quarta-feira, 28 de março de 2018

SINTRA, EXEMPLOS DE TURISMO (IN)SUSTENTÁVEL...

"Depois de bem bebido, o ébrio pediu a S. João, depois a S. Pedro, S, Bento, até a S. Basílio Magno
 que ajudassem a levantar-se. De súbito levantou-se...estatelando-se novamente.  Pediu então: "Por favor, não ajudem todos ao mesmo tempo"". (in "Histórias de Aldeias").   

Que estórias...da História recente de Sintra

Há notícias que se tornam estranhas por, aparentemente, serem um empurrãozinho a quem tão deficientemente responde aos turistas que demandam Sintra. 

Há dias, ao lermos que Sintra estará entre as "Melhores Cidades e Comunidades" "a nível mundial a proteger a sua cultura e tradições", ficámos de boca aberta.

Escrevia-se na notícia que a categoria, envolvia "a comunidade local na defesa de um turismo sustentável". Em Sintra terá de incluir a preservação do meio ambiente.

Outra vertente liga-se com a manutenção ou concepção de estruturas que protejam os patrimónios naturais, ecossistemas e biodiversidade. 

Isto certamente já terá sido dito ao Senhor Presidente da Câmara pelo novel Conselho de Cultura, que integra mais 20 autoridades nessa matéria, ou,,,. 

...Por falha dos anteriores, dito a Sua Excelência por outro Conselho (desta vez de Opinião da Paisagem Cultural) onde conta com mais 15 escolhidos membros, ou...

...Em último recurso, ainda contaria Sua Excelência com a alta autoridade dos 12 membros de mais outro Conselho: - O Estratégico Ambiental. 

Ajudando às contas dos estimados leitores, só nestes há 47 conselheiros...

Acrescentaremos ainda os 32 membros da Assembleia Municipal que institucionalmente têm o dever de aconselhar Sua Excelência...mais 10 Vereadores. 

Além dos que funcionam por fora e de ouvido dizem saber o que se passa por dentro, há 89 personalidades (dois autocarros de 45 lugares) de confiança...sustentável.

Que vêem 178 olhos, se todos existirem? 

É nossa convicção - a nossa independência não nos faz dependentes de informações privilegiadas - que todos estão atentos ao que por cá se passa.

Não deixarão de, pelo menos 0,01123% (um par de olhos) ter visto e alertado Sua Excelência para o abandono em que se encontra o Parque da Liberdade.

Parque da Liberdade que, segundo se admite pela leitura dos Pelouros atribuídos, pertence ao Presidente da Câmara manter e respeitar pelo seu prestígio Histórico. 

Tão baixa percentagem visual não terá deixado de mostrar a Sua Excelência algumas imagens como as que seguem, disponíveis nesta Quadra Pascoal. 

Fonte do Plátano, deixou de correr água e está assim...as mangueiras passam ao lado
 
Há quantos anos aquele espaço onde nos sentávamos teve a derrocada? Ficou...

Lixo que ficou ao lado de um caminho...exemplo "ambiental"

Sua Excelência sentava-se aqui num meeting ambiental?

Paisagem cultural?

Em que Conselho se integra? 

Uma imagem final. 

Será justo que se fale em distinções feitas por Organizações enfim...que ajudam a divulgar destinos e, depois, seja disto que se mostre aos visitantes? 

Ou será que tantos Conselhos acabam por enlatar ideias brilhantes, que ficam na mesa onde se reúnem sem reflexos práticos na vida corrente?

Quantos senhores Conselheiros conhecem esta realidade? . 

É por isso que depois há conclusões brilhantes de "Turismo sustentável" sem que os promotores mostrem aquilo com que os visitantes irão confrontar-se. 

Este é um exemplo do INSUSTENTÁVEL, relevante para vermos as contradições.

Sintra não merece isto.


domingo, 25 de março de 2018

SINTRA: "GRANDES OBRAS" E "FANTASIAS" DE HÁ 18 ANOS...

Recordações que mereciam um livro

Há registos tão preciosos que, ciclicamente, deveriam ser lembrados à população local, imprimindo-se livrinhos de bolso que os levassem a toda a parte.

Com tal empenho cultural, não cairíamos facilmente nas armadilhas flagrantemente usadas em períodos eleitorais e que a memória dos homens desvanece.

Prevíamos a publicação deste texto no dia 1 de Abril, Domingo, mas publica-se hoje para que possa ser levado a sério, porque na ribalta há sempre lugar para actores. 

1. Da Volta do Duche e seu estacionamento 

Pouco falaremos do Silo na Volta do Duche, essa Grande Obra anunciada com toda a pompa e circunstância e que contribuiria para a derrota do PS em Sintra. 

A contestação primária conseguiu, na altura, alargar a mobilização aos sentimentos populares, levando a que tal projecto - com custos - revertesse para o caixote. 

Talvez hoje, com análise mais fria, vendo onde eram as entradas e saídas do Silo, percebêssemos que razões mais fortes justificavam a desadequação.

Dizemo-lo, pois contra carros estacionados na Volta do Duche (caminho pedonal de excelência em qualquer Centro Histórico na Europa) não se levantaram vozes.

Assim se evoluiu numa matéria em que a UNESCO deveria intervir.

2. Outra grande "Obra": Sintrolândia, fantasia que não foi realidade

As imagens provam não se tratar de notícia ligada ao Dia das Mentiras. 

Na Quinta-feira 8 de Junho do ano 2000, o jornal A Pena anunciava: - "Fantasia em Sintra", "Com abertura prevista para 2002". As eleições aproximavam-se.



A presidente de Câmara de então e o Ministro da Defesa estavam empolgados e mostravam-se perante uma grande Obra que deslumbraria os sintrenses. 

Tudo tão perfeito, mas não se sabe se teriam sido vendidos bilhetes antes de tempo

Muito maiores que as conhecidas fantasias de hoje, já aparecia o Parque temático, mais um Anfiteatro para 15 mil pessoas, oportunidade para as famílias portuguesas.

Eram 250 hectares (mais de três vezes o Plano da Abrunheira-Norte) de felicidade prometida. "Uma fantasia que se torna realidade", disse a Presidente da Câmara.

"Estacionamento e interface de transportes", "um novo e excitante conceito de turismo e lazer em Portugal". O mundo iria embasbacar-se com Sintra.

Propaganda. Em 29.1.2000, o mundo soube, em língua inglesa, que as "Obras no parque temático de Sintra estão finalmente em curso". "Finalmente em curso"!

Um problema relevante durou semanas: - Saber-se se Sintra deveria escrever-se com "S" ou com "C". Uma nova Empresa Municipal optou por Sintrolândia. 

Notícia em 29.01.2000 (em inglês)
A mesma notícia (em português)

        2.1 - Nascimento de uma "estrela" Municipal no Turismo E Lazer

O relacionamento entre a Câmara Municipal e a Cameron Hall Portugal levaria ao nascimento de uma "estrela" municipal especializada em Turismo e Lazer...

* Sintrolândia Turismo E Lazer E.M., com morada nos Paços do Concelho

e que, a ser 

* Depois denominada Sintrolândia Parque Temático de Sintra,SA...

...Teve como Presidente da Assembleia Geral (até 2002) Rui Pereira, actual Vice-Presidente da Câmara Municipal de Sintra.

Pode dizer-se, sem receio de contradição, que no campo das "Grandes Obras" e "Fantasias" a experiência é longa embora o sucesso não visível. 

Claro que munícipes distraídos não perguntam onde elas foram feitas, outros indignam-se e outros estão de braços abertos desde que lhes dêem uma palavrinha.

É verdade, isto em Sintra obriga a muito estudo. Há 18 anos prometia-se o que nunca foi feito, mas deixou a experiência...Turismo E Lazer estavam na forja. 

3. A Actualidade : "Alterações no Trânsito"

As agora anunciadas alterações de trânsito permitem idealizar que não se enquadrem na filosofia de Turismo E Lazer de há 18 anos e falhada até aos dias de hoje. 

Existindo, pela certa, há mais de 18 anos, especialistas na matéria, as Alterações no Trânsito terão ainda considerado o respeito exigido pelo Centro Histórico.    

O responsável máximo pelo processo, pela experiência e longevidade como autarca, é que faria a sua defesa, sem carecer que outros "ao corrente" o façam.

Isso seria sempre da maior utilidade, para que o Projecto (bom ou mau, veremos depois)  tenha os reflexos devidos e as suas consequências. 

Talvez Sintra até mereça...mas - meus caros - não acreditamos.


quinta-feira, 22 de março de 2018

SINTRA: ENTRADA DA ABRUNHEIRA, VISÃO "SINTRAL" DE TRÂNSITO

A anunciada alteração do trânsito na Vila de Sintra, envolvendo desta vez uns mais dos mesmos, leva-nos a recordar outra Obra Municipal que não serviu o trânsito.

Serviu para atafulhar o trânsito, para abuso de muitos clientes de um estabelecimento local, para gerar a anarquia desrespeitadora de peões e da circulação de viaturas.

Esclarecemos que não é obra de agora, mas feita em 2008...com ouvidos moucos para opiniões de residentes que só queriam o melhor para a entrada na Aldeia.

Até desvalorizou a uniformização das paragens de transportes públicos para um mesmo destino, como deveria ter sido devidamente acautelado.     

Insistimos no tema em Novembro de 2015 (por favor clique) sempre na convicção de que um dia tudo seria corrigido e, de uma vez por todas, o problema se resolver. 

A anarquia grassa no local, cada vez mais descarada, sem que surjam autoridades com a devida frequência para que no local haja ordem e respeito público.

Quem chame a atenção corre o risco de agressões verbais e físicas.  

Sinal que ninguém respeita, camioneta na via, ultrapassar em passadeira de peões

Desta vez o pilarete não incomodou...senão arrancava-se (visíveis as marcas)

Que espaço fica para circulação de outras viaturas?




Com toda esta anarquia, os peões ficam encobertos e já tem ocorrido atropelamentos. Os carros que circulam são "empurrados" para a faixa contrária.

Foi nisto que resultaram as obras feitas pela Câmara, quando outras alternativas se impunham para facilitar o escoamento do trânsito. 

Pelo que nos estamos apercebendo, a novel equipa para a resolução do trânsito na Vila Velha é herdeira do brilhantismo e da Visão "Sintral"  aplicada na Abrunheira.

Só que, pela grandeza, contará com opiniões de um ou outro abnegado crítico, que nestas coisas é sempre útil envolvê-los...alimentando egos para enaltecerem a obra. 

Anarquia propaga-se como uma virose

O desrespeito pelo civismo já se multiplica mais abaixo na Rua do Forno e à entrada da Rua Humberto Delgado, empurrando os peões do passeio para o meio da rua.

Enquanto se almoça os peões que se lixem, não é razoável?

Pode dizer-se que, também ao nível do trânsito, há bicos de obra Sintrais.

Nos próximos dias vamos conhecer melhor os intervenientes. 

Assim se resolvem os problemas sintrenses.


terça-feira, 20 de março de 2018

SINTRA: E SE CONDICIONASSEM AS CONFUSÕES?

Insustentáveis levezas que nos "condicionam"...

Nos últimos dias (estão sempre a acontecer...) lemos duas fantásticas notícias, daquelas que, em épocas eleitorais, nos levam sempre a meditar. 

Vamos a elas 

Trânsito condicionado ou baralhado?

É penoso lermos alterações em matéria de trânsito que não passam de simples baralhação em vez de soluções para as anormalidades há muitos anos conhecidas.

As medidas anunciadas para 26 deste mês são mais protectoras de carros Serra acima e das receita do estacionamentos do que do ambiente e das pessoas. 

Trânsito que desce passa a subir ou o inverso. Mais viaturas descerão a Calçada da Pena entroncada com a da Penalva, agora com viaturas que sobem por Santa Maria.




A devassidão da Calçada da Pena está à vista. Os Senhores Presidente e Vice-Presidente gostariam de viver aqui? Com Autocarros, carros, tuk-tuks e por aí fora? 

Imagine-se o desassossego nessas urbes que fizeram a história de Sintra. 

A baralhação anunciada é o cair do pano sobre a incapacidade dos políticos sentirem o que é um Centro Histórico e adequá-lo a regras como se faz por esse mundo fora.

Em quantos Centros Históricos, mais ricos ou pobres, carros e autocarros não deixam os passageiros distantes, com os visitantes acedendo a pé até eles?

Concomitantemente há transportes públicos com veículos de menor porte - mas só esses e exclusivamente - para quem não opte por caminhar a pé. 

Porque toma a Câmara opções tão confusas, abrindo caminho ao parqueamento selvagem na Pena...e fomentando o estacionamento poluidor na Volta do Duche? 

Os tristes exemplos de incêndios e poluição não dizem nada à Câmara?

Alguns dos milhões propalados deveriam (isso sim) aplicar-se em dois ou três silos com cave e até dois pisos acima do solo, aí recolhendo milhares de carros.

Silos com custos que poderiam incluir transferes, Zonas Históricas, Palácios e Museus (incluindo Odrinhas e o Eléctrico) em viaturas não poluentes.

Curiosa (ou estranhamente...) no "novo" condicionamento não há alusões ao que será o mais acessível de todos os parques: O do Ramalhão. 



Vídeo recolhido esta manhã. Segundo disseram no local alguns motoristas dirigiram-se aqui por recomendação das autoridades...mas este nem consta da Planta...

Isto seria demasiado para a cabeça de alguns decisores? Não acreditamos.

Quem mostra e quem elege os destinos?

Como a credibilidade do Jornal de Sintra não admite dúvidas, no passado dia 16 de Março, sem indicação de fontes e sob responsabilidade da Directora noticiava:

               "Sintra eleita um dos destinos mais sustentáveis do mundo"

Seria um trabalho de investigação muito interessante saber-se quem esteve no terreno e com que contactos se obtêm estas tão altas classificações "do mundo". 

É certo que uma outra categoria superou a "do mundo", mas essa já era só a "Melhor do Planeta", distinguindo o Arquipélago dos Açores que daqui saudamos.

Sintra (Vila) consta na Categoria de "Melhores Cidades e Comunidades", "a nível mundial" por "proteger a sua cultura e tradições", "envolvendo a comunidade local na defesa de um turismo sustentável e contra o chamado "turismo de massas"".

Exactamente isso que lemos, não há volta a dar. 

Esta de "turismo sustentável" e contra o "turismo de massas" arrumou-nos. 

Talvez tenha a ver com o condicionamento do trânsito agora anunciado...

Apenas diremos que Sintra não merece.



sexta-feira, 16 de março de 2018

SINTRA: SUBSÍDIOS PARA SR. PRESIDENTE DA CÂMARA SABER

A passagem das muitas ilusões

É nossa convicção que, se Sua Excelência o Presidente da Câmara soubesse (ou tivesse tempo para andar a pé neste território abandonado) outra seria a paisagem. 

Será um problema de competência de quem o rodeia? Mas não foi Sua Excelência que, gastos quatro (4) anos, dizia que "é este o caminho", onde tropeçamos?

Cremos que se Sua Excelência atribuísse passes de transportes e retirasse viaturas a uns tantos utilizadores, dar-lhe-iam uma visão mais cuidada da vida dos peões.

E poupar-se-iam alguns custos que não se reproduzem em benefícios comuns. 

Voltamos à zona envolvente daquele que Sua Excelência disse (em 2014) ser "um dos maiores investimentos de Sintra". Lembrar-se-à: - PP da Abrunheira-Norte!

Paragem ao longe...a que se acede caminhando pela Estrada...sem local onde atravessar


Sua Excelência utilizaria esta passagem aérea para atravessar a Estrada Nacional 249-4 entre o lado da Rua da Impala e o acesso a empresas do outro lado?

Ou preferiria, graças à boa forma física, saltar sobre a divisória central com mais de 50 centímetros, atravessando a Estrada, com risco de vida pelo intenso tráfego?

É isso que fazem diariamente dezenas de pessoas. O local da paragem incentiva. 

Com permissão de Sua Excelência, de forma reservada, contaremos a história desta passagem pedonal. Era Peloureiro das Obras Municipais um destacado socialista.

Passaram já quase 20 anos...o tempo passa e vamos ficando velhos e a precisar de ser substituídos. Mas contaremos à mesma, como prova de vida.

Um dia, na berma da Estrada, apareceu uma estrutura em mau estado, desmontada, da qual a população não sabia a origem ou intenções. E foi enferrujando...

Este munícipe - como na época os autarcas escutavam - foi a uma Sessão de Câmara alertando que alguém mal intencionado ali tinha colocado aquele mono... 

..."Não"...mais ou menos assim que os anos fazem esquecer o rigor das palavras..."é para ser recuperada" e "montada no local". Assim foi. Um dia saiu de lá...e...

...recuperada, foi montada neste local, a seguir à Placa Toponímica "ABRUNHEIRA". Placa que, por ares do PP da Abrunheira-Norte, voou 300 metros para a frente.

Durante anos (Sua Excelência, por favor, considere prescrito) fomos prometendo pagar um almoço a quem por lá víssemos atravessar a EN 249-4. Nunca pagámos.

Lá têm apodrecido os nossos escudos investidos na recuperação ("obra" paga em escudos). Às vezes ainda serve para afixação de materiais de propaganda.

Quem estuda a colocação de passadeiras pedonais?

Vamos mostrar a atenção prestada à segurança de peões na travessia de vias fortemente utilizadas por veículos automóveis que circulam em altas velocidades:  


Na Av. Raul Solnado, Rotunda Condessa D'Edla e Rotunda seguinte na EN 249-4 assinalámos as passagens pedonais (a branco) e a passagem aérea (a torrado).

Os riscos que peões correm para atravessar entre as duas Rotundas (*) são evidentes, como se pode imaginar ao visionarmos as passadeiras na foto.   

Aliás, quem caminhe no passeio da direita (sentido poente/nascente) da Av. Raul Solnado, nem sabe como atravessar quando chega à Rotunda. Quem cuidou?

Mas isto admite-se? Isto será natural? Isto faz sentido?

Andar o Sr. Presidente numa cruzada de ciclovias e quem precisa de usar os passeios para se deslocar ser confrontado com inúmeros perigos?

São demais a falta de cuidados e alheamento nesta matéria.

Julgamos ter enriquecido os conhecimentos de Sua Excelência sobre pequena parte do território, embora talvez devesse ter sido a União de Freguesias de Sintra.

Porquê? Porque comummente nos garantiam que "é este o caminho"...

Caminho que não o é para Sintra e os Sintrenses.



(Talvez por distracção, a primeira Rotunda dentro da EN 249-4 conseguiu "salvar-se" do furor da atribuição de nomes, nalguns casos totalmente desadequados).


quarta-feira, 14 de março de 2018

SINTRA, SERÁ QUE RESPEITAR PEÕES É ATITUDE VÃ?

Podem os senhores autarcas alhear-se, numa eventual pesporrência, daquilo que os munícipes apontam como susceptível de melhorar a vida das sociedades. 

Podem os entertainers, mais notados pelas louvações de serviço, usar o manto sujo do encobrimento, exemplo deplorável do servilismo partidário. 

Podem os serviços directamente responsáveis passar uma esponja sobre os alertas que os cidadãos lhes dão, numa indiferença reprovável para quem devia estar atento.

Muitos circulam por aí em viaturas que nós pagamos, com combustível que nós suportamos e deveriam estar atentos...em nome do respeito. 

Temos vergonha que isto se passe. São assim os eleitos? 

Deplorável forma de desrespeitar

Há muitos meses que aqui abordamos a triste história de uns sinais de trânsito na Avenida Raul Solnado (antiga Estrada de Sintra) com passadeira pedonal. 


Pois a imagem que vos apresentámos não se alterou significativamente: 


Alguém, gratuitamente, retirou do meio da passadeira outra placa que lá estava há vários dias

Obra mal acabada...terá sido paga na proporção? 

O autocarro está parado para recolher passageiros. Um perigo para peões viaturas

Este exemplo pode caracterizar a gestão praticada em acessibilidades, coisa pouca, certamente irrelevante para a propaganda de "grandes obras". 

Nós, poupadinhos, mostramos coisas pequenas, aquelas que justificariam um respeito maior pelos peões ou pelas necessidades sentidas por populações.

E os responsáveis? E os arautos dos feitos? Que tristeza como se ajustam. 

Sintra e os Sintrenses não merecem isto.


segunda-feira, 12 de março de 2018

SINTRA: PLANO DE PORMENOR QUÊ? ABRUNHEIRA-NORTE?

"É um dos investimentos mais importantes que Sintra teve, senão o mais importante". (Basílio Horta, edição do Público 23.10.2014)

Em 5 de Novembro de 2014 a CM de Sintra deu conhecimento da Discussão Pública do Plano de Pormenor da Abrunheira Norte, alargando-a até 5 de Janeiro de 2015.

Segundo a Autarquia (Público, 23.10.2014) tal investimento rondaria  os mil milhões de euros (sempre milhões) e seriam criados 600 postos de trabalho.

Após contestação pública, ao Jornal da Região e título "Câmara de Sintra quer recuperar plano da 'cidade da Sonae' junto ao IC19", Basílio Horta dizia o projecto representar "125 milhões de investimento e cerca de 2000 postos de trabalho".

Custa-nos a acreditar que, entre as as notícias do Público e o dito ao Jornal da Região, a décalage se deva a afirmações de uma mesma pessoa, Sua Excelência. 

E o Plano, que em 2014 era "um dos investimentos mais importantes que Sintra teve", não passou de palavreado, iludindo com promessas os munícipes e residentes:


  • Ampliação da Escola Básica da Abrunheira;
  • Construção de uma Unidade de Saúde Familiar Pública;
  • Dois Hotéis (um já aprovado);
  • Recuperação de armazéns em ruínas para escritórios;
  • Um Hospital Privado com 15.000 metros quadrados;
  • Até uma Augi (a 64) seria totalmente recuperada.

As promessas tinham preço: - "Área Comercial" com 24.000 m2 e 17 construções, uma com 5 andares e 15 metros de altura, outra com 12 e 15 com 9 metros.

Entre "sessão de trabalho" ao ar livre e nada feito

Ainda vemos aquela sessão de trabalho ao ar livre...mapas e plantas...

Mas Basílio Horta não conseguiu adaptar uma área nobre com capacidade para resolver problemas de proximidade a Sintra num "parque industrial requalificado".

E Porquê? Porque a resistência de cidadãos e movimentos democráticos apresentou fortes motivos contra o atentado previsto à imagem de aproximação a Sintra. 

Hoje, aquele território que poderia servir a Sintra com zona de um terminal rodoviário ou de investimentos turístico de alta qualidade, continua como a seguir mostramos: 



Fica para o Livro Histórico das afirmações de Sua Excelência.

Fará parte dos anais das políticas inconsequentes, pulverizadas de flashes publicitários, de números trocados e ampliados, de ilusões programadas para votos.

Outras entraram na calha da promessa fácil, da imprecisão, do jogo de palavras. 

É triste que Sintra a isto tenha chegado. 

Sintra não merece isto. 


quinta-feira, 8 de março de 2018

DIA INTERNACIONAL DA MULHER: - SOL DAS NOSSAS VIDAS...


Era bom, de manhã cedo,
Abalar até ao Sol
Que do Nascente seduz. 
Nessa partida, sem medo 
Ambições são tão de prol,
Que só o sonho traduz. 

Antes que o Sol nascesse, 
Com loiros raios em volta, 
Que bela visão dourada! 
Talvez mais apetecesse
Deixar os sonhos à solta, 
Fruir da feliz jornada. 

Asas leves, de veludo, 
Voavam sobre montanhas, 
Graças ao vigor Solar.
Há noite, depois de tudo,
Do céu e suas entranhas,
A doçura do Luar.

Os raios seriam colo, 
quentes como devem ser,
Sem ser precisa roupagem. 
Que quente será o solo
onde vamos aquecer
Nesta tão louca viagem.

Fossem de cera as asas, 
Não iriam derreter
Ou impedir a viagem.
Ficavam quentes as brasas,
Para amor aquecer
Num abraço de coragem.

Deitados em raios quentes,
Cor de fogo, tud' à volta,
Apetece descansar. 
De certo ficamos crentes, 
Que nem com boa escolta,
Vamos querer regressar.

Homens e Mulheres Unidos,
Só podem ter um caminho:
- O da Total afeição.
Bem ligados, nos sentidos,
Entre eles o carinho
Nas voltas do coração.

Nesta breve Homenagem,
Ao calor das nossas vidas,
às vezes com desalentos,
A Mulher é a coragem
Em tantas histórias lidas:
São o SOL dos sentimentos.




Com Votos de que sejam felizes todos os dias.

Bom Dia Internacional da Mulher

8 de Março de 2018

sexta-feira, 2 de março de 2018

CASCAIS, INICIATIVA QUE TRANSCENDE A PROTECÇÃO CIVIL

Iniciativa exemplar em Cascais

Por iniciativa do Pelouro da Protecção Civil da Câmara Municipal de Cascais, decorre - até ao próximo Domingo no CascaisShopping - a Semana da Protecção Civil.



Sendo louvável a divulgação dos meios para salvaguarda das populações, homenageiam-se os envolvidos e pratica-se uma qualificada Acção Cultural.


Crianças atentas a Pessoas Credíveis, uma Lição para a vida 

É uma interessante iniciativa de "Proximidade" que deveria ser seguida por congéneres cujos conceitos de proximidade e defesa pública serão bem diversos.

Escutar pessoas credíveis...

Ao longo do dia pudemos observar centenas de crianças que, muito atentamente, longe da manipulação dos média, escutaram Aqueles que se dedicam inequivocamente à protecção das pessoas em casos de segurança publica.


Demonstração que entusiasmou as crianças,  a cargo da Unidade Especial de Polícia

Com que atenção as vimos. Com que alegria houve partilha mútua de simpatia. Como ficámos felizes por observar o interesse dessas crianças junto das autoridades.

Escutando as funções do SEF

Foram Pessoas Credíveis, gente do Povo sério que vive para o colectivo e não para as suas promoções pessoais, que - como só elas sabem - falaram às crianças.

Momentos de perfeito entrosamento e alegria entre a GNR e as crianças.



Outras forças com funções determinantes para o organização das estruturas de socorro:


A PSP, nomeadamente normalização do tráfego

A GNR

A Polícia Marítima

Lá estão os Bombeiros, estrutura fundamental na prestação de socorros, não só em casos de calamidade como nos socorros do dia a dia. 



Viatura dos Bombeiros de Alcabideche

Por fim o notável apoio que nestas emergência é dado pelos rádio-amadores, fazendo chegar informações aos mais distantes sítios e completando as redes saturadas. 


Inequivocamente Cascais marca o Ruma da convivência entre forças policiais, de socorro e as populações, formando as crianças para o seu futuro.

Até Domingo, quem tomar o caminho do CascaisShopping com as suas crianças irá partilhar momentos de felicidade que recordarão no futuro.

Esta Organização transcende a sensibilidade para a Protecção Civil, constituindo, sem dúvidas, uma grande jornada Cultural. 

Não esqueçamos...as nossas crianças...são o nosso futuro!

Nota: Depois desta publicação, verificámos que ainda nos falta a a Polícia Municipal de Cascais, pelo que apresentamos as nossas desculpas: 

No espaço da Polícia Muncipal

As imagens publicadas faziam parte de um filme que, por ter tamanho excedente, não permitia a sua publicação. Recorremos a fotos desse filme e...falhámos. 

O nosso pedido de desculpa pelo lapso.