sábado, 17 de novembro de 2012

SINTRA: “CASINO”, A PALAVRA QUE FALTA

Para quando a palavra certa, no lugar certo?

“Cada um puxa da bolacha que quer comer”, Viktor Gourmet

Talvez pela idade, perdi o gosto pela degustação e exaltação de doces banais.

Mesmo assim, acho positivo que o “Casino de Sintra” tenha recuperado o nome original, embora nunca lá tenham existido salas de jogo. A alteração satisfez memórias e recordações nobres. Foi um doce…

A mudança, pelo que se sabe, foi apenas no nome, mantendo-se salas e salões, continuando a ter capacidades óptimas para eventos culturais.

Não possuindo informações privilegiadas sobre a utilização futura, apenas conheço alusões a uma possível dinâmica cultural nas instalações do “Casino”. É altura de se perguntar porque tal não foi realizado antes. O empecilho seria o nome?
 
Não só não exibe o nome CASINO como o cartaz exibe: Museu de Arte Moderna Sintra
 
O nome que falta

A denominação de “Casino de Sintra” originou naturais entusiasmos, embora – ao que se sabe – não tenha sido feito o alerta para que o nome voltasse à frontaria do primeiro piso, como existia desde a construção. Terá sido uma lamentável distracção?

Ora, da primeira proposta (24 de Outubro) à aprovação em 5 de Novembro e até hoje, decorreu tempo suficiente para que o Executivo da Câmara de Sintra e seus eventuais conselheiros acautelassem a imediata recolocação da palavra CASINO.

Provavelmente, da história, o que mais faltava – e continua a faltar – é a palavra.

Sendo quase garantida a espontânea vontade de quem propôs a alteração do nome, por certo após complexos estudos, consultas e recolhas, a decisão tomada ao fim de 11 anos de poder deveria refazer melhor a história e o espírito sintrense. 

Em tese, os pormenores não ilustram tanto o entusiasmo dos patronos da mudança de designação, nem suportam palavras de sublimados reconhecimentos.

Foi um acto. Uma decisão. E pronto…
 
 
 

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