segunda-feira, 12 de outubro de 2015

SINTRA E O GABINETE DA UNESCO

Em nome dos interesses de Sintra, doravante só referiremos Gabinete da Unesco, a entidade constituída a pretexto de Património Mundial e Paisagem Cultural de Sintra.

Fazemo-lo ao defender a independência do Gabinete face à parceria dinamizadora, não emparedado entre arcaicos poderes ou influências, porque Sintra é só uma.

Finalmente há um Gabinete da Unesco onde se poderão reavivar esperanças.

Unesco deve exigir soluções

Os anos passam e as denúncias e alertas feitos à Câmara Municipal de Sintra pouco ou nenhuma satisfação vão tendo. A indiferença espelha-se em pleno Centro Histórico.



Duas fotos da Rua dos Arcos em pleno Centro Histórico (há anos denunciado)

Estrutura denunciada em 19.12.2014 sem solução por parte da Câmara

São problemas a resolver pela parceira Câmara, cuja urgência a Unesco deve exigir. Se assim não fosse, para que serviria a figura meramente consultiva da Unesco?

A outra parceira - Parques de Sintra -  instalou parques de estacionamento automóvel entre arvoredos numa área protegida. A Unesco só pode exigir que acabem. Ouvida?




Por outro lado, qual o campo de actuação da ARU? Actuará ou ficará à margem de eventuais obras que possam ser feitas no interior de Palácios ou seus logradouros?

Ou a Unesco será meramente informada sem se pronunciar ou impedir?

Correríamos o risco de se esbarrar em trilemas processuais se a Gabinete da Unesco se confinasse a uma entidade de que outras duas se pudessem aproveitar.

Se o Gabinete da Unesco funcionasse como se anunciou...rapidamente teria as suas costas cheias de macacos, e tudo se mantendo na mesma...em prol dos constituintes.

A forma ligeira de sacudir água do capote

O Gabinete da Unesco, parece que exigência antiga da Organização, não poderá ficar sujeito às entidades que, talvez não felizes como fazem transparecer, o criaram.

São muitas as preocupações de quem vive a realidade sintrense e da nossa Serra sem sofismas, pelo que o Gabinete da Unesco terá um papel relevante no nosso futuro.

Tal como referíamos no início, só um Gabinete da Unesco, virado com todo o empenho para a análise independente do que se tem e está a passar, interessará a Sintra.

Não poderá ser uma mera e dependente instituição para onde sejam encaminhadas as águas que se queiram sacudir do capote.

Curiosamente, o Gabinete da Unesco foi instalado num local onde as situações problemáticas entram pelos olhos dentro, quase ofuscando.

De lá, até se pode ver o monstruoso painel que embeleza o local há vários anos.


Em plena zona de Património Mundial. Assim há anos.
  
Terá sido por acaso?


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