quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

LISBOA: LIVRARIA SÁ DA COSTA REABRIU...ALFARRABISTA

De regresso a casa, um forte desejo levou-me esta manhã a Lisboa e, rapidamente, cheguei à tão antiga Casa Chinesa, ali na Rua do Ouro. A D. Arminda, sorrindo, sem me deixar respirar, atacou: -"As pataniscas estão muito boas".

Numa breve curiosidade visual, lá estavam as provocantes variedades, fixando-se os olhos nos irresistíveis pastéis de bacalhau (com o dito...) para mim únicos em Lisboa.

É uma obrigação mostrar estas especialidades à hora do jantar

Como tradição, sempre que vou a Lisboa entro na belíssima Igreja dos Mártires, lembrando o tempo em que, do meu local de trabalho, bastava atravessar a Rua Garrett.

Depois, subi um pouco a Rua Garrett e fiquei deslumbrado.

A alegria da Livraria Sá da Costa ter as portas abertas

Uns passos acima, quando a curiosidade se confrontou com as portas abertas da Sá da Costa, foi com emoção que vi de novo livros à venda, e outras peças antigas.

A Sá da Costa, um local histórico de Lisboa

Sá da Costa, uma nova vida como alfarrabista

Primeiro fica-se espantado com a quantidade e variedade de livros antigos:



Depois, vemos as fotografias, umas tiradas em lojas, outras de fotógrafos ambulantes (dizíamos olha o passarinho...), de pessoas do século passado, tão variadas.

Muitas mensagens escritas nas fotos, sentimentos expressos por pessoas, locais onde estiveram, dedicatórias tão diversas. Imaginei quantos amores ali expostos.

Neste baú de memórias, sente-se o que estas fotos terão representado para quem as guardou

Confesso que, pelo sim e pelo não, passei por muitas delas à procura de rostos conhecidos, apesar de não ser fácil fazer identificações. Talvez as mensagens...

Fica aqui um desafio à curiosidade colectiva, visitem a Sá da Costa nos próximos dias...antes que as fotos acabem...e não esqueçam os livros. 

Foi um bom dia, pela reabertura da Sá da Costa e por termos mais história.





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