sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

SINTRA: FALSAS IDEOLOGIAS OU IDEOLOGIA DO COLINHO?

Ideologia = conjunto de ideias, convicções e princípios políticos que caracterizam o pensamento de um indivíduo, movimento ou sociedade

Independente = que ou o que goza de independência; que ou quem não está filiado num partido político; que tem autonomia;

Nos últimos tempos, quase roçando o provocatório, temos lido textos sobre um agora candidato à Câmara, quer sobre o feito em 12 anos ou a sua Independência" partidária.

Sendo certo (em nossa opinião) que a insistência não tem abonado muito a autoria, sempre foi nossa convicção que assentava numa divergência ideológica aceitável.

Admitimos, até, tratar-se de um qualquer trauma desviante, pretensamente para fixar a discussão na primeira pessoa em detrimento dos problemas por resolver.

Daí o esquecimento patológico: - Saber-se tudo da casa dos outros e não lembrar-se da própria e do feito em muitos mais anos por figuras da própria família política.

Assim convictos, eis que nos surgem, indesmentíveis e entusiásticos, os "parabéns" pelo simples facto do CDS poder vir a apresentar em Sintra uma candidatura própria...

Isto é, como se ao CDS não tivessem sido cometidos Pelouros Autárquicos dentro do tal período de 12 anos que serve de balizamento para chutos a outra candidatura... 

Perante estes factos, para aferirmos das ideologias, voltámos a ler duas obras de Karen Horney: "Os nossos conflitos interiores" e "Personalidade Neurótica do Nosso Tempo".

Pode concluir-se que, para mal dos sintrenses, há personalidades a que não interessa o conteúdo ideológico mas sim o atingir e passar à frente a qualquer custo.

De tão significativo entusiasmo, com um candidato democrata-cristão oferecido e outros democratas cristãos em linha, a ideologia militante fica bastante clarificada. 

Só faltará a aposição de cravos nas lapelas dos felicitados.  

Respeitar a vida colectiva
   
O que os sintrenses precisam é de pessoas que vivam os problemas de Sintra, os conheçam, os resolvam e não os coleccionem para uso como bandeiras eleitorais.

Se os partidos com fortes bases de apoio e militantes não conseguem ter membros seus para apresentar, digam-no como autocrítica desvalorativa das suas capacidades.

A menos que a falta de ideologia justifique que apparatchiks recorram a alguém que, com conceitos oponíveis ao Poder Local, satisfaça ambições perdidas noutra área.

Entende-se a sistemática conversa requentada que reflectirá fidelidade escolhas sem ideologia, marginalizando prestigiadas figuras sintrenses para manter o establishment.

O Poder Local não se impõe levando ao colinho quem é contra ele.  

Defender o progresso e a qualidade de vida 

As populações, os munícipes, estão fartos de bazófias oportunistas, adulações dos serventes, do dizer que se faz em vez de esperadas decisões para vermos o que se fez.

Deitar uns flashes, criar um slogan, dizerem-nos que "é este o caminho" quando os nossos pés são vítimas do que pisam, é a política no seu ponto mais baixo.

Só ignorantes falarão de transportes contando as placas das paragens, sem cuidarem se as circulações existem. Quantas, quais, como, onde e a que custos.


Aqui passam 5 circulações: duas (7,31 e 16,31) num sentido e três (7,51, 8,35 e 17,25) no do regresso. Por isso, em mais de uma centena de fogos se recorre a viaturas ou andar a pé, crianças de mochilas às costas

Só quem não recorre, por cá, à assistência médica, quem não gela nas filas de espera para uma senha, tenta iludir-nos com um Polo Hospitalar (agora de Proximidade...). 

Só quem entra de borla em Parques e Monumentos de todos NÓS, é indiferente ao atentado Cultural que é inibir jovens até aos 17 anos de lá entrarem gratuitamente. 

Só quem não sabe o que é Turismo, o promove externamente sem primeiro o tratar cá dentro, prevenindo imagens que tantas vezes nos envergonham.

Só quem não sente o desligamento territorial, ou não vê a marginalização selectiva e militante que beneficia estratos minoritários, dirá que Sintra é uma só.  

Os tempos são de acção e quem não tem acção...não passa da cepa torta.

Compreende-se, cada vez mais, o medo sentido por uma Candidatura liderada por um Independente. E se falhou Braga de Macedo...agora conseguiu-se a alternativa. 

Quem não entenda isto, está condenado pela História. 



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