domingo, 29 de outubro de 2017

BERGEN E ARREDORES, NOSSO DESTINO DESTE DOMINGO

Devemos aproveitar estes dias ainda com cerca de 8 horas de luz solar para visitarmos a zona central da Noruega, de grande beleza e onde nos sentiremos bem.

Partiremos às 7 horas, de forma a chegarmos a Bergen pouco depois das 14 horas.

Do aeroporto rapidamente se chega à cidade que é muito acolhedora e bonita, onde pessoas de bom trato gostarão de falar com os portugueses. 

Recomendamos roupas mais quentes, porque nestes dias as temperaturas podem não atingir os 8 graus centígrados e, nas montanhas, já haverá neve.


Das primeiras imagens temos o porto e, ao lado, as casas que dantes eram armazéns portuários e agora têm outros destinos. 

Certamente teremos vontade de comer qualquer coisa e, logo ali, junto ao porto, poderemos contar com o mercado onde se comem sandes e outros petiscos.


A cidade de Bergen tem muitos interesses turísticos e não podemos deixar de visitar o Aquário, fazer um circuito pelos fiordes (almoçando a bordo) e subir à montanha.

Jardim frente ao edifício dos Correios e Telefones

Centro Histórico

Depois de visitarmos Bergen (aqui muito resumidamente) tomamos o comboio para a cidade de Voss, a cerca de 60 quilómetros, onde dormiremos.

Além de uma bela cidade, é essencialmente logística: Nunca se sabe em que dia haverá comboio para Myrdal, pois a (súbita) neve intensa pode bloquear a linha.

Voss: em baixo o Lago que ainda não estará gelado.

Caminharemos através do cemitério julgando ser um jardim público e atravessaremos o rio de forte caudal...com uma ponte pedonal oscilante para subirmos à montanha.


Caixa de correio, junto aos caminhos da montanha

Como o nevão desta noite não bloqueou a linha férrea, vamos a Myrdal para apanhar o Fläm Raiway, que descerá 866 metros até ao nível do mar.

Myrdal, núcleo residencial 

Descemos para Fläm, passando pela queda de água de Kjosfossen (o comboio pára uns minutos) a caminho das margens do Aurlandsfjorden, onde o ferry nos espera. 

Lugares à espera dos nossos convidados...para um passeio pelo Fiorde.

Depois de um belo passeio pelo fiorde Auslands, resta-nos a foto de despedida e que perdurará nas nossas memórias. 


Faremos a viagem de regresso a Bergen de autocarro...uma experiência única em que o motorista nos sossega dizendo: "Nunca nenhum carro caiu lá em baixo..."...Na verdade, iremos com a respiração suspensa, numa subida lenta cheia de curvas...

Começam os preparativos para o regresso mas custa-nos bastante a despedida. 

Aproveitamos o tempo e subimos dois teleféricos que nos levam à montanhas que envolvem Bergen e nos oferecem imagens únicas da belíssima cidade.

Ao regressarmos ao aeroporto, são múltiplas as imagens que perpassam pelos nossos olhos, são muitas as recordações que acumulámos. 

Bergen e à sua volta, tudo nos fica de recordação. A vida calma a natureza. 

Esperamos que tenham feito boa viagem. 

Um Bom Domingo para todos. 

Uma pequena Nota: Se tivermos ocasião, poderemos verificar como se processam as reparações na via pública...vai uma maquineta que abre...uma equipa que repara...outra maquineta atrás que vai tapando...

Nada fica aberto para o dia seguinte...as reparações são feitas...os cidadãos não se enervam a reclamar...porque são respeitados. 




sexta-feira, 27 de outubro de 2017

SINTRA: SR. PRESIDENTE, QUE LIÇÕES DERAM AS TRAGÉDIAS?

Serra de Sintra, exige respeito Florestal, Ambiental e Patrimonial

26 de Outubro de 2017: - amanhecia e os media divulgavam a nota da Protecção Civil colocando o território do continente sob "alerta laranja" até Sábado à noite.

Toda a semana passada e dias desta, antes do Sol nascer, temos demandado a nossa Serra - nossa da Humanidade - e não de meia dúzia de pessoas que a citam.

Depois da publicidade de cordelinhos sobre uns tantos "sapadores", tentamos ver medidas tomadas para salvaguardar aquele nosso - da Humanidade - património.


Fortes eucaliptos e coberto vegetal seco em abundância. Neste momento ainda não havia carros estacionados 

Vamos esperando...andamos...frente...atrás, subimos...descemos, não lobrigamos quaisquer pontos de apoio para um socorro rápido ou caminhos de evacuação.

Nada. Vemos carros...autocarros..chegam carripanas de três rodas que fazem as "bandeiradas" dos táxis com passageiros transportados desde a Vila. 

Concentram-se ou circulam pessoas (às vezes milhares...) no largo onde estão as bilheteiras. Entregues à sua sorte, sem percursos escapatórios de segurança.

Sua Excelência achará isto natural? Razoável? Doloroso desrespeito pela Serra. 

Senhor Presidente, não podemos brincar com a Serra de Sintra

A meio da manhã já dois espaços alcunhados de parques estão lotados com carros enquanto ao longo da Estrada da Pena tudo se vai entupindo...


Como é possível a Câmara Municipal pactuar com este "parqueamento"?

Um esforçado militar da GNR, educadamente, anda numa roda viva para que no Largo da Pena a circulação rodoviária não bloqueie. São horas de desgaste.

Naquele local de concentração de milhares de pessoas, de bloqueio de trânsito, nem um sinal avisador de como se reagir a uma situação de pânico. Que caminhos?  

Para onde fogem as pessoas? Que fuga para as pessoas que estão nos carros? Como saem as viaturas dos locais...quem avisa...quem organiza?

Melhor, com a Vila sistematicamente bloqueada, com acessos à Serra cheios de viaturas, como conseguirão chegar à zona da Pena quaisquer meios de socorro? 

No que se converteu o transito em Sintra

Estamos a brincar com a nossa - da Humanidade - Serra, indiferentes perante os riscos que pessoas e bens correm, somos incapazes de resolver este perigo.

Sua Excelência já pegou num lápis e ponderou sobre o combustível de 500 viaturas com 20 litros nos depósitos? Não há enganos nos zeros...são 10.000 litros!!!

Quem medidas tomou Sua Excelência para acabar com a concentração de viaturas na Serra, limitando os acessos exclusivamente a transportes públicos autorizados?

Sua Excelência é responsável, porque gere o território e não previne. Não acautela. Não tem tomado as medidas firmes que eliminem os riscos.

As lições que devemos aprender...

Pela nossa parte - Sua Excelência perdoará - gostaríamos de saber o que retirou das terríveis e dolorosas lições que Pedrógão e Oliveira do Hospital nos deram.

Parecerá que, uma das grandes frentes, se ligará à sistemática invocação de milhões para isto e aquilo, mas sobre o gravíssimo problema que é a nossa Serra NADA. 

Somos dos que não dormem a pensar na nossa - da Humanidade e dos Sintrenses - Serra, nas soluções possíveis e são tantas, mas que não há coragem para decidir. 

Mais uma vez abordamos o tema, não fácil de abordar, porque o silêncio das cumplicidades prende-se muito com almas partidárias.   

Sua Excelência, Presidente da Câmara, é o primeiro responsável pela falta de decisões que recentes tragédias deveriam ter feito meditar.

Será que ainda não aprendemos? Será que não conseguimos compreender? 

Não nos calaremos pela carência de acções que defendam a nossa Serra.

Sintra e a sua Serra não merecem isto.

quinta-feira, 26 de outubro de 2017

SINTRA, SR. PRESIDENTE, HERDOU PROMESSA COM 16 ANOS...

Acabado de tomar posse para o segundo mandato, felicitamos Sua Excelência por ter herdado uma promessa do PS por cumprir há 16 anos e que assumirá pela certa...

Se é certo que arranca com mais esta desvantagem, tem a sorte de poder contar com quantos - colaborantes na promessa - foram eleitos em recentes eleições...  

Será Sua Excelência, além das promessas para os próximos seis meses (esta será a médio prazo) o cumpridor das antigas, limpando a alma política dos promitentes.

Parece-nos ver Sua Excelência estarrecido. Dezasseis anos sem cumprir uma promessa? Os entertainers sabiam dos "últimos 12 anos" e não sabiam dos 16?...

Realmente os munícipes, os mesmos a que agora há quem chame "fregueses", não têm memória curta e não gostam de esquecer os autores das promessas. 

Contaremos a história, que um dia fará parte do LiesMuseumSintra...

Promessa do Posto da GNR da Abrunheira

Em 2001, dias antes das eleições, entusiasmados militantes do PS montavam na Abrunheira duas promessas que respondiam aos anseios da população. 

Uma delas, anunciava um Espaço Verde (só viria a ser executado pelo Executivo seguinte depois de, por duas vezes, a população ter feito abaixo-assinados).

Outra (recordada há dias, após mais uma tentativa de assalto à Farmácia) correspondia à resposta exigida pela população da Abrunheira, ansiosa por segurança.  

Promessa dias antes das eleições de 2001. Atente-se no rigor: 748.195,50 Euros!

A promessa do PS era indubitável. Quartel em "Adjudicação". Tinha já "Custo da Obra", "Início da Obra no 1º. Trimestre de 2002", "Execução em 12 meses".

A coisa era séria. os militantes pululavam de entusiasmo, eram favas contadas e, naturalmente, houve votos de confiantes residentes, que tomaram por verdade. 

(Pequena nota: alguns desses militantes renovaram votos em recentes eleições)

Por volta de 2006 até foi destinado um espaço para a respectiva construção (aí já entra a época dos "últimos 12 anos" que os seguidores absorveram).

Foto de 2007 - Um grande buraco onde se escrevia "Posto".

Agora, Sua Excelência, pela segunda vez legítimo decisor em nome do PS, tem a missão suprema de honrar quantos representa e cujas promessas deverá respeitar.

Não terá Sua Excelência outra alternativa: - Cumprir uma das antigas promessas do PS na Abrunheira, recorrendo ao apoio dos eleitos (agora) que colocaram o Cartaz.

Está agora nas mão de Sua Excelência abrir mão de 500 mil (mesmo que anuncie como 5 milhões) e cumprir a promessa da construção do Posto da GNR na Abrunheira.

Promessa Honrada é imagem Respeitada.


domingo, 22 de outubro de 2017

DOMINGO...MEMÓRIAS COM POEMAS DE ALEXANDRE O'NEILL

"O Livro é um mudo que fala, um surdo que responde, um cego que guia, um morto que vive" - Padre António Vieira


Hoje, Amigos, ficaremos por cá...recordando peças do arquivo das vidas.

Em 1972 celebrou-se o Ano Internacional do Livro. Passaram 45 anos...

Em 26.7.72, de um jornal vespertino (desculpem não garantir se Diário Popular, de Lisboa ou A República) recortámos dois belos poemas de Alexandre O'Neill.

Revendo, relendo, fixando memórias, arquivos e notas, temas e razões, quantos de nós estão nas palavras de O'Neill, sentindo que não há vidas arquivadas.

As nossas memórias estão em milhões de caixinhas que temos o cuidado de fechar quase hermeticamente, mas a que não conseguimos fugir em certos momentos.

Ao abrirmos - confessamos que propositadamente, mas não o divulguem - esta caixinha fechada há 45 anos, caíram-nos em cima momentos bons e maus da Vida.


Parece ser bom passar uma mão nesta escultura e...realizam-se sonhos. Estamos em fila de espera   

A Vida Não É de Abrolhos

A vida não é de abrolhos.
É de abr'olhos.

A vida não é de escolhos.
É de escolhas.

Porque me olhas e m'olhas?
Porque me forras a alma
com o relento de um sentimento?

Serei eu a tua escolha?

Abre os olhos e olha,
Que eu já me escolhi em ti!

Uma escultura apaixonante

O INOMINADO

Se eu não fizer
assim (como hei-de dizer?) amor
sim amor contigo
muitas (meudeus!) vezes
com preguicinhas boas
tolices ao ouvido
revoadas de beijos
repentes dentes
olhares pestanejados com carinho
oh
nem terei nome
serei o "coiso" "esse aí" o "como
é que ele se chama?"
o que dorme singelo
o que ninguém (ai, ai) ama.

Não temos palavras para esta escultura

Antes de os voltarmos a colocar numa das gavetas da memória, onde ficarão -de novo -  tão bem guardados, decidimos partilhá-los, porque são pedaços de Cultura. 

Talvez daqui a 45 anos, alguns dos visitantes de hoje os releia e republique...

São os sentimentos...as memórias. 

Um Bom Domingo para todos.



sábado, 14 de outubro de 2017

SINTRA, A RIBEIRA QUE PASSA JUNTO AO JUMBO...

Sosseguem quantos entendam que a Vila de Sintra é de "elites", como se a exigência de ser devidamente respeitada a Vila Histórica fosse uma aberrante reivindicação. 

O caso que vamos relatar já foge da Vila de Sintra, mas é um problema de Sintra, neste caso na freguesia de Mem Martins. Logo, é um problema a resolver...

Defesa do património ambiental

Quando, em eleitos, se nota a fraqueza das sua capacidades para o bem colectivo, tudo pode - aos poucos, aqui e ali - ser comprometido na essência da sociedade.

Em 18 de Fevereiro de 2016 (por favor clique) abordámos um preocupante tema. Outras vezes fomos vendo e reclamando a quem, assim julgamos...de direito... 

Volta não volta, uma unidade química da zona faz descargas poluentes...com um à vontade que se estranha... para a ribeira que passa junto ao Hipermercado JUMBO.

De outras vezes, na zona, um cheiro quase irrespirável faz recear descargas para a atmosfera de gases nocivos à saúde, também sem que se conheçam actuações.

Ontem (Sexta-feira), bem cedo, outra descarga (às Sextas estas coisas são difíceis de averiguar...mete-se o Sábado e o Domingo...e na Segunda tudo está diluído...).




Telefonámos para o Sepna da GNR, julgando ser autoridade para intervir na defesa do Ambiente...disseram-nos que é matéria dos SMAS e deram-lhe conhecimento.

Acabámos por enviar para os SMAS algumas das fotos acima, confiantes de que, de uma vez por todas, estas agressões ambientais terão de acabar. 

Sendo um problema fora das "elites" que atinge a qualidade ambiental, contamos com o empenho dos eleitos locais na defesa dos vias freáticas e saúde pública.

Pela nossa parte fizemos o que deveríamos ter feito, expressando indignação...

Agora fica nas mãos dos políticos e autoridades.


sexta-feira, 13 de outubro de 2017

SINTRA: SR. PRESIDENTE, DESFECHO DO "INQUÉRITO" AO IMI?

"Vamos levantar um inquérito interno para saber e para explicar quais as razões que levaram a este tipo de erros de aplicação dos critérios de majoração de IMI".

Faz hoje precisamente 6 meses que Basílio Horta afirmou a intenção à TSF (por favor clique para rever)  sem que sejam conhecidas conclusões ou se o inquérito foi feito.

É certo que Sua Excelência disse "vamos levantar um inquérito", não indicando o quê, quem, como, quando, onde e porquê. Prometeu. Comprometeu-se.


Excerto de reportagem da RTP na noite eleitoral

Quem atente nas sábias palavras de Sua Excelência na noite eleitoral de 1 de Outubro,  ficará convicto de que o inquérito foi rigorosamente cumprido.

Já com cardápio de promessas a seis meses, se a vetusta promessa feita há seis meses não foi descurada, desconhecer-se o resultado não ajuda à transparência.   

Que se terá passado efectivamente? Houve inquérito? Não houve inquérito?

Na verdade, a majoração dos 30% para património degradado foi decidida em Sessão de Câmara e Basílio Horta até se pronunciou sobra a gestão anterior.

O direito da Câmara cobrar o que é justo

Não sabemos se a decisão tomada e propalada gerou uns tantos votos. 

Sabemos, isso sim, que ainda hoje o site camarário continua informando que SINTRA DEVOLVE 8,1 MILHÕES  EM IMI.  Mas devolve - ou devolveu - o quê e a quem?

Esperar-se-ia que Sua Excelência quantificasse as majorações de IMI anuladas e repartidas por singulares (pequenos e sacrificados proprietários) e empresas.

Há quantos anos estas instalações estão em degradação? Perdoada a majoração? 

Quem foi responsável? Quem deve responder?

Estamos perante uma situação em que se prescindiu (anulando pura e simplesmente) de receitas públicas e, alguém, terá de responder por isso. 

Se houve erros, corrijam-se e sobre aquilo que é devido faça-se a cobrança devida. 

Passados 6 meses de silêncio, temos o direito de saber o que se passou, responsabilizar quem deveria ter acautelado a defesa dos dinheiros públicos.

Na situação deveria ter sido cobrado o que fosse justo..."nem que fosse um só tostão" como defendem os aplicantes das teorias do rigor... 

Anular foi o mais fácil...até expedito...simpático...útil para os maiores proprietários de bens abandonados, mas não tem cabimento numa gestão pública justa. 

Será esta a doutrina a aplicar no futuro, perante situações semelhantes?  

Houve ou não houve inquérito? Já passaram seis meses.

Sintra não merece isto. 


segunda-feira, 9 de outubro de 2017

ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS...3 "FANTÁSTICOS" INDICADORES...

Decorrido o tempo suficiente para retemperarmos a realidade da nossa vida política e o que dizem os políticos, apurámos três flashes eleitorais que se diluirão na história.

A noite ia alta e, depois da prioridade televisiva para outros municípios e forças políticas, até a peritos residentes, era preciso encher tempos de programação...

Quase a meio do sono, três fantásticos indicadores surgiam no éter eleitoral...

Lisboa, Candidata contra a corrente...

Teresa Leal Coelho, sem veia autárquica, envolta em bolinhas vermelhas, deu um indicador cultural com a palavra: SAUDO, para saudar Fernando Medina.

Excerto de parte da transmissão da RTP

Podia ter-se enganado...o português é muito traiçoeiro...mas insistiu na saudação.

Um indicador diz-nos que foi empurrada para uma corrente vazante e não voltará a ter outra maré com força suficiente para a trazer de volta...

Oeiras, carismática "repesca" ...

Isaltino Morais, pelas sua reconhecidas faculdades nem precisava de ligações partidárias, bastando-lhe a solidariedade dos seus companheiros e irmãos de luta.

Autarca em pelo menos seis mandatos, ser Presidente torna-se viral,  não se recolhendo em lugares secundários mais cómodos até ao fim da sua vida política. 


Excerto de parte da transmissão da RTP

Um indicador precioso é a nova visão do eleitorado perante um gestor abnegado pelo bem de todos, repescando um político com virtudes comuns a muitos outros.

Sintra, no 1018º dia da estrutura não removida

A antena da RTP abriu-se-lhe quando não falava sobre o acto eleitoral nem tinhamos imagens dos apoiantes. Basílio Horta igual a ele mesmo, com traços de agressividade política, parecia estar em arrancada para a campanha eleitoral de 2021...


Excerto da transmissão televisiva da RTP

Disseram-nos - não acreditamos - que Basílio Horta, Presidente da Câmara e eleito para um segundo mandato indigitado pelo PS, falou no Hotel Central, local ideal...

...Para esclarecer - finalmente - das razões pelas quais há 1018 dias se aguarda que decida a remoção da estrutura montada no Hotel Central (por favor clique).

"Vão ver...Vão ver"... "Uma Larga Estrada"...(*)

Tivemos momentos fantásticos flashados de "Vão ver...Vão ver", como que a passar uma esponja sobre o mandato anterior...e transferindo para os próximos seis meses...

Tudo de vulto: - Projecto de um Hospital que não será hospital em todas as suas valências; Pousada a construir em terreno alheio com 3,2 milhões de euros que são nossos e  um dia passará a ser património das Infraestruturas de Portugal.

Foi uma intervenção estranha. Talvez pelo avançado da hora. Acabou por levantar dúvidas sobre o conhecimento efectivo da realidade sintrense. Ninguém o actualiza?

Ainda esta manhã havia marcas do passado neste buraco histórico...


Falhanço dos cuidados com segurança dos peões (esta manhã, ainda sem carros)

Um edifício propriedade da Câmara estava assim esta manhã:

O estado em que a Câmara mantém o Casal de S. Domingos (esta manhã)

Que crédito podemos dar às promessas de futuro, com este passado presente?

E os novos eleitos? a nova equipa?


A nova equipa do Executivo, enriquecida com uma Vereadora que fez parte da equipa de Fernando Seara, tem na sua composição pessoas com larga visão de Sintra.

Será que irão comungar das mesmas filosofias e práticas, procurando esconder o abandono a que o Centro Histórico foi votado, aqui simbolizado pela Rua dos Arcos?


Rua dos Arcos, debaixo da esplanada do Central e Paris (foto desta manhã)

Sentir-se-ão confortáveis perante as responsabilidades pela degradação do histórico Parque da Liberdade e incapacidade de gerir um espaço apreciado por gerações?

Acreditarão eles no novo discurso quando pequenas mas relevantes intervenções se exigiam e foram sistematicamente desvalorizados ou desconsideradas?

Os indicadores não garantem a credibilidade das promessas, ainda por cima quando tudo é dito na primeira pessoa, sem termos palavras de outros eleitos confiáveis.

Sintra continua a não merecer isto.

Pela nossa parte não calaremos a indignação.


(*) - Por favor não confundir com o poema de Walt Whitman "Canção da Estrada Larga", editado nos Cadernos da Seara Nova (Secção de Textos Literários). Basílio Horta nem conhecerá tal obra de pendor crítico às influência anti-democráticas do passado. 


sábado, 7 de outubro de 2017

SICÍLIA, NOSSO DESTINO DESTE FIM DE SEMANA...

Este Fim de Semana, sendo mais perto, irá ocupar-nos dois dias. 

Vamos dar um passeio pela Sicília, uma linda Ilha onde os seus habitantes são extremamente simpáticos e disponíveis para qualquer apoio que precisemos. 

Na Sicília come-se bem. o Clima nesta altura tem temperaturas muito agradáveis.

O Centro de Palermo é muito agitado, com carros que surgem de todos os lados à bela maneira italiana, em que as regras de trânsito são frequentemente violadas. 

Vamos visitar os bairros típicos...


Da cúpula de uma Igreja podemos apreciar uma bela paisagem... 


Um verdejante parque, com várias obras de arte que nos agrada entender...


 Depois subimos até Monreale, lá no alto de Palermo, também tão acolhedora...



Seguimos o caminho de Cefalù...outra localidade tão típica e agradável...


Um pouco mais à frente, temos Castelbuono e o seu castelo de estilo árabe/normando, visitado por milhares de pessoas...


Temos de seguir viagem, vamos almoçar numa Casa Rural em Catânia, onde comeremos deliciosos petiscos regionais e de onde não queremos partir. Mas tem de ser...


Ao longe, o pico do Monte Etna de vez em quando expele algo das entranhas da terra...


Seguimos para Taormina e veremos como se protegem os bens Património da Humanidade classificados pela Unesco...uma grande lição...



...Pelo caminho não poderíamos deixar de visitar Siracusa...e seu Teatro grego...



Vamos dormir em Ragusa...


...onde relaxaremos nesta piscina de hotel...


Num novo dia, iremos apreciar a maravilhosa escadaria de Caltagirone...


...e a Villa Romana de Casales...


Passaremos ainda por Agrigento para visitar o Vale dos Templos...



Quase demos a volta à Sicília, mas ainda nos falta apreciar o mar e a beleza do Castelo de Vénus, em Erice, uma encantadora cidade medieval. 



É altura de regressarmos a Palermo, para o nosso voo até Roma e regresso a Portugal. 

Foi uma viagem curta mas cheia de encantos. 

Gostei de os ter por cá e agradeço a companhia. 

Bom Fim de Semana.