domingo, 7 de junho de 2015

SINTRA: FLORES NO CRUZEIRO DE SANTA EUFÉMIA

Em Santa Eufémia é sempre maravilhosa a paisagem que podemos ter (*).

Cruzeiro de grandes dimensões que domina a paisagem

No entanto, hoje julgamos ser de prestar uma homenagem. Junto ao Cruzeiro, pessoa anónima coloca frequentemente flores, gesto muito nobre que deve ser destacado.




Quem coloca estas flores fá-lo tão discretamente, tão longe de se mostrar, que vemos flores viçosas sem nos apercebermos de alguém por perto.

São pessoas assim que merecem a nossa admiração e, quem quer que seja, receba o meu agradecimento pelo gesto e pelo exemplo. Pela forma tão discreta como procede.

Que bela missão desempenha esta Pessoa, com P grande.

Obrigado.



(*) - Excepto ver o Palácio Nacional da Pena, praticamente tapado por um enorme eucalipto que vai crescendo e o tapa cada vez mais. Há anos que tem havido pedidos para o corte de ramagens (pelo menos). Promessa de sim. Nada feito nesse sentido.

1 comentário:

António Bento disse...

A propósito e aproveitando o que aqui é dito pela omissão da vista deslumbrante para o Palácio da Pena, tapado por um velho eucalipto que em nada tem a ver com o arvoredo da nossa Serra, ao que parece desconhecer-se quem deveria de ter o cuidado ou a responsabilidade de fazer eliminar esta situação. Ainda hoje por mais incrível que pareça, continuamos privados desse privilégio da natureza, por relaxamento e falta de vontade de resolver esta pequena anomalia. Sintra é fértil e já nos habituou a este tipo de negligência.
No dia 1 de Maio de 2014, por altura da célebre sardinhada em que estiveram presentes algumas individualidades que poderiam, se quisessem e tivessem vontade para resolver o problema. Eu, um simples munícipe, desconhecido mas não anónimo, (sem qualquer filiação a nenhuma Associação de bota figura) abordei no local vários presentes, explicando e mostrando no local aquilo que estava menos bem, ao que todos concordaram, felizmente. Primeiro falei com o Ricardo Duarte que concordou e ajudou a chegar à fala com o Dr. Lacerda Tavares da Parques de Sintra, ali presente que adiantou logo que a propriedade pertencia à paróquia, mas ajudaria no que fosse possível, a seguir procuramos o Padre Armindo, (também ele amante da fotografia) que disse ir tratar do caso, mesmo assim ainda fui falar com o responsável da União das freguesias Fernando Cunha que disse ser facílimo resolver o problema. Com tudo isto podemos perceber logo como tudo por aqui é tão fácil. Agora, na melhor das situações iremos ouvir de um iluminado qualquer, fazer sair um Coelho da Cartola, pura magia daqueles artistas já habituais, que a esfregar as mãos no peito logo dizem que; após muito trabalho lá conseguiu resolver esta situação. No mínimo degradante.