quinta-feira, 10 de agosto de 2017

SINTRA E A AGRESSÃO AO PATRIMÓNIO DA UNESCO

Já aqui abordámos há um ano, mas parece termos gestores com limitações (por favor clique para reler) que concorrem para a degradação do Património Histórico.

Chegam-nos, volta não volta, os sons da aplicação de dinheiros, milhões a que se encostam outros oportunos vultos, a investimentos colados, como obra.

Os gestores da Parques de Sintra, em cuja Administração tem lugar a Câmara Municipal de Sintra, não se apercebem que é preciso resguardar o Património?

Nestes dias, com o afluxo desmedido e descontrolado de visitantes, quantos danos serão causados em pavimentos dos nossos Palácios tão históricos e da UNESCO?

Nos últimos dias, entre outros, visitámos espaços culturais onde ninguém se movimenta sem, previamente, colocar nos pezinhos uma protecção para o pavimento.


No Castelo de MIR (Património da Unesco) pedi licença a uma jovem para esta foto

A jovem, cujos pés estavam impecáveis, admirou-se de lhe tirar a foto, obrigando-me a explicar-lhe que em Sintra, Património da Humanidade pela UNESCO, ainda não tinha chegado essa Cultura de defender os Monumentos Históricos. 

No Castelo de Nesvizh, Património da Humanidade desde 2006, um grupo estava assim

Navahrudak, visita à Casa-Museu do poeta Adam Mickiewicz só com protecção nos sapatos 

O que se passa nos Palácios de Sintra, geridos pela Parques de Sintra, com milhões de pés o danificarem pavimentos historicamente sagrados é um atentado Cultural.

Será que isto ainda não foi entendido? Será que a Cultura e sua gestão não passa por estes cuidados e respeito pelo que herdámos e queremos deixar às gerações?

E, se a sua capacidade de proteger ou, até, o desconhecimento do que se faz por esse mundo fora, contribui para a dessensibilização, então aqui ficam amostras:


Higienicamente tratadas, não usadas, teremos todo o gosto em oferecer aos gestores responsáveis pela protecção do Património Histórico da UNESCO e de Sintra.

Teremos todo o gosto em explicar como se usa...e protege a História.

Por favor, não façam pensar noutras coisas...


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