Nacional de Saúde.

Daí que tudo seja em língua inglesa (aprender português iria demorar significativamente o curso) tornando a medicina acessível a outros mundos...

Claro que, Basílio Horta, ao seu estilo, aquando da inauguração da Faculdade da Católica teria de meter qualquer coisa mais...não existente...o ISCTE.

Lamentavelmente, os responsáveis alheiam-se dos acessos àquela zona, de escoamento complexo ao final de dia ou de tempo perdido a caminho da zona.

Que melhorou a vida em Rio de Mouro, que assomos de melhor futuro têm hoje os jovens de Rio de Mouro e da restante Sintra, dos que nela trabalham?

Como seria bom que, ao menos uma vez, todos fossemos dignos dos sintrenses.

Duplicação da história?

Há coisas que não podem cair no esquecimento e, a propósito da inauguração da Faculdade da Católica, recordemos episódios sobre o dito "hospital de Proximidade".

Basílio Horta ao assinar em 26.6.2017 o "Acordo" sobre um "Hospital de Proximidade", deixou ao Grupo Cuf o "cheirinho" do mesmo não ter internamentos.

Confiante e seguro, o Grupo CUF, passada uma semana, anunciou o seu Hospital com quase todas as valências nas antigas instalações da Schering.

A manipulação brotou dessa vez: "Sintra precisava de um hospital, agora temos dois".

Desta feita, o "temos" é uma virtual unidade de saúde, em que as camas se destinam a doentes em convalescença no Hospital Dr. Fernando da Fonseca.

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Sem visão política...engane-se...

Nós acabamos por ser os iludidos, os enganados com quantos dentes - ou teclas - existam para recurso às mentiras, às promessas, indignas de políticos sérios.

Todos os dias saltam ilusões...vemos o nosso dinheiro ser esbanjado...todos os dias esperamos melhor futuro para nós e nossos filhos, mas esvai-se.

Que sociedade é esta? Que gente é esta? Como chegámos a isto?

O BASILISMO TEM DE PRESTAR CONTAS A TODOS NÓS.

"Basilismo, nunca mais. Por Sintra, sempre!"






terça-feira, 14 de setembro de 2021

SINTRA: BASILISMO (3) E O FECHO DO MUSEU DO BRINQUEDO

Friedrich Starck, meu Amigo e Homem sábio, colecionador de pedras, dizia-me há uns tempos: "Onde tenho mais calhaus para escolher é na política". 

Crianças corridas de Sintra

Minhas peças particulares (cavalo de baloiço)

Friedrich acompanha as páginas deste blogue e, na sua casa na Baviera, fala-me com indignação de servidores do fascismo chegarem ao poder em Portugal.

As suas palavras quantas vezes me têm feito meditar, revendo pequenos atos a que não ligamos mas que - politicamente - podem disfarçar ódios culturais e afetivos.

Minhas peças particulares (carrinho com música) puxado a cordel
 
O Museu do Brinquedo em Sintra, graças a autarcas que, certamente, nunca foram crianças, fechou as suas portas, alegadamente por a Câmara não o poder apoiar.

Em 31 de Agosto de 2014 as Crianças e quantos foram Criança  confrontaram-se com o encerramento do espaço onde tantas histórias ligaram Pais, Avós e Netos.

Hoje não se pode excluir que instalar lá o News Museum estivesse na forja, sendo anunciado mais tarde com a Câmara Municipal a ceder o espaço por 20 anos.

Na madrugada de 25 de Abril de 2016, Dia dedicado à Liberdade, o Presidente da República inaugurou-o com a presença de ex-quadro da União Nacional fascista.

Passaram sete anos desde que o Basilismo fechou o Museu do Brinquedo, uma pagina negra de Cultura que castrou a partilha de estórias entre netos, pais e avós.

Minhas peças particulares (mealheiro)

Hoje, recordando o fim do Museu do Brinquedo, não esqueçamos a degradação dos Parques da Liberdade e dos Castanheiros, também frequentados  por crianças.

Neste quadro criticável de afastamento dos afetos, como é possível que pessoas que têm dado a vida ao ensino de crianças, tantas vezes surjam a dizer "obrigado"?

O Basilismo, suportado em conceitos de má memória, soube gerar o arrepanhar de apoios, o ilusionismo militante, as por vezes curvilíneas manifestações de apreço.

Em várias vertentes não só o falhanço tem sido frequente mas também uma panóplia de exemplos que permite aos cidadãos o rigor de gritarem bem alto:

"Basilismo, nunca mais. Por Sintra, sempre".


quarta-feira, 8 de setembro de 2021

SINTRA: BASILISMO (2): O "ENGOLIR" DA MAJORAÇÃO DO IMI...

Erro de "casting" promocional?

Ao aparecer por cá, graças ao Partido Socialista Local que o rejuvenesceu da forte militância na União Nacional fascista, Basílio Adolfo Horta ansiaria mostrar-se. 

Com mais ou menos arrogância, entre críticas ao Executivo que terminou em 2013 (mas que frente a Fernando Seara não fez) sente-se a manifestação de mais poder.

O ADN do político não se extirpou significativamente e dos exemplos mais relevantes temos a Majoração do IMI decidida em 2016...que se viu obrigado a anular. 

O que se passou com a Majoração do IMI decidida em 27.9.2016 - Sua Proposta 760-P2016 - de que resultaria cobranças em 2017, nunca mais poderá esquecer-se.

A Proposta de Sua Excelência levou o Vereador Marco Almeida, responsavelmente, a alertar para a décalage entre imóveis identificados em 2013 (170) e 2016 (8.300). 

Mas Basílio Adolfo Horta, talvez esquecido de que a Proposta de Majoração em 2013 tinha sido Sua (tal como em 2014 e 2015), deu uma resposta pouco elegante: 

Lê.se na Ata da Sessão de Câmara de 27.9.2016: "O Sr. Presidente referiu: Nessa altura não funcionava isso nem o resto. Agora funciona". Como funcionou...

Várias questões surgiam, entre elas porque só em 2016 se fez a identificação tão exaustiva de casos a Majorar, multiplicando quase por 50 vezes as do ano anterior?

Os técnicos, bem conhecedores de regras e do terreno, não inventavam tão alargada colheita de imóveis a majorar com reflexo em mais coletas. Quem deu instruções?

Porque razões o funcional Presidente de Câmara não funcionou em 2013, 2014 e 2015 em que também foi responsável pelas Propostas de "Majoração do IMI"?

Claro que a décalage das identificações de 2016 levaria a substancial aumento nas receitas do IMI, brilharete que nas eleições de 2017 poderia ser invocado.

Só que a Majoração falhou face à contestação em ano de eleições e Basílio Adolfo Horta viu-se obrigado a anular tudo...enquanto falava num "inquérito"... 

Decorridos 4 (quatro) anos, quem conheça o Inquérito...por favor diga-nos

Quanto nos custou?

A bitola que serviu para apurar mais de 8000 identificações, atingindo pequenos proprietários urbanos, misturou-os com inegáveis casos de abandono a penalizar.

É que, um pouco por todo o concelho, vêm-se grandes instalações (de ex-empresas) e brada aos céus como Sua Excelência permite que estejam em degradação.

Hoje ainda está assim. Rua República da Coreia 

Hoje ainda está assim. Rua Luiz Gois

Hoje ainda está assim. Rua Fontes Pereira de Melo

Será que Sua Excelência - ao ordenar a anulação de "todas" as majorações - providenciou para que as visivelmente degradadas tivessem a Majoração aplicada? 

Ou, à mistura com os casos de flagrante injustiça, acabaram por ser esses grandes proprietários a beneficiar (por arrasto) do bónus da anulação decidida?

Em tese, a confirmarem-se as nossas dúvidas, os grandes incumpridores esfregaram as mãos por gratidão, desconhecendo-se o montante de que a Câmara abdicou.

Obviamente que não é de Políticos com este perfil que Sintra precisa.

SINTRA PRECISA DE QUEM A SAIBA GERIR A BEM DOS MUNÍCIPES.


sexta-feira, 3 de setembro de 2021

SINTRA: BASILISMO (1): A FANTASIA DE CORTE EM AVENÇAS...

De braço estendido, felizmente com mão fechada, para onde aponta o dedo?

A Primeira manipulação

Sua Excelência tinha acabado de ser eleito em 2013 e, qual neófito de cargos autárquicos, ansiaria por se mostrar, fosse como fosse, mesmo que em falsete.

Era preciso espalhar por Sintra algo que manipulasse, mostrasse virtudes que nem o próprio acreditaria, mas que qualquer falso correligionário terá consolidado.

Só falhas de conhecimento - ou ecos de aprendizes - levaram a que, pouco tempo após a tomada de posse, fizesse a primeira grande distorção da verdade.

Não se sabe como o "brilharete" chegou ao Correio da Manhã, tanto mais que o título distorce determinantemente a verdade, facto que o Jornal não merecia.

Composição do "brilharete"

Nesta página podem confirmar-se 14/22 das Avenças que terminavam dois dias depois...

As "Avenças" envolvidas foram 27, sabendo-se que 22 terminariam automaticamente em 30.11.2013, dois dias após o sublime "Despacho de 28.11.2013".

Das restantes cinco, duas terminariam em 1.12.2013 (três dias depois do "Despacho"), uma terminaria em 5.12.2014 e duas teriam Pré-Aviso de Denúncia.

Pode pois dizer-se - pela verdade - que quanto a "Avenças" o corte difundido foi tenebrosa inverdade, pois a esmagadora maioria finava dois dias depois.  

"Cortes" sem ligação a "Avenças"
 
Destacamos a vermelho no interior do "Despacho": "Processos findos"...204.449,21€"

vermelho no final do "Despacho": "Cessação de processos de aquisição de bens e serviços" ...204.449,21€.

Pode dizer-se, para suportar a verdade, que foi no mínimo abusiva a inverdade de se contabilizar os 204.449,21€ como "brilharete" da atuação de Sua Excelência.

Mais "cortes" que não "Avenças"

O Despacho de 28.11.2013 incluiu na sua sanha cortadora, uma verba para o Ano de 2013: "Manutenção de Parques Infantis em S. Pedro de Penaferrim, S. João das Lampas e S. Martinho, Belas e Cacém, no montante de 70.167,00€.

Terá sido pelas crianças não o merecerem ou já estaria esgotada?

Seguem-se outras verbas de "Aquisição de Bens e Serviços vigentes na CMS".

Para completar o inegável brilho de uma estrela autárquica que despertava, incluíram-se nas "Avenças" umas verbas dos SMAS, HPEM, Educa e Sintraquórum. 

Merece Sua Excelência ser avivado da feia publicação que na altura enganou muitos sintrenses e que teve periódicas repetições com outras boas notícias. 

Ficam DUAS perguntas a Sua Excelência:

- A TÍTULO DE "AVENÇAS" QUANTAS FORAM CELEBRADAS DESDE QUE SUA EXCELÊNCIA TOMOU POSSE EM 2013?

- QUANTAS AVENÇAS VIGORAM ACTUALMENTE?

Certamente não faltará com a resposta verdadeira.