quinta-feira, 17 de novembro de 2011

COMO CHEGÁMOS A ESTA SITUAÇÃO?

COM PROMISCUIDADE NA POLÍTICA

Quando os funcionários dos prestamistas, no caso conhecidos por TROIKA, aparecem, novos dados justificam sérias preocupações pelo que se avizinha.

Face ao regabofe interno, sem solução, era imperativa a intervenção externa.

Na última visita surgiu uma dúvida: - As opiniões expressas nas conferências de imprensa, não farão parte de uma encenação combinada nos gabinetes visitados?

É que os tais missionários de banqueiros lançam lebres (o tal mamífero roedor muito maior que o coelho) que servem intuitos governamentais, como o caso da redução dos salários nas empresas privadas. E os media agarraram logo…

Ao mesmo tempo, apesar de parangonas com avaliação positiva, apertaram o governo com medidas ainda não tomadas, como é o caso das autarquias.

E ninguém fala dos culpados, que caladinhos se escondem em boas tocas à espera que ninguém se lembre deles. O governo colabora, não exigindo responsabilidades.

Quase remetidos a profissões de fé, os que deveriam ser julgados pelos actos praticados e que nos endividaram, só aqui ou ali surgem em jogadas publicitárias.

Vendilhões, como lhes está no sangue, não conseguem estar muito tempo sem protagonismo, pelo que qualquer coisinha lhes serve para se pavonearem, mesmo que de forma subliminar. Não falam, porém, das dívidas que criaram.

Com postura cândida, os responsáveis pela tragédia quase sugerem que a desgraça caiu do céu e, por uma razão estranha, acertou neste pedaço tão pequeno da Europa.

Maus samaritanos, usaram o humanismo de subsidiar na mira dos votos de agradecimento. Em vez de incentivarem o aumento de postos de trabalho – o que seria doloroso para subsidiodependentes – optaram por distribuir dinheiro, dar casas e outras coisas sempre com as mais nobres intenções e pretextos.

Graças a estas políticas, há gerações com avós que nunca trabalharam, filhos que se ajustaram à vida fácil e netos que, pelo exemplo, adquiriram o direito de não trabalhar.

Chegámos à miséria, com postos de trabalho recusados para se viver de subsídios, enquanto que quem trabalha e produz é estrangulado com impostos, cortes de salário e penalizações, suportando os outros, entre eles os viciados da política.

Ou temos capacidade para ajudar ao aparecimento de novos políticos – sem vícios, com princípios efectivos de moral cívica – ou a nossa vida colectiva está irremediavelmente comprometida.

Em cada dia virão roubar mais um bocadinho, até ao limite do suporte familiar.

E quando houver o estoiro, tudo acabará por se complicar para os culpados.


3 comentários:

Anónimo disse...

Eu ainda não percebi porque só os funcionários públicos ,tem de pagar aquilo que todos gastaram a mais, a lei que o governo aplica aos funcionários na forma de irs extraordinário , terá que aplicar a todos os outros trabalhadores, (na minha ignorância ), talvez no ano de 20i2, só tirassem aos funcionários um mês de subsidio e não os dois, no caso de serem os dois funcionários ficam sem nada,se um da privada e outro funcionário e mal não é tão grave , e se são os dois do privado, tem direito a tudo , onde está a democracia deste País.(UNS FILHOS OUTROS ENTIADOS)

Fernando Castelo disse...

Peço desculpa por só hoje ter publicado os comentários. Tenho estado fora do país e nem sempre é fácil aceder à net.

Anónimo disse...

Sinto-me a viver na terra do nunca, a terra do Peter Pan, onde as crianças não crescem.

Onde nada muda nem vai mudar.

Só mudaria um dia quando alguém com eles no sitio criasse condições para que os politicos com erros de gestão que tenham prejudicado o património do estado passassem a ser julgados criminalmente e civilmente pelo seus actos.

Determinado politico que desempenhou funções ao serviço do estado (por exemplo numa camara)e que utilizou mal esse dinheiro , que é de todos, julgava-se , e obrigavasse a devolver dinheiro ao estado que havia recebido enquanto teve a desempenhar as suas funções.

Mas continuamos a viver num pais que é à fartazana e nada acontece.

Estamos é preocupados com a nossa Selecção.

Se calhar temos o que merecemos.

Victor Baltazar