sábado, 18 de maio de 2013

COLÉGIO MANUEL BERNARDES, A COMUNHÃO HÁ 63 ANOS

DIA DA COMUNHÃO SOLENE DOS ALUNOS...

Recordo, como se fosse hoje, as emoções que sentimos naquele Dia 18 de Maio de 1950 e todo o entusiasmo com que na aula nos preparámos.

A quinta dos Azulejos, no Paço do Lumiar, estava repleta de pais, familiares e amigos dos alunos. Era a nossa Festa, a grande Festa da Comunhão Solene.

Na Rua do Lumiar, um alfaiate tinha exigido a minha presença por diversas vezes, para que o fato, feito de encomenda, estivesse adequado ao solene acto.

Elegantemente vestido, fato, calças à golf, camisa e gravata


Uns dias antes, o Padre Augusto Gomes Pinheiro, fundador e director do Colégio, homem de grande autoridade e respeito, exigia que todos soubéssemos as orações, para que o acto fosse dignificado e nos sentíssemos cumpridores de uma missão.

Foi meu Padrinho o Padre Albertino Robles Monteiro Barroso, também professor e adjunto do director, que nesses dias andava atarefadíssimo.

A festa foi de arromba. O grande banquete no ginásio oferecia as mais variadas iguarias, quase todas elas novidade para mim, desde salgados a doces, comida especialmente confeccionada pelos cozinheiros e pasteleiros do Colégio.

Desse dia guardo, com todo o carinho, o cartão da minha querida professora Alice, carinhosamente tratado por nós como a "menina Alicinha", que abaixo reproduzo:


  


Que melhor prenda poderia esperar uma criança com 11 anos, oferecida pela professora que, para nós, era a fonte de admiração e respeito?

Passados 63 anos, saúdo a memória da Professora, mulher que só se dedicou aos seus alunos e à mãe, com ela residente no Largo do Paço.

Tenho para com o Colégio Manuel Bernardes uma grande dívida de gratidão, que não poderia deixar de manifestar nem acabará.

Com saudade, envio uma saudação ao Colégio que foi e continua a ser um marco determinante no ensino.

E um abraço a quantos partilharam comigo a sua amizade.






Sem comentários: