sexta-feira, 29 de abril de 2016

MEDALHAR...SÓ POR "FEITOS EXCEPCIONAIS"...

Marcelo Rebelo de Sousa: um murro nas medalhagens...

As palavras de Marcelo Rebelo de Sousa sobre a atribuição de medalhas são verdadeiros murros nos estômagos de promotores de medalhagens com fins diversos, alguns do núcleo de seus fiéis admiradores.

Muito bem. O Presidente da República apercebe-se dos exageros com que se atribuem medalhas, alertando que o reconhecimento só por “feitos excepcionais”.

Só que Marcelo estará longe do país real, não acompanhando a patologia da medalhagem local, com elevados custos públicos mas com justificações personalizadas.

Marcelo dá murros em estômagos...com digestão fácil e sais de frutos adequados.

O Presidente está notoriamente contra a medalhagem à la carte, que tanto poderá distinguir o restaurante onde se come ou bebe ou quem nos abre a porta do carro.

Medalhar talvez seja viciante, assim como que um cocktail forte e apelativo, não admirando que mais cedo ou mais tarde se medalhe por ter sido medalhado...

Medalhar em larga escala

Nenhuma sociedade está livre de estar repleta de personalidades ilustres, de cientistas ao mais alto nível, de heróis locais, dependendo do estrato em que se encontrem.

Quem, por interesse na vida municipal, consulte o Resumo das Deliberações Camarárias, sentirá que vivemos numa sociedade muito plural em medalhagens.

No entanto, porque os Resumos não incluem os Considerandos dos "feitos excepcionais", ficamos sem conhecer critérios para as Distinções aprovadas.

Em tese, nem faz sentido que "feitos excepcionais" dignos de Distinção não sejam espalhados pela comunidade, para Honra, Orgulho e transparência pública.


Que as trombetas espalhem os feitos 

Trabalhadores da Câmara e Atribuição de Distinções

Das Sessões entre 20.1.2015 e 26 de Abril de 2016, constatamos medalhas para os mais diversos méritos, praticamente sem envolverem Trabalhadores Camarários.

Fizemos a exaustiva consulta com curiosidade. No amplo Quadro de Trabalhadores Camarários não nos apercebemos de Medalhas ou Distinções específicas.

Por uma vez houve Medalhas de Bons Serviços e Dedicação a alguns trabalhadores dos SMAS. Também um Voto de Louvor a um Agente da Polícia Municipal.

Perante a vasta concessão de Medalhas, admitimos que alguma disposição legal impeça a Câmara de Honrar os seus Trabalhadores pelo Mérito, Dedicação e Assiduidade.

Outras razões não existirão, já que no nosso imaginário, sendo o Presidente da Câmara a propor Medalhas, seria sempre o primeiro a considerar os trabalhadores da mesma.

De resto, o apreço mútuo é uma das regras que se sabe animar ambas as partes.

Medalhas de Mérito (Prata ou Ouro) e Assiduidade não serão restritas a uma parte do fantástico mundo sintrense, antes destinadas ao universo de quem as mereça.

Temos múltiplos "feitos excepcionais"...

Não devemos discutir os méritos, pois serão tantos e tão diversos que facilmente permitem o apaladar das propostas, destacando o que de mais "excepcional" comporte.

Neste quadro, as palavras do Presidente da República correm o risco de se destinarem mais a consumo interno, a uma visão de rigor pouco acompanhada.

São estas coisas, únicas e fantásticas, que fazem o progresso de Sintra.

Os feitos que venham depois.

quarta-feira, 27 de abril de 2016

PRESIDENTE DA REPÚBLICA...POSITIVO MENSAGEIRO

Com o devido respeito, tiro-lhe o chapéu...



Marcelo Rebelo de Sousa não é Presidente da República com o meu voto. Mas nem por isso posso deixar de valorizar e apreciar o seu discurso na Assembleia da Republica.

Pelo que se entendeu, falou com o corpo todo, sem malabarismos de neo-democrata, ele que teve a Honra de ter votado a favor da Constituição da República Portuguesa. 

Calou fundo a saudação aos "Capitães de Abril". 

Saudou o Povo, porque isso é "assinalar o primado da soberania popular".

E disse: "Portugal não pode nem deve continuar a viver (...) em campanha eleitoral". 

Disse mais: "O Portugal pós-colonial tem de cuidar mais da língua, valorizar mais a cultura, ir mais longe na educação, na ciência e na inovação (...)".

Quase a finalizar, referiu que o "pluralismo político não impede consensos sectoriais de regime". Aqui é que o sistema e algumas realidades torcem o discurso.

Não é fácil a unidade entre explorados e exploradores, entre forçados democratas e o Povo que deve ser respeitado nos seus direitos sociais e culturais, pelo menos.

Marcelo deixou a transparente mensagem para os que param até lhes abrirem as portas, que se julgam acima do Povo e para os quais o dia a dia é uma campanha.

Tirar o chapéu ao Presidente

Até agora, todos os passos dados por Marcelo Rebelo de Sousa têm pisado terrenos de elevado pendor democrático em pequenas, mas grandes, coisas.

Antigo Deputado Constituinte, votou a favor da Constituição da República que defende, pelo que na recente celebração dos 40 anos da mesma, se sentou à vontade na mesa...

Quando calha, ele próprio se conduz, dando o supremo exemplo de não querer (há quem exija) penacho pelo cargo e respeitar os seus mais directos colaboradores.

Preocupado com os jovens e sua cultura, ignorará que uma empresa de capitais públicos exige elevados preços para que os jovens possam aceder a partes da nossa História.

Empresa onde uma Câmara Municipal tem parte do capital, tem um Administrador, mas onde essas limitações culturais esbarram em Portões que Abril ainda não abriu. Melhor, Abril abriu mas em 2012 foram de novo fechados em nome do mercantilismo.

Não votei em Marcelo. Dizem que pode ser populismo. Mas tenho de lhe tirar o chapéu:

Foi um discurso de Abril, e que saudades já tinha. 


terça-feira, 19 de abril de 2016

MEDALHAI-VOS...UNS AOS OUTROS!

"Como uma simples medalha muda pessoas", algures numa gruta da Serra de Sintra
O Padre Albertino era um homem jovial e, acabada a batalha futebolística, dizia-nos com o ar mais grave do mundo: "medalhai-vos uns aos outros".

A frase iludia-nos depois de uma jogatina no velho campo do colégio. Um de nós ficava mais vermelho, o Frederico, já na época grandalhão e campeão da sarrafada.

Viria a encontrar o Frederico muitos anos depois, na mesma actividade profissional que eu, corpo grande e pesado, mas amável como nunca tinha sido na juventude.

Perguntarão, por certo, das razões do Padre Albertino, para aquela frase.

Entendia o Padre Albertino que depois de tantos pontapés, caneladas e empurrões uns nos outros, o mérito era de todos, pelas canelas que tinham ficado esfoladas. 

Seguia-se a medalhagem nas camisolas, com caricas fixadas pelo interior. Na época não se usavam fitas para pendurar medalhas nem havia ares majestáticos.



Tirava-se a cortiça da tampa e, por dentro da camisola (naquele tempo não se falava em T-Shirt) era de novo encaixada na parte metálica da carica. Estava medalhado!



Seguia-se a risada colectiva, pela bulgaridade implícita.

Não sei como antigos companheiros, alguns altas figuras e até banqueiros, apreciam hoje a frequente imposição de medalhas que nem sempre premeiam bons serviços.

Medalhar tem o seu peso...

Naquele tempo, as "Condecorações Públicas", distinguiam sacrifícios de elevado valor humanitário, social ou comunitário, de que só pessoas excepcionais eram capazes.

Em grande parte das vezes, eram a título póstumo, recebidas por familiares.

Medalhar é, pois, algo de excepcional, por feitos inequívocos em prol da sociedade e do bem estar colectivo. Uma só medalha, justa, tem um peso que exige muito respeito. 

Há pouco tempo, em acto público, no peitilho de um dos presentes - em 30 por 30 centímetros de espaço - pesavam umas 20 medalhas, quase vergando o expositor.

Esse um problema das medalhas: O seu peso às vezes é fictício, com efeitos perversos na estrutura, podendo levar à deformação curvilínea da coluna vertebral.

Bem longe das medalhinhas de cortiça do meu tempo...tão leves e inócuas.

Medalhar a todo o vapor (*)

Medalhar é o tiro sazonal, como de abertura da caça. Há quem as disfarce e embrulhe em ciclos eleitorais. Tivemos disso no passado esperando-se sem repetição.

A medalhagem tornou-se na panela de pressão que apitava. Numa Gala do Desporto chegou a medalhar-se um futebolista que pouco jogava, mas viria a ser candidato. 

Depois há o atribuir de  medalhas a corporações, membros de corporações, dirigentes de clubes, associações, sócios das mesmas, tudo o que tenha muitos membros.

Não há medalhas para creches ou infantários onde pais e mães se afastam dos seus filhos para irem trabalhar. Crianças não votam e não apreciam medalhas...

Medalha-se a torto e a direito, até por anos de assiduidade...ao serviço de entidades externas, enquanto trabalhadores próprios não são medalháveis...

A politica e a medalhagem ajustam-se para que o tiro atinja muitos alvos.  

Elevam-se os egos pela medalhas, mas as medalhas não tapam o que está por fazer.

Neste quadro, podem chover medalhas para as famílias numerosas, para restaurantes onde se abracem políticos, para ciclistas de Domingo, para clubes...

Só é preciso imaginação e dinheiro para a cunhagem de medalhas rentáveis.

Claro está que nada disto faz parte de campanhas eleitorais em curso.

Triste é pensarmos que uma simples medalha consegue mudar pessoas.





(*) Há uns tempos, um medalhado com Prata dizia: "Para que quero uma Medalha de Prata? Ainda se fosse de Ouro...agora de Prata"... compreende-se...

domingo, 17 de abril de 2016

MOMENTOS QUE "EM PEDAÇOS VOS DIGO"...



A VIDA...ENLAÇADA

Apanhei-as, enlaçadas,
Tulipas no meu jardim
Branca e rosa, felizes.

Sem braços, não abraçadas,
Limitadas no festim,
De um amor…com raízes.

A nós, que somos mortais,
Há abraços que limitam
Os sonhos da nossa vida.

Entre abraços florais,
Onde corações palpitam,
A paixão tem de ser lida.

Falta-nos ter quatro braços,
Se um corpo apertamos
Nas miragens do destino.

Decerto sentimos traços,
No corpo que desejamos
E para nós é divino.

Dois braços, é muito pouco,
Para a sofreguidão
Que une quem se deseja.

Outros dois, seria louco
Por tanta satisfação
E gosto de quem festeja.

Abraçar a quatro braços,
Seria bom…mais completo,
De ternura e paixão.
Envolvia-nos em laços,
De sentimentos, repleto.

Era tudo um afecto
Pondo fim à fantasia,
Que nos embala depressa.

O amor, de tão selecto,
Deixava mais alegria,
Na paixão assim expressa.

Tulipas sem braços, amam
Com tão forte união
Que nos fazem invejar.
Até parece que chamam
O Sol forte da paixão
Que em nós tenha lugar.

Sol, selvagem no meu jardim

Votos de um Domingo Feliz




Nota: Incluído no conjunto de "Em Pedaços Vos digo".


quinta-feira, 14 de abril de 2016

SINTRA: SANTA EUFÉMIA PODIA TER CICLOVIA DE MONTANHA

Em plena época de "Crescimento Inclusivo", ou, como soe dizer-se, de "Protocolos", Projectos" e "Requalificações", o Berço de Sintra (Santa Eufémia), justifica algo.

No entanto, não um algo qualquer. Algo que dê nas vistas, que seja prometido, que possa ser visível lá para finais de 2017. Que cause espanto e gostosamente aplaudido.

A Rua de Santa Eufémia é colectivamente proscrita: - Centenas de viaturas a usam para aceder à Parques de Sintra; esquecida pelo Parque Natural; indiferença da Câmara.

Todo o dia servindo a empresa que ostenta prémios da melhor em quase tudo, inclusive em conservação, estranha-se que nenhum olho faça por conservar a Rua que a serve.

Às vezes, a inflação de prémios - e medalhas - tem efeitos nefastos nestas distracções, talvez devido a não ser por lá que entram entidades oficiais ou camarárias.

Quanto ao Parque Natural, quem aprecie o que aqui foi apresentado, tirará ilacções.

Fica a Câmara Municipal, putativa gestora do território, a ser responsabilizada.



Está assim, quase intransitável, a Rua de Santa Eufémia... 

Quem ame Sintra, aprecie a história e goste de visitar Santa Eufémia e a sua fantástica (aqui sim...fantástica) paisagem, sentirá um baque no coração pelo estado da Rua.

Na moda, quarta ciclovia (primeira de montanha)

Confessamos não esperar alvíssaras por segredos que não o são, pois nestas coisas a programação e promoção de imagens e promessas, tem prestadores qualificados.

Além disso, a via exibicionista corre sempre perigos, se os políticos forem instáveis, fáceis espalhadores de promessas ou novidades para uso dos arautos disponíveis.

No nosso caso, limitamo-nos a sugerir e arquivar na pasta de Assuntos Pendentes.

Se protocolar a recuperação da EN117 "não foi fácil" e teve êxito (era obrigação da Estradas de Portugal), pavimentar a Rua de Santa Eufémia é uma obra inclusiva. 

Daí a sugestão da primeira ciclovia de montanha (quarta de Sintra).

A ênfase dada a futuras ciclovias (uma delas, a de Ouressa, mais do que "fantástica" será mesmo fantasiástica) suporta que se tente apanhar a onda e sugerir uma quarta.

A Câmara Municipal, após requalificação do pavimento da Rua de Santa Eufémia - talvez em Protocolo com a Parques de Sintra - anunciaria o Projecto da nova Ciclovia.

O êxito desta quarta ciclovia, que nada teria a ver com próximas eleições, estaria garantido por trepadores de excelência com elevada pedalada ascensional. 

Seria, ainda, mais um excelente pretexto para se taparem os buracos...

Não se intua, do texto, que tenha intenções negativas sobre quem quer que seja.



Nota: Não se exija aos responsáveis pela gestão deste vasto território que conheçam Santa Eufémia. Santa Eufémia é mais que um Adro devassado diariamente por viaturas de todo o tipo.

Santa Eufémia está intima e fortemente ligada à Democracia, pois ao longo de muitas dezenas de anos foi local de celebração (quantas vezes disfarçada) do Primeiro de Maio.

Santa Eufémia faz parte do imaginário de muitos trabalhadores, gente do Povo Humilde, que levando seus farnéis lá conviviam e celebravam.

Certamente, antes do próximo Primeiro de Maio, a Câmara fará a reparação da Rua de Santa Eufémia.

(Dizemos Primeiro de Maio e não Um de Maio)



terça-feira, 12 de abril de 2016

SINTRA: TRABALHADA EM PHOTOSHOP

Há quem goste do photoshop ou goste de mostrar que gosta do photoshop. 

As fotos vítimas de photoshop fazem-me lembrar a Lili, criam a ilusão de não existir celulite na paisagem, tornando o tapado estupidamente belo e irreconhecível.

As paredes brancas, com Sol fraco e arenoso a bater-lhes, podem levar uma barrela cor de rosa geradora de prosápias enternecedoras...se citadas por pessoas vultosas.

E dado o sinal do gosto pela ilusão, os guardanapos logo saltam dos invólucros em matéria reciclável, oferecendo gostos coloridos conforme os destinatários.

Pode dizer-se, sem ofender, que muitos políticos adoram o photoshop. É o peeling da imagem, o tira nódoas da pele, a verruga que pode ser branca, azul ou vermelha.

Há quem aprecie o photoshop como se de uma iguaria se tratasse. Não comem a iguaria mas cozinham-na na convicção de que outros a irão comer.

Graças à evolução, é possível encantar manipulando megapixels ao jeito de interesses. 

Tal como na vida, o photoshop é o falsete da imagem, uma fífia de pendor erudita, assim como que uma disfarçada celulite na alma.

É a vida, pequena montra de imagens travestidas, de sinais misturados com imagens, de adivinhos do futuro, ensebando a imagem do quadro a porvir.

Na evolução da sociedade, há uma nova classe: - Os photoshopistas, naturalmente com prazo de validade, fazem acrobacias consoante as cores que vêem no horizonte...

Antes imagens sem photoshop, contra o que nos faz sofrer, porque não iludem, não deturpam a realidade e dão a liberdade de pensar sem ilusões acessórias.

De que lado está a liberdade?

Com photoshop como seria esta imagem?

Bom Dia...



quinta-feira, 7 de abril de 2016

SINTRA: PEQUENAS COISAS...QUE SE RESOLVEM

Ao longo de muitos anos, nas instalações sanitárias do Centro Histórico, assistidas pelos serviços camarários, quase nunca existia papel no dispensador dos Homens.


Cansava as vezes em que, se reclamando, havia respostas variadas, desde a falta de fornecimento até à retirada quase abusiva para outros fins.

A verdade é que, nas instalações de Senhoras, havia papel e na dos Senhores tinham de ir esfregando pela rua até que secassem. 

Resolvemos, então, fazer a reclamação junto do Presidente da Assembleia Municipal, já que os serviços da Câmara estariam perante uma dificuldade inultrapassável. 

Há momento, recebemos a informação de que tinha sido "concluída a instalação de secadores de mãos nos sanitários da Vila de Sintra".


Apraz registar a instalação de secadores eléctricos e, acima de tudo, a preocupação do mais alto representante de Sintra, responder à reclamação apresentada.

É disso que Sintra precisa, da proximidade entre eleitos e eleitores.

Regista-se com muito agrado.


segunda-feira, 4 de abril de 2016

SINTRA: ESPAÇO PARA UMA SIMBÓLICA HOMENAGEM...

SAUDAÇÃO a um grupo de trabalhadores


A foto ainda não tem meia hora, mas justifica uma homenagem a quem trabalha nestas condições, porque é deles que depende a limpeza - que reclamamos - dos passeios.

Manhã cedo, já andavam debaixo de chuva forte a desempenhar a sua dura função. 

Passa-se na Abrunheira, na União de Freguesia de Sintra, cujas ruas estão a percorrer, cortando as ervas daninhas e apanhando os resíduos com todo o cuidado. 

Trabalho desconfortável, onde as pessoas passam ao lado sem olharem...

Fossem eles figuras conhecidas e importantes, talvez se fizessem amigos delas.

Fazem parte dos trabalhadores, pessoas que suam debaixo das suas capas abafadas...que vão cortando, limpando, para justificar o seu salário, talvez bastante magro. 

Mereciam a medalha que ninguém lhes deu...

Ao menos que se destaque as suas qualidades de trabalhadores e cidadãos.

A chuva parou agora de cair...talvez para se aquecerem um pouco...

Obrigado.


sábado, 2 de abril de 2016

SINTRA: CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA E REPOR A VERDADE

40 ANOS DE CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA

Não é com estupefacção que constatamos - na página da Câmara de Sintra - a ausência da saudação aos Constituintes que aprovaram a Constituição da República de 1976.

A vida tem destas coisas, principalmente quando dos 250 Deputados houve 235 que a aprovaram e aclamaram e 15 (todos do CDS) votaram contra...entre eles... 

Felizmente na página da Assembleia Municipal há referências à efeméride.

40 anos depois, a nossa Lei Fundamental, das mais bem concebidas e democráticas do mundo, não mereceu da Câmara Municipal e do seu Presidente o devido destaque.

Para que não nos esqueçamos.

REPOR A VERDADE SOBRE A NOSSA PÁGINA DE ONTEM

A nossa página de ontem, foi excepção pelo Primeiro de Abril, uma longa tradição que, no caso de Sintra, gostaríamos de não ter chamado à apreciação dos leitores.

Daí que, esperando compreensão, se peça desculpa por eventuais falsas "alegrias".

Ontem, o Hotel Central, tão bem conhecido do Presidente da Câmara, mantinha a estrutura, causa de conjecturas sobre a ausência de uma decisão camarária.


Também sobre a cúpula do Paris nada de novo nesta Ocidental Autarquia.


As meias-verdades de uma ciclovia

As fotos mostradas são verdadeiras, mas a estória não passou de pura fantasia.

É uma obra estranha, pelo local e características de perigosidade. 

Aguardemos...


Entre outras verdades...aquele tapume misterioso

Quem passe no local, às vezes parece ver alguém a levantar o tapume e entrando lá para dentro. Outras vezes, parece voltar a abrir-se e alguém sai...serão fantasmas?

Há quantos anos isto está assim? Que providências a Câmara Municipal tem tomado para que a imagem degradante, a exposição de Sintra a isso, acabe de vez?

Aliás, é de perguntar se eventuais vídeos sobre Sintra apresentados em fóruns externos, contemplam imagens como esta que qualquer visitante guarda da Torre do Relógio.


Quando acabará a indiferença?

Será entendível que quem fala de Sintra, do seu Turismo e, agora (talvez por moda), em "Município com Crescimento Inclusivo", não tenha tempo para o Centro Histórico?

Há quanto tempo se arrasta a situação inacreditável de um Centro Histórico devassado por carros, sem que o primado da influência funcione para a urgente solução?

Imaginemos - agora que se diz "Município com crescimento inclusivo" - que as sofisticadas palavras preconizam convites às personalidades frequentadoras dos fóruns.

Tais convidados deslumbrar-se-iam perante algumas imagens que se oferecem?

Nestas coisas ressalta sempre ser capaz ou estar de o ser...

Agora que já passaram mais de dois anos sobre a tomada de posse do actual Executivo Camarário, não é tempo de palavras bonitas ou projectos, mas de soluções.

Urgentemente...


sexta-feira, 1 de abril de 2016

SINTRA, FINALMENTE TEMOS OBRAS E...NOVIDADES

Por vezes as histórias acabam bem. Outras estórias arrastam-se sem que a maior parte das pessoas as imagine ou consiga saber os porquês...por vezes debaixo dos olhos.

HOTEL CENTRAL, livre da agressiva estrutura 

Em 19 de Dezembro de 2014 (por favor, para rever clique) este blogue - em primeira e única mão - alertou sobre uma enorme estrutura a ser colocada no Hotel Central.

Ao longo dos tempos, diversas vezes voltámos ao preocupante assunto sem que se vissem as medidas para a reposição na situação anterior e reparação dos azulejos.

Admirava-nos que Património protegido pela UNESCO, não exigisse medidas imediatas de reposição por parte do Presidente Camarário, que conhecerá bem o Hotel Central.

Hoje, mostramos o Hotel Central sem a agressiva estrutura.

Edifício liberto da Estrutura montada em Dezembro de 2014

CÚPULA DO CAFÉ PARIS, recuperação em marcha

O Hotel Central e o Café Paris, situados na zona classificada como Património da Humanidade em 1995, pertencem ao mesmo grupo empresarial.

Há uns anos, também a cúpula do Café Paris foi retirada, surgindo a indicação de que seria substituída por uma nova devidamente respeitadora da que tinha sido removida.

Cúpula do Café Paris faz parte da riqueza histórica e arquitectónica de Sintra 

Sobre a Estrutura e a Cúpula, a Alagamares, associação preocupada com a defesa do património histórico (clique por favor) também manifestou uma posição inequívoca. 

Decorridos tantos anos, também nos dizem que a nova Cúpula está praticamente concluída, sendo colocada uns dias antes das eleições autárquicas de 2017.

MINI-CICLOVIA, a "fantástica" obra urbana

Segundo fontes conhecedoras, a próxima inauguração de uma mini-ciclovia (que seria a segunda...mas chamando-lhe urbana será a primeira) ficará na história de Sintra.

Aqui atravessada pela saída do posto de combustível

Neste ponto a mini-ciclovia é atravessada para se entrar no posto de combustível 

Diz-se que a faixa de rodagem automóvel será reduzida nalgumas zonas 

Será, segundo nos disseram, um novo conceito em ciclovias, permitindo o saudável convívio entre ciclistas que exigem ar puro e o monóxido de carbono dos carros.

Incentivando a cultura ciclística, estarão a ser feitos estudos (a razão do atraso) para se instalarem semáforos em zonas da mini-ciclovia atravessadas por outros acessos.

Aguardam-se manifestações de regozijo por parte de agremiações ligadas ao ciclo-turismo, não excluindo a criação do Prémio "Pedalar...é Bom...é Bom".

Não possuindo fontes privilegiadas, chegam-nos rumores de ofertas a fazer aquando da inauguração, abrindo em breve as inscrições segundo regras a divulgar.

Quase prontas para entrega aos felizardos...adultos e crianças. Estejam atentos

Para já, correspondendo ao entusiasmo pela mini-ciclovia, dizem-nos que serão oferecidas bicicletas aos primeiros 50 inscritos, contemplando 30 adultos e 20 crianças.

Segundo especialista em marketing, também não admiraria uma alargada distribuição de camisolas amarelas, com um ou dois rostos azuis estampados para memória futura.

Será o prenúncio de uma escalada de obras até à eleições de 2017?

Pelo menos, por hoje, temos novidades...