segunda-feira, 20 de agosto de 2018

SINTRA: O TRISTE EPISÓDIO DA PENA - ESCLARECIMENTO


Exposta a situação ao MAI, recebemos da GNR os esclarecimentos apurados, subscritos pelo Senhor Tenente-Coronel Paulo Jorge Macedo Gonçalves.

Cumpre-nos agradecer a rapidez com que a GNR fez a inventariação do sucedido e, mais, como clarificou a situação que se observa todos os dias Serra acima. 

Infelizmente, com as alterações de trânsito verificadas em Sintra, ainda aumentou o fluxo de trânsito pelos caminhos da Pena, sem que a Câmara Municipal tomasse medidas de fundo para evitar o acesso de viaturas e prevenir alguma fatalidade.

Como se sentirá quem exaltou as medidas e em primeira mão anunciava para Julho o fim de carros na Serra...enquanto a Parques de Sintra pavimentava parques?

Fica o episódio esclarecido, seguindo-se o texto do documento da GNR.     


MINISTÉRIO DA ADMINISTRAÇÃO INTERNA
GUARDA NACIONAL REPUBLICANA
GABINETE DO COMANDANTE OPERACIONAL
    
Relativamente ao assunto em epígrafe, incumbe-me o Exmo. Tenente-general Rui Clero, Comandante Operacional, de acusar a receção da missiva subscrita por V. Exa., a qual mereceu a nossa melhor atenção e consideração.

Mais me incumbe de informar o seguinte:

1. Na data e hora dos factos, existia muita afluência de pessoas e de veículos com destino aos locais turísticos, facto que se verifica com regularidade nesta época do ano;

2. O trajeto de acesso ao Palácio da Pena — Estrada da Pena é uma via de trânsito de sentido único, de largura relativamente reduzida, em sentido ascendente com inclinação acentuada, com curvas em grande número, sendo algumas de ângulo reduzido e que alberga elevada circulação rodoviária, tanto de veículos ligeiros, como de veículos pesados de passageiros de transportes públicos e de excursões turísticas;

3. Na via mencionada é possível estacionar em alguns locais, contudo, esse estacionamento em conjunto com os 04 (quatro) parques de estacionamento existentes naquele trajeto turístico — Castelo dos Mouros e Palácio da Pena não se consideram suficientes para a elevada afluência de veículos automóveis que se deslocam para esses locais turísticos;

4. Em consequência do exposto e das características da via, acontece frequentemente o abrandamento e estagnação na fluência do trânsito, face aos condutores dos veículos que procuram estacionamento, ou pelo fato dos veículos de transporte turístico, vulgo Tuk-Tuk, receberem ou largarem passageiros;

5. Face ao congestionamento do trânsito, o militar da GNR, encetou diligências de modo a garantir a fluidez do trânsito, permitindo uma maior rapidez na chegada dos meios de emergência médica ao local.

6. Em articulação com os Bombeiros, o militar procurou uma via alternativa para a ambulância poder chegar ao local de forma mais célere e contactou pessoalmente com os funcionários do Palácio da Pena e os vigilantes privados da firma Securitas que efetuam serviço no Palácio da Pena, para que permitissem a entrada da ambulância no Parque da Pena através da entrada particular ao Palácio da Pena situada em Santa Eufémia, usando assim como via de trajeto uma artéria com fraca afluência de trânsito, o que se verificou, tendo a ambulância efetuado passagem pelo interior dos jardins da Pena, saído pelo portão principal e assim chegado até junto da vítima, na Calçada da Pena;

7. Utilizando o mesmo trajeto, a VMER chegou também junto da vítima através da entrada junto aos Lagos, contornando assim o trânsito estagnado no local;

8. Não se vislumbra a existência de qualquer responsabilidade à Guarda Nacional Republicana, ou ao militar, pelos factos ocorridos, verificando-se uma conduta diligente, profissional e eficiente do militar, em consequência das medidas que adotou imediatamente após o conhecimento dos factos promovendo a assistência à vitima e o seu transporte para a Unidade hospitalar.

Com os melhores cumprimentos,

Paulo Jorge Macedo Gonçalves
Tenente-Coronel
cid:image001.png@01D40F91.E5FC2A90
Chefe do Gabinete do Comandante Operacional

Comando Operacional
Largo do Carmo, 1200-092 Lisboa
(+351) 213217457 | (+351) 213217236
cid:image002.png@01D40F91.E5FC2A90cid:image008.png@01D40F91.E5FC2A90cid:image011.png@01D40F91.E5FC2A90cid:image012.png@01D40F91.E5FC2A90cid:image013.png@01D40F91.E5FC2A90 


    

1 comentário:

Joao Diniz disse...

Que poderei dizer sobre medidas tomadas sobre o joelho? No inverno, à noite, houve um incêndio num dos chalês da Rampa da Pena. Se tivésse sido de dia e no verão??? Horrivel. Ainda por cima, temos um presidente de câmara para quem todos estes comentários são de "oposicionista"! Carros para a Pena em desesperantes filas, também autocarros enormes, pesados, todos deformando a estrada, abaulando-a e, nem sequer, um sinal alertando! Resultado: cárters partidos e inúmeros problemas para quem se deslocou para nos visitar. Outros, que estacionaram pela serra, vêem carros e pertences assaltados, sendo as "sóbras" atiradas para algumas das quintas! A Vila só abrir às 19h00 é outro erro enorme. Podim ter começado moderadamente abrindo, por exemplo, às 16h00. Sabe-se quando o transito é menor. O inverno é outro fantasma. E quem responde pelos ordenados de tantos empregados??? Deus nos livre!