quinta-feira, 11 de outubro de 2012

SINTRA: CANDEEIRO NEGRO ADENSA MISTÉRIOS...


Em 6 de Julho deste ano mostrámos o misterioso candeeiro que, estilizado para espião, teria o equipamento sob a lanterna mais alta, tapado com meia cereja luzidia.

De supetão, num espaço público junto à Câmara, a desenquadrada peça deixou muita gente atónita. Logo alguém propalou virtudes, entre o alertar das autoridades e difusões  musicais...com muita música, talvez até de sereias flautistas.

Talvez por pudor, apuseram sobre os botões uma cinta também negra, castrando o candeeiro dessas outras virtudes...

Passaram mais de três meses e lá continua o candeeiro cintado, fazendo aumentar os mistérios pela sua colocação, esperando-se que tenha a remoção como destino.

Quem suportou os custos da energia consumida?

Com o contador de energia eléctrica instalado num estabelecimento de restauração contíguo, admite-se que não foi a Câmara Municipal  a entidade contratante.  

No entanto, se o foi, a que titulo pagará a respectiva factura de energia?

Quem é o legítimo dono do candeeiro?

Segundo uma "fonte do gabinete de comunicação da Câmara" ao Tudo sobre Sintra (10 de Julho de 2012)  o "poste foi oferecido por uma empresa do concelho".

Excluída uma onerosa compra - face ao dito pelo "gabinete de comunicação da Câmara" - o candeeiro não deixou de ser instalado no espaço público.

Sucede que a oferta teria de ser aceite pelo Executivo Camarário, mas em mais de três (3) meses, com seis (6) Sessões Camarárias realizadas,  de nenhuma surge a informação de ter sido deliberado aceitar a oferta. Que se passa, então?

Quem autorizou a instalação? Quem é o legítimo dono do candeeiro?

Quem responde pelos danos que o candeeiro possa causar a terceiros?

A situação é preocupante e a Câmara deve esclarecer os contornos desta confusa colocação, antes que algo menos agradável possa ocorrer.

Na eventualidade de algo, com origem no candeeiro e suas instalações (física e eléctrica), causar danos patrimoniais e corporais a terceiros,  a quem se devem atribuir as  responsabilidades civis daí decorrentes?

À Câmara Municipal? Ao dono efectivo do bem? Ou a ambos solidariamente?

Em tese, a gestão do território não pode andar ao sabor destas coisas, pelo que temos a maior ansiedade por o assunto ser rapidamente esclarecido e resolvido.

Obviamente que o Senhor Presidente da Câmara estará atento.

Até quando?


 

2 comentários:

António disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
António disse...

António disse...

Por aquilo que percebemos,este candeeiro vive na clandestinidade, até quando?