quinta-feira, 27 de novembro de 2014

SINTRA E A CONSERVAÇÃO DE ÁRVORES HISTÓRICAS

Em complemento do artigo do passado dia 24, relacionado com as responsabilidades decorrente da má conservação de árvores, é interessante referir os cuidados dispensados a árvores noutras paragens...também Património da Unesco. 

Em Agrigento, cidade que não exibe presunções tolas, algumas árvores estão no caminho dos visitantes, como esta oliveira com mais de 500 anos...

Oliveira perfeitamente enquadrada e respeitada

Junto à árvore, um painel com a sua história

Em Ragusa (outro Património Mundial da Unesco), entre outras árvores, encontramos esta ficus que, depois de merecer tratamento e expurgo, guarda as cicatrizes ao mesmo tempo que se mostra saudável, à noite iluminada para se poder apreciar a sua beleza:

Eliminada a doença, ficaram as cicatrizes

A própria árvore se defendeu, depois de tratada


Será que, por cá, vivemos cativados pelo umbigo, sem que existam planos para salvar, enquanto é tempo, tantas e tão belas árvores pelas quais passamos todos os dias?

Olhamos e não vemos...ou vemos e fingimos que não olhamos. Andamos à roda, receosos de fazer o que se deve, porque há quem queira o que não se deve.

Para que as próximas gerações, ainda tenham...com que se orgulhar.

As medidas adequadas devem ser tomadas sempre.


segunda-feira, 24 de novembro de 2014

SINTRA: QUEM ASSUMIRÁ AS RESPONSABILIDADES?

Antes da abordagem do problema de hoje, vamos mostrar algumas belezas de Sintra, para que os visitantes possam programar belos momentos no nosso concelho. 

Serra e Castelo dos Mouros visto das Murtas

Depois das Escadinha do Visconde de Ouguela

Mas o convite não pode ocultar o estado de duas árvores no Centro Histórico, levando a perguntar: - Quem responderá pelos eventuais riscos, em caso de queda? 

Árvore de elevado porte assim apoiada...útil para guardar lixo...um ferro cravado para agarrar o quê?

Interior superior da mesma árvore

O "túnel" onde deveria estar a sustentação da árvore

Saída do "Túnel" mais acima

Esta a segunda árvore a 10 metros da primeira

Obviamente que, para quem não é técnico - ainda bem e em Sintra há tantos -  o alerta para os perigos da queda de uma ou das duas árvores poderá ser um disparate.

Perante o apodrecimento e aumento do peso da copa, não existirão formas de reforçar a sustentação ou reduzir o peso dos enormes troncos que as árvores exibem?

É que, nestas coisas, é bem melhor prevenir do que correr riscos.

Espera-se que a garantia de segurança das árvores seja devidamente confirmada, eliminando-se a possibilidade de um acidente de razoáveis proporções.

Fica o alerta, defensores e responsáveis devem definir o que compete às partes.

Antes que seja tarde.






sexta-feira, 21 de novembro de 2014

SINTRA: NATAL, PORTA ABERTA À PEQUENA ECONOMIA

Depois de tanto ouvirmos falar em Desenvolvimento, Economia e novos Postos de Trabalho,  talvez o Natal justificasse medidas de apoio ao pequeno comércio.

Com a sorte de um clima mais ameno que por essa Europa fora, vivemos encapsulados nos padrões que meia dúzia controlam e, desenvolvimento, é mania lá de fora.

Há dias, na Discussão de um Plano que ajudaria um grupo económico a acabar com o comércio local - nem uma só voz de comerciantes ou sua Associação ouvimos.

A velha história do cão a que o rabo foge quando o vai morder. Lojas fechando cedo porque "não há clientes"...e clientes a não irem às lojas, "porque fecham muito cedo".

Assim, as famílias são empurradas para compras nos Grandes Centros, acabando por nem dar por falta de convívios, do usufruto dos bens culturais, de tempos de lazer.

A vida e o lazer passaram a sacrificar-se entre montras do um qualquer shopping.

Uma vergonha que tal tenha sido feito à grande maioria das famílias portuguesas.

Mercados de Natal, a Economia com Planeamento

Os Mercados de Natal são, nas principais economias europeias, a maior manifestação de convívio e alegria nas ruas e praças, comércio diversificado de pequenas coisas.

Montá-los dá trabalho. Exige Planeamento porque, ao momento, só por cá.

Na semana passada, em Munique, às 8 horas da manhã uma grua levantava e colocava à porta da Rathaus (Câmara Municipal) um pinheiro com cerca de 12 metros de altura.

No dia seguinte, cerca de 40 stands começaram a ser instalados, pelo que - entre as 10 horas de 27 deste mês e as 14 horas de 24 de Dezembro - serão Mercado de Natal.

Dignificando-os institucionalmente, o Burgomestre Dieter Reiter fará a inauguração dos Mercados de Natal no dia 27 deste mês, também recebendo os visitantes.  


Os stands que se irão encher de mercadorias. Teste de luzes na árvore

Por toda a parte há stands: Marienplatz, pátios da Rathaus e da Residenz, Virtualmarket e outros. O preço do Glühwein inclui a caneca...que pode ficar como recordação.



Nas ruas, o cheiro das amêndoas a torrar...adormece-nos. Espetadas de chocolate.

Todos os dias, entre as 17,30 e as 18 horas, na varanda da Rathaus actuam grupos de cordas, cantores individuais e coros, criando um ambiente propício ao Natal.  

Movimentam-se milhões de euros, reforça-se a situação económica dos comerciantes.

O Planeamento atempado é uma virtude de que se colhem bons resultados.

Árvore de Natal, tradição que se deve a D. Fernando II

Foi D. Fernando II que trouxe para Portugal a tradição da árvore de Natal, tão bela na Baviera. Ele mesmo, com as vestes apropriadas, carregava sacos com brinquedos para distribuir às crianças, fomentando o convívio mais íntimo dentro das famílias.

Uma exigência dos nossos dias

Há longos meses, tivemos a ousadia de sugerir que em vários locais de Sintra se fizessem mercados deste género, diversificados, mas com um objectivo comum: a venda de produtos, possibilidades de convívio, uns petiscos, doces, alegria.

Imaginava-se a pedonal da Heliodoro Salgado, junto ao Museu, Volta do Duche, Largo do Palácio, com estruturas adequadas, iluminações, música e milhares de pessoas comprando ou consumindo, convivendo num território que é seu.

O "Eléctrico do Pai Natal" com crianças rindo a dizer adeus a quem com elas cruze. 

Que belo seria vermos artistas nossos actuando na varanda da Câmara Municipal. 

Obrigava a trabalhos de Divulgação, Marketing, Comunicação. Mobilização.

Terá sido pensado, terão surgido dificuldades, talvez para o ano...será bom.

Claro que por cá, que vivemos bem, estas questões talvez nem se coloquem. Haverá quem conteste as iniciativas face à nobreza do espaço que Byron pode ter pisado.

Ao recusar-se o fatalismo da Dinâmica sem Vocação, talvez se deva esperar que estas falhas não correspondam, no género, a exemplos vocacionais.

O Natal será sempre onde os homens forem capazes de o fazer.


quarta-feira, 19 de novembro de 2014

SINTRA: PRESIDÊNCIAS ABERTAS? SIM, SEM PERSIANAS...

Interessa quem programa Presidências-Abertas. Tal como quem escolhe comitivas e verifica se há intrometidos ou não. A quem o privilégio das novidades. Até o nome confunde. "Visitas para Inventariar Problemas" (VIPs) talvez fosse mais profícuo...

No passado dia 7, em Presidência Aberta Camarária, o Presidente foi levado a visitar uma área restrita (talvez 1/3) da União de Freguesias de Sintra (a tal UFSSMSMSMSPP), ficando muito longe dos outros 2/3. Será fácil entender as razões.

Imaginemos a Comitiva Institucional em êxtase perante a fonte da Heliodoro Salgado sem água, mas jorrando opiniões deslumbrantes numa exibição monumental.

Como resultado, não se exclui que, ao ser servido o almoço no Curral dos Caprinos, a primeira garfada tenha sido a medo, não saltasse mais algum segredo sintrense.

Tal como a história das sereias que, com seu canto, iludiam os marinheiros, admite-se que em Presidências Abertas surjam cantos previamente ensaiados para influenciar.

Uma segunda visita devidamente programada

Nestas acções institucionais a programação tem a sua estrutura responsável, alheia a outros objectivos pelo que, os excessos, são facilmente identificados.

Fora da estrutura, para evitar generosas mas justificadas risotas públicas, não seremos cicerones, nem indicaremos a posição do Sol. Sugere-se e aguardam-se acções: 

Certamente o Presidente da Câmara gostará de saber quanto custou à Edilidade a "Solução" da entrada na Abrunheira, apoiada pelo antigo presidente da Junta de S. Pedro e, agora, autarca na UFS. Terá sido uma razão para não constar do Roteiro?


Carro estacionado, obrigando a ultrapassagem sobre a passadeira e traço contínuo

Por questões de tempo, desta vez, a Comitiva apenas irá apreciar na Abrunheira um buraco no pavimento que muita gente pensa ser uma ruína arqueológica da freguesia e não desleixo e abandono, em plena Rua da Escola:

Graças ao subtil furo, a água esvai-se, evitando um grave acidente em dias de chuva

Ainda não é altura de se almoçar no Trilho. A Comitiva segue pela EN 249-4, desvia-se 2 vezes à direita (salvo seja) e entre nas Ruas do Casal Novo e depois do Carrascal:

Rua do Casal Novo, onde se podem recordar as estradas africanas

Rua do Carrascal: O colorido de carros e sucatas, com reflexos no meio ambiente

Em Manique, veja-se uma Avenida (do Brasil) com 120 metros interrompidos. Tomando um café reparador, pergunte-se aos residentes como, que tempo e quanto custa chegar perto da Sede da Freguesia, onde as elites se mostram e palavreiam.

Só acessível através de Cascais, a visita ao Barrunchal ficará para depois.

Na Avenida Pedro Álvares Cabral, está reservada uma surpresa ao Presidente e seus (?) convidados. Os membros da União de Freguesia evidenciarão fortes emoções:

Lixo

Mais lixo 

Ainda mais lixo...à beira da Avenida Pedro Alvares Cabral

Por aqui passam milhares de veículos por dia. Fiscalizações camarárias? Brigadas da Polícia Municipal? GNR? Vedações? Não há notificações ao dono do terreno?

Andou a União de Freguesias de Sintra a mostrar ao Presidente da Câmara coisas tão bonitas e agora esta? A mudança louvada. Os projectos em carteira. O teleférico que tinha poiso pago e a Câmara acabou. É bom insistir...para que volte.

É melhor não continuar, antes voltar para trás

O Presidente da Câmara, nesta altura, já deve ter dificuldades em falar. Talvez pense que o enganaram, coisa que nos dias de hoje não é de excluir...pelo menos.

Regresso pela EN 249-4 e, antes da Rotunda da Condessa D'Edla (toponímia de local desajustada a tão ilustre nome), a Comitiva gostará de fotografar - para memória futura - a bela paisagem da Serra de Sintra, antes que 15 metros de betão a rematem.

Edifícios da antiga SAMSUNG, que justificaram o nome da rua

Na Rotunda a Comitiva optará pela esquerda e seguindo pela Rua República da Coreia (quando mudará de nome?) terão os edifícios abandonados da antiga SAMSUNG, depois do despedimento colectivo dos trabalhadores. 

Em baixo, a comitiva não pode perder um património histórico meio escondido, protegido por pessoas que moram perto. Um dos mais antigos fontanários de Sintra (de 1781) erigido em honra de D. Maria I e seu marido D. Pedro III. 

Sujinha, abandonada, mas tão bela

Aqui chegados, não é fácil admitir que os munícipes suportem com seus impostos e IMI um almoço por alguns imerecido, face à má classificação.

Foram vistos quase os 2/3 que faltavam. Haverá outras corridas, outras viagens.

O Presidente da Câmara não deixará de retirar ilacções.

Ficam as persianas levantadas.


segunda-feira, 17 de novembro de 2014

SINTRA: UM GRANDE PLANO DE PORMENOR...SEM MAQUETA?

Continua em Discussão Pública um dos maiores Planos de Pormenor alguma vez apresentados em Sintra, exigindo pormenores mais relevantes para a ponderação equilibrada do que se pretende numa Área tão nobre para Sintra.

Se fingirmos não ver o mamarracho da antena de telecomunicações, temos a bela vista da serra

Estranhamente, quiçá por alinhamento ou curvatura perante o poder - Poder esse que deveria ser mais ajudado do que adulado - ainda não apareceram os campeões na defesa do Plano de De Gröer, certamente por desinteresse na localização.

Ora, o Senhor De Gröer, mesmo com opiniões ou sugestões de 1949 polémicas - mas tão úteis para amedrontar um ou outro autarca e travar o desenvolvimento em Sintra - também fixou uma Zona Rural de Protecção de Sintra, com seus limites esquemáticos.

E, de tal forma isso ainda hoje é reconhecido, que quem pretenda construir uma moradia na Abrunheira logo lhe fixam as regras a obedecer: - "Apenas com rés-do-chão e primeiro andar, e sótão só para arrumos, sem janelas".

Pelo punho do Sr. Étienne De Gröer, a Área do PPAN está dentro da Zona Rural de Protecção de Sintra

A tentativa de destruir uma bela paisagem

Como foi possível que, nesta paisagem, talvez a pretexto de Desenvolvimento ou Postos de trabalho, tenha seguido para Discussão Pública, a construção de 1 edifício com 15 metros, 2 com 12 m, 16 com 9 m, 5 com 7 m e outros, misturando-lhe Habitação? 

Nestas coisa, com património cultural, ambiental e paisagístico a proteger, existirá sempre um mínimo de precaução dos decisores - sob risco de ficarem na história má da cidadania - perante as funestas propostas de meros prestadores de serviços a outrem.

O Plano (PPAN), arrastou-se no tempo por mais de uma década exactamente porque ao chegar o momento da decisão...faltou tinta na caneta de quem o subscreveria.

haverá alguma maqueta do Plano para apreciação?

Até esta data ainda não surgiram quaisquer apoios à Discussão que referissem a disponibilidade de uma Maqueta da Área com as respectivas implantações.

A confirmar-se a sua não existência, estamos perante uma situação pouco habitual, se tivermos em atenção que outros projectos bem mais pequenos a elaboraram. Nela poderiam ser retidas, com mais acuidade, as implicações decorrentes.

Se existe, então que seja anunciada para que se tenha uma ainda maior visão da anormalidade deste PPAN pouco respeitador de uma série de pormenores que deveriam ser tidos em conta pelos responsáveis que o apresentam em primeira linha.

Plano programado para aprovação em Dezembro?

A história dos últimos anos, quando chega o mês de Dezembro, tem apresentado algumas preocupações sobre matéria sujeita a aprovação. A Abrunheira não foge a essas coisas.

Antes que seja tarde, talvez fosse bem avisado que o Presidente da Câmara chame a si o Plano de Pormenor da Abrunheira Norte (PPAN) para a reapreciação que parece ser exigível e posterior adequação aos interesses amplos dos sintrenses.

São necessárias soluções para aquele terreno com 70 hectares, mas que respondam a carências das populações e interesses dos investidores, e não só para uma das partes.


quinta-feira, 13 de novembro de 2014

SINTRA: PLANO DE PORMENOR A EXIGIR PORMENORES

Ontem, pelas 8,18 horas de Sintra, tive o cuidado de enviar para a Presidência da Câmara um conjunto de apreciações e sugestões relacionadas com um denominado Plano de Pormenor da Abrunheira Norte, que de Abrunheira pouco ou nada tem.

O fraco contributo enviado valeu mais como intenção de não vir a ser apontado como plagiador das opiniões que, à noite, surgiriam numa Assembleia de Freguesia.

Um Plano que é de Sintra e não da Abrunheira

Farei parte de quantos entendem que um Plano para aquele local é indispensável e urgente, mas, tratando-se de uma Área de grande sensibilidade em várias vertentes, deve ser tratada com pinças e não com bisturis ferrugentos que ameacem tétano.

Ao compreender e aceitar que o Presidente da Câmara se sinta entusiasmado com um Plano para o local, é minha convicção que irá recolher mais pormenores que lhe mostrarão a conveniência da sua directa intervenção em nome da imagem de Sintra.

Aliás, não querendo fazer juízo de valores, e muito menos de intenções, é inapropriada a ligação da Abrunheira (Aldeia) a tal projecto, por pouco beneficiar dele.

Usar o nome da Abrunheira só pode fazer parte de uma manobra de diversão...

Uma pílula doirada...mas fora de prazo


O folheto da C.M. de Sintra, distribuído antes da Assembleia, torna enternecedores os "Objectivos do PPAN" e "PROGRAMA DE USOS". Um deles: "Enquadramento paisagístico da Serra de Sintra"...com edifícios de 9 e 15 metros no horizonte!

"Uma clínica com vocação mista para internamentos e ambulatório"! É este o Centro de Saúde de que Sintra precisa? Na Planta consta como privado. "Unidade comercial com oferta de artigos para a casa"! Boa, não é Hipermercado? Manipulação? 

Que justificação haverá para se falar na "Qualificação da Área Urbana de Génese Ilegal" (metendo o nome da Abrunheira no Plano) e depois vedar-se o acesso viária a essa Área pelas estruturas da SONAE, forçando à circulação pelo interior da Aldeia?

Será que os Técnicos Superiores da Câmara, envolvidos no PPAN, desconhecem que o núcleo habitacional da Abrunheira é atravessado diariamente por muitos camiões TIR (chegam a partir telhas nas casas) que se dirigem à Zona desta AUGI?

Não sabem? Que levantamento fizeram? Sabem? Então o que é isto?

Este Plano é susceptível de causar convulsões se não for imediatamente chamado pelo Presidente da Câmara e atribuído a uma equipa técnica imbuída do rigor exigido pela paisagem natural de Sintra e que considere as implicações negativas do Plano.

Porque um Plano desta Natureza tem de ser muito claro a bem de Sintra.

E, sendo de Sintra, não o tentem desviar como sendo da Abrunheira.


sábado, 8 de novembro de 2014

SINTRA: DOMINGO? VENHA ATÉ S. PEDRO...

No próximo Domingo apanhe um pouco de ar fresco e passeie descontraidamente por S. Pedro. Era uma freguesia importante em Sintra, hoje é um bairro, um lugar, pode dizer-se que concentrador de história, mas como freguesia foi vendida por dez réis...

Em S. Pedro há um conjunto de património riquíssimo, sem igual nas freguesias do concelho de Sintra, para natural orgulho da grande maioria dos SaoPedrinos.

Da Igreja da Penha Longa à Capela de S. Lázaro, temos o Palácio Nacional da Pena e o Castelo dos Mouros (ambos gratuitos aos Domingos para residentes em Sintra e pagos pelos outros portugueses (!!!)), o Chalé da Condessa d'Edla e Santa Eufémia. 

Não sendo dia da tradicional feira, se vier de carro pode estacionar na Praça D. Fernando II. Depois, a pé, faça um trajecto pela Calçada José Joaquim Gonçalves que, à direita, tem a Rua Rio da Bica. Prove a água fresca que corre de bicas tão antigas.



Mãe d'Água

Se subir a Santa Eufémia gozará de uma paisagem fantástica com o Cabo Espichel e a Serra da Arrábida no recorte. Um velho eucalipto irá tirar-lhe o acesso visual (mas gratuito) ao Palácio da Pena. Na descida, logo em frente de imponentes ruínas, visite os

A história


Interior da sala de espera dos banhos

A este tempo, o estômago já está dando sinais de vazio. Regresse à Praça e tem várias sugestões para uma boa refeição num ambiente calmo e agradável. 

Vários restaurantes no Picadeiro

Cruzeiro

Antes de partir, aprecie o Cruzeiro, deite um último olhar em volta e não deixe de se sentar, apreciando os belos azulejos do fontanário, construído em 1928 pela "Junta de Freguezia" que já não existe...mas isso é a parte triste de uma outra história.


Votos de que sugestão tenha sido útil e ajudado a desfrutar de um bom Domingo.





quinta-feira, 6 de novembro de 2014

SINTRA: PRESIDÊNCIA ABERTA NA UFSMSMSMSPP

As notícias são umas sobre as outras, acabando por ser difícil geri-las segundo o maior interesse que possam ter para os vários destinatários. 

Amanhã, às 10,30, o Presidente da Câmara fará umas das suas "Presidências Abertas", agora à UFSMSMSMSPP, grande sigla para uma Junta de Freguesia com tão parcos resultados na resolução de problemas dentro de 62,27 quilómetros quadrados.

Uma mega freguesia com mais 17 quilómetros de área que todo o concelho de Oeiras, resultante de interesses oponíveis aos das populações e que só com excesso de compreensão poderão ser compreendidos.

Hoje, perante o abandono quase generalizado, resta a convicção de que as três ex-freguesias que lhe deram lugar, estão muito pior do que antes.

Será que o Presidente da Câmara será convidado a visitar a Abrunheira, um dos maiores centros populacionais da freguesia? Será que passará junto à Central da Capa Rota? Será que irá olhar para este buraco no pavimento que tem anos?

Rua da Escola, na Abrunheira

Esperemos, até, que seja conduzido a este "jardim" espontâneo, denotando o pouco empenho para que o espaço público esteja dignificado. Deverá mesmo dizer-se ao Presidente da Câmara que, para isto, não são necessários subsídios.

Entrada da Abrunheira, junto ao Banco

Seria cansativo dar mais alguns exemplos, nomeadamente no Centro Histórico.

De qualquer forma, esperemos que o visitante possa conhecer o lote especialmente destinado ao Quartel da GNR e que, até hoje, não teve a primeira pedra. 


Exibindo, mesmo, um documento sobre a referida construção, datado de 18.09. 2000.


Deixemos para depois o tema do Centro de Saúde, quando muitos residentes nesta zona da Freguesia são inscritos no Centro da Várzea...a 20 quilómetros...

Tudo situações a que a União de Freguesias não consegue dar respostas.

E, no final, não deixem de obsequiar o Presidente da Câmara com umas queijadas...tendo o cuidado de que não façam publicidade a nenhuma marca em especial.

Basta, por agora, este roteiro.


segunda-feira, 3 de novembro de 2014

SINTRA: PARA A HISTÓRIA DO HOTEL NETTO...


Quando a Câmara Municipal de Sintra manifestou a sua opção pela compra das ruínas do Hotel Netto, surgiram vozes, nitidamente a criticar tal decisão, justificando um breve artigo neste blogue, como poderá ser lido ao clicar aqui.

O estranho posicionamento, adverso à decisão municipal, depressa esmoreceu e passou ao esquecimento. As palmas serranas resguardaram-se no silêncio.

O negócio foi lembrado na Sessão de Câmara do passado dia 30 de Setembro, quando o Presidente prestou informações úteis à meditação de personalidades do burgo:

Disse o Presidente da Câmara: "Veio a saber que quando o Parque Monte da Lua queria comprar o Hotel Neto o hotel era do Parque Monte da Lua mas a candidatura ao JESSICA (*) era da Câmara porque só as Câmaras se podem candidatar ao JESSICA. Quer dizer que a Câmara era responsável mas a propriedade era do Parque Monte da Lua. Se isso tivesse ido para a frente era um problema gravíssimo como se vai ver. A Câmara retomou o acordo com o JESSICA mas quando veio o protocolo para assinaturas, os bons serviços da Sra. Vereadora Piedade Mendes vieram dizer que afinal a taxa não era de 1,7. A taxa é de 2,48."

Não valerá a pena dizer mais perante esclarecimentos tão claros. 

Ao sabermos (agora) da realidade, notamos que em seu tempo não surgiram prévias informações privilegiadas que teriam sido tão úteis aos historiadores.


Ruínas do Hotel Netto, com a Serra ao fundo. Quando acabará esta imagem? 

Decorridos alguns meses, nada mais se veio a saber sobre a concretização ou não da compra das ruínas do Hotel Netto e custos com a mesma relacionados.

Por outro lado, as ruínas do Hotel Netto têm um proprietário privado, pelo que à Câmara deveria incumbir a respectiva citação para as obras de recuperação exigíveis. 

Claro que a Câmara também tem telhados de vidro pelas recuperações que não faz no Centro Histórico, um mau exemplo que se tem arrastado ao longo de muitos anos.  

Sendo certo que estas imagens devem acabar, também é indispensável saber-se o reflexo financeiro nos munícipes com estimativa da rentabilidade e destino do bem.




(*) JESSICA: Apoio Europeu Conjunto ao Investimento Sustentável em Zonas Urbanas