domingo, 26 de fevereiro de 2017

MUNIQUE, DIA FINAL DA VIAGEM...PORQUE HOJE É DOMINGO

Por dificuldades logísticas não foi possível relatar no passado Domingo a parte final da viagem em que demos a volta ao planeta Terra, indo até à Nova Zelândia e fazendo o regresso por Los Angeles com chegada a Munique às 13,40 de Segunda-feira.

Como os viajantes com destino a Lisboa  só teriam ligação às 19,55 (voo LH 1792) e a entrada no Espaço Schengen foi rápida, sugerimos que 4 horas fossem aproveitadas para uma saltada ao belo centro da cidade de Munique. 

Mesmo à saída do Aeroporto, o comboio suburbano S8 (bilhete válido por 4 horas e custo de 11,20€) levou-nos, em 40 minutos, à Karlplatz, onde iniciámos a breve visita.



Descendo a Neuhauser Strasse passámos a Karlstor, nela vendo as pequenas mas interessantes esculturas que reproduzem os tocadores de trombetas. 



Um pouco abaixo, outra peça de expressão corporal muito interessante.


Chagados à Kaufingerstrasse logo vimos à direita, bem no alto, o Kaufingers, quase na entrada de uma galeria onde algumas senhoras perderam os últimos dólares...



Seria imperdoável não levarmos os nossos companheiros a visitar a Frauenkirche, a maior Catedral de Munique, onde se respeita o túmulo do Imperador Ludwig IV.

Breves momentos de recolhimento

Frauenkirche, a fantástica beleza da maior Catedral de Munique

Chegámos depois à Marienplatz onde o monumental edifício da Rathaus (Câmara Municipal) deslumbra sempre. Lá, subimos ao miradouro para umas fotos. 


Era segunda-feira e o Virtual Market estava fechado. Passámos pela Hofbräuhaus am Platazl - a cervejaria onde Hitler apresentou o seu programa ao Partido. 

Cervejaria Hofbräuhaus am Platzl

Caminhando mais um pouco, chegámos ao Palácio e Museu da Residenz, onde fizemos uma mais rápida visita, saindo para a Odeónplatz. 

Uma galeria da Residenz

Antes de chegarmos ao Ódeón, cumprimos o velho ritual de esfregar o focinho do leão (do escudo da cidade) para termos sorte e voltarmos mais vezes a Munique.  

Junto ao portão da Residenz (Vê-se o local onde se esfregam as mãos...num carinho)

Theatinerkirche (Igreja na OdeónPlatz


O tempo começava a escassear. Ao longe ainda se viu o Arco do Triunfo.

Cansados, o grupo regressou até à estação de Isartor para apanhar o Suburbano S8 (deve evitar-se o S1) de regresso ao aeroporto Franz Josef Strauss.

Despedimo-nos às Portas da Isartor e desejámos boa viagem, o que se verificou.

Voltámos à Kaufingerstrasse entrando na Galeria Kauhof para jantar uma salsicha branca (Weisswurst) acompanhada de uma cerveja de trigo escura (Dunkelweizen).

Foi uma excelente viagem e esperamos ter contribuído para momentos felizes.  

Com votos de um bom resto de Domingo. 

















quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

SINTRA: SR. PRESIDENTE, UMA BOA OBRA...MAS INCOMPLETA

Caro Senhor Presidente,

Libertos de que algum defendedor das políticas de V.Exa. nos invoque os 12 anos anteriores, gostaríamos de expressar o nosso receio de que o andem a tramar ou a não corresponder aos anseios de bem servir as populações.   

Suportamo-nos na eventual falta em lhe disponibilizarem print screen de expectativas que ficam goradas se não houver atenção a pequenos mas importantes pormenores. 

Recentemente - e muito bem - foi feita a construção de um passeio e marcadas duas passadeiras para peões (uma delas com banda atenuadora de velocidade em frente a um Lar) garantindo mais segurança aos peões que por ali caminham. 

Rua do Forno, Abrunheira (a terceira passadeira - pouco visível na foto -  está junta do contentor)

Saliente-se que, em pouco mais de 100 metros, passaram a existir três (3) passadeiras, numa zona com curva e que recomendará mais cuidados. 


Fomos aguardando a conclusão dos trabalhos, já que pensávamos (esta coisa dos munícipes pensarem tem que se lhes diga) que toda a Rua do Forno, na Abrunheira, seria tratada com a mesma sensibilidade técnico-autárquica, com reflexos positivos. 

Desaparecidas as máquinas e a agitação no local, nota-se que a ligação à Rua do Vale (uns 10 metros) continuou em terra, que em épocas de chuva se transforma em lama, quando seria pouco dispendioso se fosse asfaltada. 

Os passeios de um lado e outro da entrada da Rua do Vale

Para ajudar aos técnico-autárquicos, permita que junte uma Planta do Local, que deverá estar na posse dos Serviços (a minha tem a anotação "C.M. de Sintra"):

Assinala-se o local que ficou em terra no acesso à Rua do Vale

Não vamos pensar que os responsáveis pela análise da circulação automóvel nesta via só sentiram necessidade de intervenção aqui, pois isso seria pouco abonatório para quadros certamente de craveira elevada. 

Temos aqui referido (entre outras) a velocidade que se pratica, as ultrapassagens a alta velocidade, na parte recta da Rua do Forno, e nessa parte, os técnico-autárquicos, ou por falta de tempo, entusiasmo ou qualquer outro motivo não se aperceberam.

Tanto mais que a zona que, aparentemente, não cuidaram, é a mais forte  residencial e, a meio, tem um jardim com parque, onde convivem e de onde saem muitas crianças.

Rua do Forno, vista de Sul para Norte 


Rua do Forno, vista de Norte para Sul

Temos uma passadeira (em primeiro plano) a seguir a uma curva perigosa, ainda por cima cuja escapatória vai para um espaço sem protecção onde estacionam viaturas. 

A outra passadeira é lá bem ao fundo. 

Nos estreitos passeios, passam dezenas de crianças e seus acompanhantes, sempre a medo com os carros que por ali passam a grande velocidade.

Na zona de perigo, onde as pessoas se assustam e são incomodadas, além de correrem perigos face ao desrespeito dos automobilistas, não se justificam lombas?  

Ficará, pois, uma pergunta relacionada com o primeiro parágrafo desta mensagem: 

- Isto será alguma coisa para tramar V. Exa.? Para gerar descontentamentos? V.Exa. não achará estranho uma "solução" (que apreciamos) deixando "não-soluções"? 

Saberá V. Exa. que em Sintra há de tudo.




terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

SINTRA: "POLO HOSPITALAR" OU PRESTAR SERVIÇOS A QUEM?

O sofrimento pelo tratamento dado a um idoso  e relatado pela sua corajosa Filha, por sinal respeitada e credível Professora Sintrense, entrará na história da negação dos direitos dos cidadãos a terem uma assistência médica hospitalar condigna.

Quando na política se diz que "somos todos iguais", esta Senhora, que tanto tem dado de si, generosamente, à sociedade em que vivemos, não tem pedido excepções, apenas que seu Pai seja tratado com eficiência - e carinho, dizemos nós - na doença.  

Ao longo de dias, e mais dias, os relatos que foi fazendo das situações que seu Pai e ela têm vivido, fazem-nos meditar na contradição entre a realidade e o que, tantas vezes, uns tantos embusteiros inventam para nos iludir a qualquer preço.

Fala o Senhor Ministro, entusiasma-se o Autarca, dobra-se o Serviçal. À margem continuam os que sofrem, os que têm direitos mas são mal tratados, os que não pertencem à camada de eleitos que se pavoneiam ansiosos pela manutenção no poder.

O relato da Senhora Professora Sintrense, antiga autarca, respeitada, é uma pedrada no charco da hipocrisia militante, dos que passam ao lado da verdade da assistência, dos que desvalorizam os carentes para os internar longe de hospitais verdadeiros.

Com gente que não presta não se podem ter contemplações. 

Obrigado Professora, os seus relatos reforçam o apreço pela primeira Pessoa. 

Do "Hospitalar" que não é Hospital 

A recente entrevista ao presidente do Hospital Fernando da Fonseca (por favor clique para ler) ajuda a entender o porquê de um "Polo Hospitalar", rebaptizado de "Hospital de Proximidade", que não corresponde aos anseios de um Hospitalar tradicional. 

Tal "Polo" - sem autonomia - será gerido pela mesma Administração (Amadora-Sintra) que mantém a Urgência Básica de Mem Martins com as limitações conhecidas em especialidades, médicos e meios auxiliares de diagnóstico.

As palavras do Presidente desse Hospital confirma-nos: "Um pólo é melhor, porque depende na mesma do HFF e podemos evitar que as pessoas venham à urgência"; "Cirurgia de Ambulatório"; "Camas de convalescença". 


Retirado do artigo de Romana Borja-Santos, de 30.1.2017 (acima mencionado)

Face às omissões, exige-se que mostrem o resultado de estudos prévios que suportam a mistura de uma Unidade sem todas as valências com a imagem de um Hospital.

Do estudo, que população se prevê abrangida? Metade do concelho de Sintra? Para cá de Rio de Mouro? Porque outra parte do concelho está na área do Amadora-Sintra.

Alguém fala em Maternidade e equipas Cirúrgicas? Em Blocos Operatórios e seu Recobro? Se não tem Internamentos...ou temos uma colossal mistificação?

Em Sintra, há Clínicas Privadas com valências iguais às prometidas para o "Polo". Se tiverem "camas de convalescença" passam a chamar-se Pólos Hospitalares? 

Ou temos alguns políticos que não sabem discernir entre "Hospitalar" e Hospital?    

O Amadora-Sintra tem um problema a resolver ligado com camas ocupadas por doentes em convalescença e não só, que envia para o exterior com elevados custos.

A confusa ilusão do "Polo Hospitalar", agora dito "de Proximidade", não passa da solução desejada pelo Hospital Amadora-Sintra (que continuará a manter a tutela), mas aliviando custos e afastando alguns doentes dos seus serviços e corredores.

Aproveitando a ansiedade dos sintrenses, criar a miragem eleitoral de um Hospital não passa de uma extensão social e pouco hospitalar do Amadora-Sintra. 

Claro que, neste quadro, em acidentes ou doença graves, os sintrenses continuarão a ser levados ao Amadora-Sintra, com ambulâncias correndo pelo IC19 fora. 

Inventem-se terrenos, inventem-se fantásticas vitórias, mas não iludam os sintrenses falando de um Hospital que o não é, quando precisamos de um que o seja.

Queremos um Hospital com todas as valências de um Hospital, não uma Urgência Básica Alargada...para convalescença "Social" longe da entidade que os deve tratar.

Não é difícil admitir que a situação com que iniciámos este artigo já teria uma confortável solução para o Amadora-Sintra se existisse o "Polo" de "Proximidade".

Nesta fase, o eleitoralismo já pouco colhe, pelo que o próximo Presidente da Câmara - que esperamos seja Sintrense - terá de redefinir a política de saúde para Sintra. 

Até no desejo de um verdadeiro hospital não é este o caminho.

sábado, 18 de fevereiro de 2017

SINTRA: NOVE (9) ANOS DEPOIS DAS MORTES EM BELAS

UMA HISTÓRIA TRISTE DE SINTRA


A história triste de duas famílias africanas em segundos destruídas, que entretanto passou ao esquecimento graças ao comum empenho para que fosse esquecida...

Eram africanas, eram pobres, uma delas teria o seu primeiro dia de trabalho. Uma delas nunca mais apareceu, cavando um desgosto ainda mais profundo dos seus. 

Não faltou na história a surreal invocação de ligações clubísticas, recurso nojento a que alguns políticos deitam mãos sempre à espera que isso lhes traga votos.

Chegou-se ao ponto de, em eleições posteriores numa zona próxima, em caça ao voto, despudoradamente surgirem políticos a identificarem-se com a população africana.  

Foi a 18 de Fevereiro de 2008. O local continua assim, aguardando eleitoralismos, sem que se fale das vítimas e familiares, com pedra - pesadíssima - sobre responsabilidades.

A incapacidade de escoamento de águas pluviais contribuiu para forte corrente vinda do alto

A viatura foi arrastada para a Ribeira do Jamor ( protecção e canavial são posteriores) 

Passados 9 (nove) anos, a solução continua a arrastar-se, agora com contornos que a aproximarão das eleições...embora suportada pelas Infraestruturas de Portugal.

Fica a homenagem às duas inditosas vítimas, de que ninguém hoje fala, de que não querem falar, de responsabilidades que nunca foram atribuídas. 

Coisas estranhas contribuíram...era preciso silenciar.  

Tudo ao correr do tempo eleitoral?

Em 6 de Abril de 2016 a Câmara Municipal de Sintra assinou dois documentos com a Infraestruturas de Portugal (IP) que, aparentemente, estarão desligados...  
  
Num deles - "Contrato de Subconcessão" para construção da Pousada de Juventude de Sintra (por favor clique para rever) - a CM promete gastar mais de 1,4 milhões em edificado que reverterá para a dona do terreno: Infraestruturas de Portugal. 

Outro - "Protocolo" para a "requalificação da Estrada Nacional 117" - que o site da CM ajuda a iludir os leitores, levando-os a pensar que é Obra Municipal, quando na verdade o encargo de 2.390.000,00 € + IVA é assumido pelas Infraestruturas de Portugal.

Com efeito, o site da CM, sob os títulos "Lançado concurso público para requalificação da EN117 entre Queluz e Belas" e "Governo autoriza despesa para requalificação da EN117 entre Belas e Queluz" mostra documentos praticamente ilegíveis.

Quem não conheça bem o processo, é confundido porque os títulos parecem remeter para a Câmara as virtudes e custos da "requalificação" da Estrada Nacional 117.

A verdade: "O município de Sintra investe (...)em “obras de construção de passeios e da ciclovia, que têm o custo inicial estimado de 82 mil euros, e obras de substituição da conduta de abastecimento de água e respetivos ramais, que tem o custo inicial estimado de 1 milhão e trinta e quatro mil euros, menciona o protocolo”". 

Teria sido mais bonito o site reproduzir a Portaria toda ou o Ponto 4º.: - "Os encargos financeiros resultantes da execução do presente diploma serão satisfeitos por verbas adequadas do orçamento da Infraestruturas de Portugal, SA". 



Temos, então, uma situação bem concreta e que merece ser devidamente esclarecida. 

Em 6 de Abril de 2016, quando da celebração, o representante das Infraestruturas de Portugal afirmaria "...início da obra previsto ainda este ano"...já estamos em 2017...

Mais tarde, em 29 de Agosto de 2016, era o site da Câmara a anunciar o Lançamento do Concurso e que "O início das Obras está previsto dentro de sete meses"...

Mas que "obras"? As a cargo das Infraestruturas de Portugal ou as que a Câmara anunciou ir fazer naquela zona, que não apenas na Estrada Nacional 117?

Não admirará que, próximo das eleições, se vejam Cartazes em nome da Câmara para obras cuja factura será paga pelas... Infraestruturas de Portugal. 

Aguardemos um novo folhetim promocional.

Assim se vai vivendo em Sintra...mas não é este o caminho.



terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

SINTRA: CONSEGUE VER-SE O QUE ESTÁ BEM?

Será difícil encontrarmos um jogo de decifração de enigmas melhor que as imagens que iremos mostrar, embora previamente se recomende a leitura de textos anteriores.  

É ao Departamento de Obras da Câmara Municipal de Sintra e aos responsáveis camarários que estes alertas pouco motivam, que devemos expressar "gratidão". 

Havia problemas de trânsito para se entrar e sair da Abrunheira, junto à EN 249-4.

Em 2008 foi arranjada a solução...que, agravando a circulação no local, teve a graça de servir automobilistas ansiosos e carentes do pão de cada dia.  

Ainda vemos o entusiasmo do presidente da Junta de Freguesia (da altura), mostrando a Planta que tinha na mão, sem ter a visão do que é resolver um problema local.

E complicou-se. E tem-se visto. E as autoridades já terão até desistido de actuar, pois passam no local, tantas vezes, sem que se veja a intervenção.    

A colocação de um sinal de trânsito...que poucos respeitam

Metade na faixa de rodagem, metade na passadeira (13.2.2017)

Ficou estacionado sobre a passadeira...enquanto alguém foi comprar pãozinho

Foi assim que, recentemente, houve um atropelamento (p.f.clique), mas a que a indiferença ajudou a esquecer. 

Ocupado o espaço a esse fim destinado...é em plena EN 249-4 que se faz a descarga (13.2.2017)

Condutores obrigados a ultrapassar sobre sinal contínuo

Descarga em plena curva, fora de mão...

Mas como nisto de Obras Municipais as coisas inovadoras se multiplicam, vejamos:

Mais à frente, a seguir a uma curva perigosa, a qualitativa capacidade de inovação levou à colocação de uma passagem de peões...que vai só à berma do estacionamento.

Exemplificando falta de respeito pelos peões, mas aproveitando a disponibilidade deixada pelos serviços camarários, uma automobilista escolhe precisamente esse espaço, quase todos os dias, para estacionar a sua viatura. 

Um exemplo de "cidadania"...

Admitimos que um concorrente deseja ocupar o mesmo espaço

Certamente o estimado visitante deste blogue estará a perguntar a quem se pode estar grato por estas soluções que custam milhares ao Município para não resolver.

Será que estas situações decorrem de incompetência dos serviços responsáveis, daí resultando o agora faz-se, amanhã desfaz-se. Ou haverá qualquer coisa pelo meio?

Confessamos que já admitimos tudo. 

Que não é o futuro, nem "é este o caminho", não temos dúvidas. 


domingo, 12 de fevereiro de 2017

NESTE DOMINGO? VAMOS PELA CALIFÓRNIA ATÉ SAN DIEGO

Graças a um stopover alargado, decidiremos percorrer a maravilhosa costa da Califórnia, onde belas praias nos provocam para sobre areias loiras nos deitarmos.

Antes, faremos um desvio até ao Parque Nacional de Yosemite, nas montanhas de Serra Nevada (próximo do Estado de Nevada) para vermos uma cascata espectacular.


Parque Nacional de Yosemite

Voltando à costa da Califórnia, junto a praias, temos residentes que amigavelmente nos vêm visitar, à espera de qualquer petisco que é rigorosamente proibido dar. 


Entre Carmel e Monterey

Vamos descendo, passaremos por Monterey e visitaremos o Steinbeck Wax Museum, onde figuras de cera por vezes nos amedrontam ao representarem a história da cidade.

Steinbeck Wax Museum

Antes de chegarmos a Los Angeles, faremos um desvio serra acima para visitar o fabuloso Hearst Castle, visitando as sua salas e a riquíssima piscina romana. 

Hearst Castle, a piscina romana

Hearst Castle, vista sobre o Oceano Pacífico

Retomando a costa da Califórnia, depois de Santa Bárbara, chegaremos à cidade de Los Angeles, onde - junto ao mercado - iniciaremos um circuito em carro eléctrico.

Los Angeles, vale sempre a pena este passeio em carro eléctrico

Depois, calmamente, subiremos até Hollywood, onde poderemos cruzar com alguma estrela famosa, ou entrar num qualquer estúdio que esteja à nossa espera.

Um dos muitos museus...sempre à nossa espera

Chegados a este ponto da Califórnia, seria uma perda importante se não fossemos visitar a belíssima cidade de San Diego, ali bem perto da fronteira do México.

San Diego, cidade antiga 

San Diego, Biblioteca no Balboa Park

San Diego, depois de passearmos junto ao mar...almoçaremos neste restaurante grego

Chegados aqui, coloca-se-nos, certamente, uma dúvida: - Por que não dar uma saltada até ao Arizona e visitar o Castelo de Montezuma, um Monumento Nacional?

Pelos caminhos do Arizona podemos ver a beleza destes cactos

Castelo de Montezuma

O tempo voa...poderíamos ter ido até Sedona, dar uma outra volta por paisagens maravilhosas e por zonas protegidas com todo o respeito. 

Regressamos por Phoenix a caminho de Los Angeles onde o A340-600 da Lufthansa (voo LH453) nos espera para chegarmos a Munique às 13,40 do dia seguinte.

Em Munique, despedimo-nos dos companheiros desta viagem, que tomarão o voo LH6962 (em codeshare com a TAP), desejando que tudo lhes corra bem até Portugal,  

Se estiveram atentos...nesta viagem todos demos uma volta ao Planeta Terra. 

Desejamos contar com a vossa companhia noutras viagens. 

Bom Domingo para todos.










  

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

SINTRA: FALSAS IDEOLOGIAS OU IDEOLOGIA DO COLINHO?

Ideologia = conjunto de ideias, convicções e princípios políticos que caracterizam o pensamento de um indivíduo, movimento ou sociedade

Independente = que ou o que goza de independência; que ou quem não está filiado num partido político; que tem autonomia;

Nos últimos tempos, quase roçando o provocatório, temos lido textos sobre um agora candidato à Câmara, quer sobre o feito em 12 anos ou a sua Independência" partidária.

Sendo certo (em nossa opinião) que a insistência não tem abonado muito a autoria, sempre foi nossa convicção que assentava numa divergência ideológica aceitável.

Admitimos, até, tratar-se de um qualquer trauma desviante, pretensamente para fixar a discussão na primeira pessoa em detrimento dos problemas por resolver.

Daí o esquecimento patológico: - Saber-se tudo da casa dos outros e não lembrar-se da própria e do feito em muitos mais anos por figuras da própria família política.

Assim convictos, eis que nos surgem, indesmentíveis e entusiásticos, os "parabéns" pelo simples facto do CDS poder vir a apresentar em Sintra uma candidatura própria...

Isto é, como se ao CDS não tivessem sido cometidos Pelouros Autárquicos dentro do tal período de 12 anos que serve de balizamento para chutos a outra candidatura... 

Perante estes factos, para aferirmos das ideologias, voltámos a ler duas obras de Karen Horney: "Os nossos conflitos interiores" e "Personalidade Neurótica do Nosso Tempo".

Pode concluir-se que, para mal dos sintrenses, há personalidades a que não interessa o conteúdo ideológico mas sim o atingir e passar à frente a qualquer custo.

De tão significativo entusiasmo, com um candidato democrata-cristão oferecido e outros democratas cristãos em linha, a ideologia militante fica bastante clarificada. 

Só faltará a aposição de cravos nas lapelas dos felicitados.  

Respeitar a vida colectiva
   
O que os sintrenses precisam é de pessoas que vivam os problemas de Sintra, os conheçam, os resolvam e não os coleccionem para uso como bandeiras eleitorais.

Se os partidos com fortes bases de apoio e militantes não conseguem ter membros seus para apresentar, digam-no como autocrítica desvalorativa das suas capacidades.

A menos que a falta de ideologia justifique que apparatchiks recorram a alguém que, com conceitos oponíveis ao Poder Local, satisfaça ambições perdidas noutra área.

Entende-se a sistemática conversa requentada que reflectirá fidelidade escolhas sem ideologia, marginalizando prestigiadas figuras sintrenses para manter o establishment.

O Poder Local não se impõe levando ao colinho quem é contra ele.  

Defender o progresso e a qualidade de vida 

As populações, os munícipes, estão fartos de bazófias oportunistas, adulações dos serventes, do dizer que se faz em vez de esperadas decisões para vermos o que se fez.

Deitar uns flashes, criar um slogan, dizerem-nos que "é este o caminho" quando os nossos pés são vítimas do que pisam, é a política no seu ponto mais baixo.

Só ignorantes falarão de transportes contando as placas das paragens, sem cuidarem se as circulações existem. Quantas, quais, como, onde e a que custos.


Aqui passam 5 circulações: duas (7,31 e 16,31) num sentido e três (7,51, 8,35 e 17,25) no do regresso. Por isso, em mais de uma centena de fogos se recorre a viaturas ou andar a pé, crianças de mochilas às costas

Só quem não recorre, por cá, à assistência médica, quem não gela nas filas de espera para uma senha, tenta iludir-nos com um Polo Hospitalar (agora de Proximidade...). 

Só quem entra de borla em Parques e Monumentos de todos NÓS, é indiferente ao atentado Cultural que é inibir jovens até aos 17 anos de lá entrarem gratuitamente. 

Só quem não sabe o que é Turismo, o promove externamente sem primeiro o tratar cá dentro, prevenindo imagens que tantas vezes nos envergonham.

Só quem não sente o desligamento territorial, ou não vê a marginalização selectiva e militante que beneficia estratos minoritários, dirá que Sintra é uma só.  

Os tempos são de acção e quem não tem acção...não passa da cepa torta.

Compreende-se, cada vez mais, o medo sentido por uma Candidatura liderada por um Independente. E se falhou Braga de Macedo...agora conseguiu-se a alternativa. 

Quem não entenda isto, está condenado pela História.