sexta-feira, 20 de abril de 2018

SINTRA: ALTERAÇÕES NO TRÂNSITO, QUE SE APRENDEU?

O actual presidente da Câmara de Sintra, até ao dia de arranque das alterações de trânsito, já tinha, pelo menos, 1518 dias de fantásticos conhecimentos de Sintra.

Seu vice-presidente, não andará longe dos 7300 dias de valiosa dinâmica autárquica, correspondentes a cerca de 20 anos de conhecimentos sintrenses.

Teremos de imaginar - desculpar-nos-ão se assim não for - que as alterações no trânsito em Sintra, testadas em 26 de Março, foram fruto de alongados estudos. 

Ora, o que se vê em termos de circulação rodoviária, decorridos mais de 20 dias, não é de molde a abonar a continuação do sistema posto em prático pelas duas figuras.


Ainda hoje, retivemos frente aos Paços do Concelho este pedaço de se andar à roda, que Suas Excelências não terão podido desfrutar por estarem ausentes do local.

Mas como andar à volta é quando um homem quiser, fujamos para apreciar alguma sinalização que continuamos a ter disponíveis e que ajuda a compreender.

Na Rua Bernardim Ribeiro, junto ao Largo Sousa Brandão, onde ainda há pouco tempo se anunciava o Museu do Brinquedo, há uma nova sinaléctica: 


Com fundo branco, no mesmo sentido do Castelo dos Mouros, Pena, Monserrate e Capuchos, indica-se Lisboa, Cascais e S. Pedro (que já se encontra atrás). 

Pretensamente, essas duas placas seriam para indicar aos automobilistas que, voltando à esquerda, conseguiriam voltar para trás, contornando o Largo. 

Como está, lá vão todos seguindo em frente, metendo-se em confusões de onde não saberão como sair, sendo a Rampa da Pena a via mais curta e expedita.

Mas, como nestas coisas é sempre bom dar um mote de confusão (a confusão abona sempre as más decisões) um pouco mais à frente a situação complica-se:


Na profusão de sinais - setas, largura e comprimento de veículos...e Regaleira - agarrada ao poste (fizemos um circulo vermelho) uma seta indica: SINTRA-centro;

Receamos que seja agora uma nova figura sintrense de virtuosismo artesanal.

Não queremos acabar sem irmos ao Centro Histórico...onde alguém disse que não haveriam carros mas que continuamos a ver subir e descer apesar da sinalização:


Sinal de sentido proibido diz: "Excepto trens e bicicletas". Curiosamente há elementos da Policia Municipal junto aos Paços do Concelhos...aqui não. Porque será?

Continuando este roteiro de incapacidades estruturais na implantação, vamos mostrar uma última foto das muitas que temos e que abonam sobremaneira.

   
Largo Dr. Gregório de Almeida (no Centro Histórico): Proibido estacionar e máquina de "estacionamento pago" onde não há estacionamento; paragem embrulhada.

Depois de tantos dias de pensamentos, contactos, agora até há conselhos e conselheiros, como foi possível um plano de alterações sem alternativas efectivas?

E as consequências? O que sucederá se alguns operadores deixarem de visitar Sintra, porque o tempo perdido pelos turistas é demasiado valioso para este risco? 

Passados mais de 20 dias tudo deveria ter sido repensado e atribuídas firmes responsabilidades para que situações como estas não se repitam.

Suas Excelências imaginarão que Sintra merece isto? 

Ou, melhor, será que "#é este o caminho" de que falavam? 




NOTA:

Como facilmente se entenderá, as fotos (com ausência de pessoas...) foram conseguidas bem cedo. 

Algum tempo depois já o trânsito começava a sentir-se,,,




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