quarta-feira, 22 de julho de 2015

SINTRA: PENA E A ANARQUIA NOS ACESSOS À SERRA...

O recente incêndio no Parque Natural Sintra Cascais, que foi alastrando perto de Murches, constituiu um importante aviso para os perigos que podem suceder na nossa Serra. Pelo que se vê não haverá um plano de evacuação devidamente definido.


A imagem acima, tirada na semana passada, comprova a anarquia militante e cúmplice, entre todas as autoridades que, certamente, olham para o lado como é habitual.

Quatro (4) autocarros de grande turismo arrumados noutros tantos espaços; duas (2) filas de viaturas estacionadas lado a lado; um autocarro aguardando poder passar.


O desrespeito completa-se com a Cultura de visão da receita, do dinheiro que enche cofres sem abrir portas à Cultura. O problema é fora de muros...as mãos ficam limpas.


Mais abaixo, sem que possam ser sacudidas responsabilidades, automobilistas disputam um lugar, orientados por pessoa ostentando um colete com o logótipo da empresa.

Assim se acolhem visitantes, muitos leram belos textos promocionais a que a realidade das estruturas não corresponde, envergonhando...quem ainda é capaz de ter vergonha.

Um caso com contornos de CUMPLICIDADE COLECTIVA pela anarquia instituída.

Quem responderá pelo que possa suceder?

Como não podemos esperar que a protecção divina substitua a dos homens nas suas responsabilidades, aqui fica a acusação a todos aqueles que, por incúria e incompetência permitem que milhares de pessoas e bens corram riscos imensuráveis.

Qual o papel da UNESCO, ou indiferença, perante tudo isto? 

E falam sobre Sintra, babam-se com Sintra, exibem-se com Sintra, sem o sentido da responsabilidade que se lhe devia associar. Extremamente preocupante. 

De uma vez por todas acabe-se com o acesso livre e anárquico pela Serra acima, a que se segue o estacionamento sem regras, sem respeito, sem controlo.

Para quando o controlo rigoroso do tipo de viaturas que podem aceder à Serra, incluindo o controlo electrónico de lugares vagos em locais cuja segurança seja garantida? 

Há responsabilidades colectivas que não podem ser alijadas, precisando de ser claramente definidas para que um dia não se apontem a uns e outros. 

A Serra de Sintra, sendo de todos nós, não pode estar a ser assim gerida.

Sintra não merece tamanho desprestígio.




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